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06mar2018
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Review by The Music do Show Queen + Adam Lambert em Sydney (Austrália) – 21/02
Queen + Adam Lambert – Qudos Bank Arena Ok, vamos tirar o elefante rosa da sala. O Queen nunca mais será o mesmo sem Freddie Mercury. E ninguém, nem mesmo um ex-American Idol será capaz de substituí-lo. Disseram eles ‘será que o Queen (quer dizer metade dele) e o Adam Lambert seriam capazes de fazer um show eletrizante?’
É melhor você acreditar. Ao invés de tocarem os hits óbvios, Queen e Lambert arrasaram com uma playlist recheada de clássicos “Hammer To Fall”, “Tie Your Mother Down” e a mais que aprovada ‘Stone Cold Crazy”. Sendo a cara da banda, Lambert soube exatamente como agir. Ele não tentou ser o Mercury (ele até demorou para afirmar que ninguém deveria se preocupar em tentar), porém todas as suas posturas e todo figurino flamejante era uma clara homenagem ao já falecido e grande vocalista da banda. Lambert brilhou através do desfile de sucessos – ele trouxe o capricho para “Bicycle Race”, foi Elvis reencarnado em “Crazy Little Thing Called Love”, bateu todas as bombásticas notas em “I Want It All” e soou soberbo em “Who Wants To Live Forever”.
Mas apesar das performances serem comandadas por Lambert, os momentos tocantes do show foram os que ele não estava. Roger Taylor cantando “A Kind Of Magic” foi divertidíssimo e o tributo acústico que Brian May fez para Mercury em “Love Of My Life” (no qual ele também cantou) foi um momento incrível. E falando de May, ele não perdeu a batida. Ele foi perfeito nos momentos pop, mas não deixou de entregar poderosos riffs que nos fez lembrar quem era o melhor companheiro foi Tony Iommi (fato engraçado: May tocou no LP do Black Sabbath “Headless Cross”). No início do fim com o previsível e maravilhoso “Bohemian Rhapsody” seguida por “We Will Rock You”/”We Are The Champions”.
Do criativo palco, através do estonteante show de lasers e a banda floresceu como uma máquina bem cuidada, nada menos que uma permissão para se divertir. Claro, pode ter havido algumas falhas nos solos de guitarra e na bateria e ficou incerto porque foi necessário um cover da Pink, mas isso é o de menos. Sem dúvidas Mercury olhava lá de cima cheio de orgulho do que os seus velhos companheiros de banda estavam fazendo.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Tici Bezerra
Fonte: The Music
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