Review by NZ Herald do Show Queen + Adam Lambert em Auckland (Nova Zelândia) – 17/02

Review ao vivo: Queen e Adam Lambert na Arena Sparkle

Por Tim Roxborogh

Adam Lambert já estava na troca de roupa número sete ou oito do show mais extravagante que já visitou estas fronteiras quando escrevi no meu bloco de anotações, “Por que o Queen não deveria estar tocando ao vivo ainda?” O vocalista da garganta-elástica do século 21 de uma das bandas de maior sucesso do século 20 já estava próximo do final do show de duas horas, na Arena Sparkle lotada, que ele estava absolutamente detonando, e por alguma razão eu ainda me sentia um pouco na defensiva. Como se restassem descrentes para converter. A verdade é que talvez todos os fãs do Queen já estejam venerando no altar da colaboração atualmente nomeada “Queen + Adam Lambert”. Eu com certeza estou.

Sentindo como se eu estivesse argumentando com um fã do Queen que talvez nem exista mais, Queen + Adam Lambert é uma vitória tonal e substancialmente, que provavelmente surpreende o fã mais fervoroso de ambos artistas. Esta é, afinal, uma banda de 48 anos liderada por um finalista do American Idol de 36 anos que nasceu sete anos após a primeira vez que “Bohemian Rhapsody” ficou no topo das paradas. Ele teve seus próprios sucessos e seus próprios álbuns que ficaram no topo das paradas, e há poucas dúvidas de que Lambert é uma estrela por si só. Mas capaz de calçar os Adidas brancos de Freddie Mercury?

Sim. Crucialmente, porque desde que entrou no posto em 2012, Adam Lambert nunca tentou, nem uma vez, ser Freddie Mercury. “Só haverá um deus do rock chamado Freddie Mercury”, ele anunciou sob vivas, e visto que momentos antes ele solicitou aplausos para “as duas lendas do rock & roll com as quais estou dividindo o palco esta noite”, ficou claro para qualquer cético que este é um artista que entende perfeitamente o seu papel.

Ou seja, para honrar as músicas e a banda que as criou. “Banda” sendo uma palavra chave porque Mercury pode ter sido o “jogador mais valioso” do Queen, mas há poucas silhuetas mais reconhecíveis na história da música popular do que aquela do velho guitarrista de 70 anos com os cabelos agora grisalhos Brian May. “Dr. Brian May”, como Lambert o chamou, é o astrofísico com doutorado por trás de sucessos do Queen como “We Will Rock You”, “Fat Botommed Girls” e “I Want It All”.

E então há o baterista original Roger Taylor – do inacreditável falsete em “Bohemian Rhapsody” e escritor do presente aos fãs “A Kind Of Magic” e “Radio GaGa”. Queen sempre foi uma banda. Até o notoriamente recluso e há muito aposentado baixista John Deacon escreveu sucessos como “Another One Bites The Dust” e “You’re My Best Friend”.

Entre todos os efeitos especiais impressionantes de cabeças e mãos de robô gigante, plataformas que se movem, luzes de laser e jatos de gelo seco; entre toda a extravagância das roupas de Lambert e do cabelo de May, Queen + Adam Lambert é uma experiência ao vivo que te faz lembrar a “banda” realmente boa que o Queen foi. Freddie estaria orgulhoso.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Bruna Martins
Fonte: NZ Herald

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One Comment

  1. Perfeito ??

    1

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