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20dez2017
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Review by Metro do Show Queen + Adam Lambert em Londres – 12/12
Queen e Adam Lambert mantém o título de melhor banda ao vivo de todos os tempos, mesmo sem Freddie Mercury Estar lá para a volta pra casa do Queen foi muito especial. Ainda mais porque eu levei meu pai Nigel junto – que viu o Queen pela última vez em um show há 42 anos em Taunton – 1975 quando eles estavam testando sua nova faixa, “Bohemian Rhapsody”. Eles definitivamente não tinham essa notoriedade naquela época, tocaram para uma multidão de apenas 1.500 pessoas.
Passaram 42 anos e os sorrisos estavam lá antes do show ter começado. A maior parte dessa audiência cresceu ouvindo os hinos clássicos do Queen (exceto por um par de gêmeos de nove meses usando protetores auditivos que estavam apenas começando suas jornadas com o Queen). E essa foi uma rara oportunidade de ver a banda exatamente onde eles pertecem: no palco de uma grande arena em sua cidade natal. Queen voltou ao O2 com seu show depois de dois anos, e a magnitude da noite era notada com eles tocando em um palco em forma de guitarra, como só o Queen faria.
“Nós voltamos pra casa”, Brian anuncia para a audiência. “Obrigado por nos receberem de volta”.
Qualquer um que não tenha visto o Queen se apresentando com o Adam Lambert poderia estar um pouco nervoso. Ele poderia fazer justiça a Freddie? Eles não precisam se preocupar, Adam estava cheio da extravagância necessária para se aproximar da presença de palco de Freddie. Com cerca de 10 mudanças de figurinos adornados com todos os brilhos do mundo e uma hora até andando sobre um triciclo cor de rosa. Ele usava óculos escuros em alguns momentos do show e rebolava pelo palco, como se a audiência estivesse ali apenas pra ele. “Eu estou aqui com o terno mas gay que você verá em sua vida”, ele disse em um ponto.
Seus vocais também estavam absolutamente no ponto, com Adam abordando os principais hits do Queen, como “Bohemian Rhapsody” e “Somebody To Love” como se ele tivesse cantado isso por toda sua vida – ele provavelmente cantou.
Comparando os cantores meu pai disse: “o substituto de Freddie levou as músicas bem e foi capaz de acompanhar o talentoso Brian May nas guitarras e Roger Taylor na bateria. Mesma música, cantores diferentes, mas pouco mudou”.
Isso é uma frase de um fã de toda a vida. Em um momento, Lambert falou que ele nunca poderia substituir o ícone: “Eu sei o que muitos estão pensando: Ele não é Freddie, esse cara americano! Só haverá um deus do rock chamado Freddie!” Ele certamente disse a coisa certa. Então esse retorno para casa não é apenas sobre ele – é mais sobre os originais.
Enquanto muitos saudarão a performance de Lambert porque não o viram cantar com o Queen antes, foram os originais Brian May e Roger Taylor que me impressionaram.
Eles recuaram e deixaram Adam tomar a frente na maior parte do tempo, mas também porque o talento deles não precisa ser promovido.
Brian May, 70 anos, subiu no palco completamente sozinho para fazer uma explosão com seu famoso solo de “Brigthon Rock” e manteve a atenção da plateia por cinco minutos.
Mais tarde, Roger Taylor de 68 anos teve seu momento quando ele subiu ao palco não apenas para um solo de bateria, mas um duelo de baterias com outro muito mais jovem. E, claro, ele ganhou.
Claro que a noite não podia acabar sem um tributo a Freddie Mercury, que eles fizeram lindamente quando Brian May tocou um solo acústico de “Love Of My Life”, e Freddie apareceu atrás dele na tela em uma inteligente magia digital que mostrou um vídeo dele cantando ao vivo. Os amigos pareciam tocar juntos e até fizeram uma reverência juntos quando a música acabou.
Cada clássico foi tocado, “It’s King Of Magic”, “Radio Ga Ga”, “Don’t Stop Me Now” e mesmo “Bohemian Rhapsody”, notoriamente difícil de se tocar ao vivo, teve muito mais do que o esperado e do que teve no passado.
Eles terminaram a noite com “We Will Rock You” e “We Are The Champions” com toda a audiência balançando os braços e as luzes faziam parece que estavam em Wembley em 1986.
O palco era perfeito, tão grande e perfeito como só a banda poderia fazer, com plataformas e adereços agradando o público. Mas eu tenho um crítica, era muita fumaça – estranhamente às vezes escondia os músicos e às vezes envolvia completamente o Taylor.
Mas o trio, complementado por sua banda de apoio, algum dos quais já tocam com eles por décadas, fizeram o show de Londres com enorme desenvoltura e provaram que eles estiveram longe por muito tempo. E eles mostraram que mesmo sem Freddie, o show deve continuar.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fonte: Metro
Concordo! Para mim,o Queen é ainda,a melhor banda ao vivo de todos os tempos! Primeiro com Freddie,e agora com o Adam! Dois vocalistas e showmans espetaculares!