Review by Metall Iluola do Show Queen + Adam Lambert em Helsinque (Finlândia) – 19/11

Um Tipo de Mágica: Queen e Adam Lambert na Hartwall Arena em Helsinque – 19/11/2017

Queen visitou a Finlândia pela primeira vez em 40 anos no verão passado com Adam Lambert de vocalista. Eles foram recebidos tão calorosamente. Conseguimos que eles voltassem apenas um ano e meio depois do primeiro show, em 19 de Novembro, na Hartwall Arena em Helsinque. O show, esgotado, foi visto por aproximadamente 12.000 pessoas.

Queen sempre foi uma das bandas mais importantes da minha vida. Durante anos, as suas músicas foram gravadas de rádio para fitas cassetes para se juntar a playlist da minha pré-adolescência. E, ao longo dos anos, eu sempre encontrei uma música da banda que se adequava a cada situação da minha vida. Eu fui alegremente cedo ao meu primeiro show do Queen e, ao mesmo tempo, pronto para me acabar de chorar.

Adam Lambert, que foi pego do American Idol pelo guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor, já tinha recebido a minha bênção, baseado pelo que li do primeiro show na Finlândia e os vídeos de lives no YouTube. Substituir o Freddie é uma tarefa impossível, mas, por outro lado, Lambert nunca tentou realmente fazer isso. Ele está se apresentando com o Queen como ele mesmo. Apesar da voz de Lambert não alcançar as esferas de Freddie, sua personalidade tem o mesmo brilho atrevido e, de seu próprio jeito, ele é o homem certo para interpretar as músicas do Queen.

Como músicos de apoio da turnê estavam o tecladista Spike Edney, o baixista Neil Fairclough e Tyler Warren, responsável pela percussão e vocal backup.

O público estava esperando pela chegada da banda ao palco batendo com os pés e batendo palmas no ritmo de “We Will Rock You”. Assim que a música começou e a cortina se ergueu, a plateia explodiu em gritos de boas-vindas. Começar rapidamente o setlist com um hard rock familiar de grandes estádios foi realmente pensado com muita habilidade e profissionalismo, e pegou a plateia de jeito.

Com grandes efeitos, mas sem esquecer da música no palco, que foi estendido com uma passarela, Lambert e May estavam tomando controle do local com um toque profissional. Com o setlist seguindo de “Another One Bites The Dust” e a minha favorita de sempre “Fat Bottomed Girls” e “Killer Queen”, Lambert foi visto sentado na cabeça de um robô que aparecia originalmente na capa do álbum “News Of The World”, e um suporte o levou as alturas acima do palco.

Depois de retornar ao chão, vestindo um sexy terno rosa, Lambert fez um pequeno discurso honrando a memória de Freddie e do Queen como banda, convidando todos a celebrar com ele o único deus do rock, Mercury, e duas das maiores lendas do rock tocando com ele. Essa foi a introdução para “Don’t Stop Me Now” que, apesar de sua alegre energia, conseguiu nos tirar lágrimas de felicidade e nostalgia.

Montado para o Queen, a noite de espetáculo estava cheia de show de luzes e efeitos incríveis, que não roubaram a cena da maravilhosa música. “Bycicle Race” foi cantada por Lambert enquanto ele andava em um triciclo rosa e atingia notas altas mais de uma vez. Os efeitos foram especialmente emocionantes quando May tocou o solo “Last Horizon” com sua guitarra, nos dando arrepios enquanto ele era virtualmente erguido pela mão de um robô aos céus voando entre as estrelas e planetas.

Uma grande produção da turnê fez também com que fosse possível para Taylor sentar atrás de uma bateria que foi erguida e levada até a passarela no meio da plateia. Durante o show nós também ouvimos uma batalha de bateria que foi de longe minha preferida. Warren estava tocando a bateria de palco do Taylor, enquanto o próprio Taylor estava sentado na passarela no meio da plateia. A batalha de bateria foi impressionante e vigorosa o bastante para ser acompanhada mesmo por aqueles que são menos familiarizados com esse instrumento.

Efeitos também foram usados para trazer a persona de Freddie Mercury ao palco. O momento mais fabuloso e emocionante foi a performance de May de “Love Of My Life”, junto do público, claro. A música foi encerrada com Freddie cantando no telão, virando de costas para o público e caminhando em direção à escuridão.

De tempos em tempos as canções eram recebidas com coros, palmas e batidas de pés que lembravam um terremoto. Agradecimentos e participação também foram demonstrados por um mar de estrelas criado pelas luzes dos celulares, que até May enalteceu: “Eu amo quando as estrelas aparecem.”

Mais músicas favoritas foram ouvidas até o fim e, mesmo com o bis, não houve nenhum momento chato durante o show que durou duas horas. O último terço do show continha ainda um monte de músicas que com certeza tocavam frequentemente nos seus rádios. Especialmente “A Kind Of Magic”, apresentada por Taylor em pé no palco, “I Want To Break Free”, a espantosamente linda “Who Wants To Live Forever” que foi uma emoção garantida para aqueles que gostam dos filmes do Highlander, e, claro, “Bohemian Rhapsody” ficará na minha memória para sempre. A noite terminou rapidamente após um setlist de duas horas.

Depois de um banho de confetes, “God Save The Queen” e acompanhada pelo tremor do pisoteio do público, o Queen deixou a Hartwall Arena.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Lucas Vinícius
Fonte: Metall Iluola

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