Review by Lust for Life do Show Queen + Adam Lambert em Amsterdã (Holanda) – 13/11

Queen + Adam Lambert na Ziggo Dome

A banda Queen está na ativa em 2017 mas sem a presença de Freddie Mercury. O cantor pop Adam Lambert mostrou ser um complemento adequado para os membros restantes, além dos cabelos brancos de Brian May e Roger Taylor. Você sabe como reconhecer a colaboração marcante novamente esta noite?

Depois de Paul Rodgers, desde 2012 o finalista do American Idol, Adam Lambert, vem complementando o Queen, agora composta pelo guitarrista Brian May e pelo baterista Roger Taylor. Em Janeiro de 2015, eles já tinham realizado um show na Ziggo Dome com ingressos esgotados e desta vez eles estão dando um novo show com a arena lotada, em que Lambert mais uma vez prova ser um líder extravagante.

Com os sons de introdução de “We Will Rock You”, você perdoa os senhores imediatamente pelo atraso de 20 minutos. Clássicos de rock como “Hammer To Fall” e “Tie Your Mother Down” deixam claro que ainda existe vida no Queen. “Fat Bottomed Girls”, “Killer Queen”, “Don’t Stop Me Now” e “Bicycle Race”, mostra um Lambert que está em seu lugar nos grandes clássicos dentro dessa “companhia”. Ele não é só um vocalista muito forte com uma grande variedade, mas também tem seu humor e interação com May, Taylor e com o público, fazendo corações se derreterem. Lambert não parece ter restrições. Ele brilha e brilha enquanto está passando pelo palco – com um grande aceno para o apogeu do Queen.

Especialmente em “Killer Queen”, mostra Lambert na melhor forma. Entre as travessuras vocais, ele sabe contar histórias com uma incrível dose de carisma. Lambert não é Freddie Mercury e é o que ele deixa claro. “Não, não mesmo!” Com isso, ele remove a última dúvida e fica claro porque 17 mil pessoas se reuniram aqui. Em homenagem a Freddie e à música do Queen.

Lambert entende exatamente quando ele pode ser o foco e quando alguém vem para este lugar. Brian May consegue tirar lágrimas com “Love Of My Life”. No entanto, é Freddie quem, através de imagens de arquivo, permite que uma audiência grite ‘ohh’. Inesperadamente linda é “Under Pressure”, um pequeno dueto entre Taylor e Lambert. O foco se concentra inteiramente em Taylor quando ele também leva “A Kind Of Magic” para sua conta vocal, deixando a bateria para trás.

Um globo de disco enorme desce para “I Want To Break Free”, após o qual o próprio trabalho de Lambert também é revisto – para muitos, surpreendentemente, não desconhecido. São utilizados todos os meios possíveis que a grande arena tem para oferecer: espetáculos de luz, máquinas de fumaça, um palco flutuante e gráficos em tela com um céu estrelado, capas de álbuns e videoclipes. Depois de “Bohemian Rhapsody”, o show ainda não acabou. Freddie Mercury canta o jogo vocal de Wembley de 1986 conosco, e, após, o bis de “We Will Rock You” e “We Are The Champions” fecham a noite como esperado.

Queen + Adam Lambert é mais do que uma viagem nostálgica: revitaliza uma herança que não perdeu muito de seu poder. A arena Ziggo Dome viu Queen de forma tangível, pequena e esmagadoramente grande, com muitos espetáculos e outras vezes sutis e clichês, com isqueiros no ar. Foi apreciada a música que, após quase meio século, ainda é única em seu tipo. O legado de Freddie vive nesta reencarnação do Queen, com o apaixonado líder Adam Lambert.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Raquel Manacero
Fonte: Lust for Life

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