Review by Rock Station do Show Queen + Adam Lambert em Budapeste (Hungria) – 04/11

Queen + Adam Lambert na Sportarena, 04 de Novembro de 2017
Eles SÃO os campeões

Eu já vejo os primeiros comentários: não é o Queen, ou ao menos não deveria ser chamado assim. Não, não é isso! Queen + Adam Lambert funciona sim, Brian May e Roger Taylor se juntaram ao jovem cantor há cinco anos. Adam tem se destacado deste então no palco, como fã do Queen, ele não tem a intenção de imitar Freddie [Mercury], mas sim manter viva a sua memória. Acho que a maioria de nós também foi para a Arena, esperando por um grande show.

Queen é Queen, eu acho que não é um objeto de disputa, enquanto existem várias bandas com êxito oficial, em que já não há um membro fundador há algum tempo. Ok, o Queen tem um calibre completamente diferente, mas você entende do que se trata. Freddie Mercury, morreu em 1991, John Deacon já não faz mais parte da banda há muitos anos, então não há o que se falar sobre Brian May e Roger Taylor. E eles também, sentem o maior prazer em se apresentarem no palco! Em particular, May parece apreciar muito o show, ele dança, se movimenta no palco. Roger Taylor já aparenta um pouco mais calmo a respeito disso, mas me parece que sente-se bem também.

O setlist foi perfeito, tendo também músicos auxiliares ativos que também enfeitaram a noite a sua maneira. Mas pessoalmente não encontrei nada errado para comentar sobre a trupe. Embora a voz de Adam Lambert soe diferente, ele respeita o seu antecessor (Freddie), e não há o que se comentar negativamente sobre o seu desempenho no palco, ele é hiperativo e excêntrico. Claro que ele é uma verdadeira diva, fez várias trocas de roupa, conversou com o público, desfilou, se divertiu, fez tudo o que um bom cantor deve fazer para ser parte do Queen. E Adam fez tudo isso muito bem, por isso não é de se admirar que os dois (2) membros remanescentes do Queen se sintam satisfeitos com ele. Quem estava lá, teve a prova disso.

No palco principal, uma passarela em forma de uma guitarra gigante em direção ao público, na qual muitas pessoas puderam literalmente ficar próximas aos músicos principais (Brian, Roger, Adam). O robô Frank que faz parte da capa do álbum de 40 anos [1977], “News Of The Word”, também apareceu várias vezes durante o show, do início ao final, inclusive em “Killer Queen” quando Adam sobe no topo da sua cabeça, e no solo de guitarra de Brian que o levava para o céu, e também ao fim do show, quando acenava para o público como se estivesse se despedindo. Ainda no setlist tivemos “We Will Rock You”, “We Are The Champions” e “Get Down, Make Love” do álbum de “aniversário” acima mencionado.

O repertório incluiu vários clássicos, não todos, pois senão o show poderia durar mais do que quatro (4) horas. Em nenhum momento me senti entediado nas duas (2) horas de show, com um bis incluindo mais 2 clássicos. Também foi emocionante a participação de Freddie nos telões em determinados momentos, como se estivesse fazendo um dueto, quer seja com Adam ou Brian, principalmente quando a canção húngara, “Tavaszi Szel”, que há anos atrás havia sido cantada pelo próprio Freddie, mas desta vez, foi a arena lotada quem acompanhou Brian durante a execução da música, e mesmo assim, foi uma experiência gratificante.

Qualquer um que esteve presente nesta noite pode ter a certeza que a formação Queen + Adam Lambert, contendo as duas lendas (Brian e Roger) e um vocalista a frente (Adam) funcionou perfeitamente. Eles fizeram uma grande festa, incluindo ainda no setlist o maior sucesso autoral de Adam, “Whataya Want From Me”. Só temos que agradecer tanto a banda quanto aos organizadores que nos trouxeram esta grande produção!

Autoria do Post: Josy Loos
Fontes: @TALCvids, Metal Index e Rock Station

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