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04ago2017
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Review by NJ.com do Show Queen + Adam Lambert em Newark (NJ, EUA) – 26/07
Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Newark (NJ, EUA) em 26 de Julho, feita por Bobby Olivier do NJ.com:
Se você ama Queen, tem que ver o show triunfante com Adam Lambert Eu acho que uma música boa nunca deve morrer”, falou Brian May.
O venerável guitarrista do Queen estava pregando um coro em Newark na noite de segunda-feira, onde enormes vozes ressuscitavam alegremente as canções da banda – e fez as pazes com o novo homem no palco.
Adam Lambert, o vocalista abençoado com talento que conheceu a banda quando era finalista no “American Idol” em 2009, tem viajado com os membros fundadores Brian May e o baterista Roger Taylor desde 2012, e se juntaram com o novo baixista Neil Fairclough, o tecladista Spike Edney e o percussionista Tyler Warren para criarem “Queen + Adam Lambert”, um supergrupo que sucedeu a colaboração do Queen com o cantor Paul Rodgers da Bad Company de 2004 a 2009.
Lambert, de 35 anos, fez bem em homenagear seu papel como frontman e fica facilmente confortável com a situação.
“Há apenas um Freddie Mercury… Sou fã como vocês, estou aqui em uma posição muito boa”, disse ele ao Prudential Center, acrescentando que, antes de cada apresentação, lembra que está “trabalhando com lendas da música”.
“Obrigado por me darem a chance de manter esta música viva”, disse ele.
Lambert continuou o resto da performance de duas horas como uma sensação pop-rock super extravagante, com muita propriedade – explique novamente como ele não ganhou sua temporada de “Idol”? – e equilibrando-se brilhantemente entre as versões melódicas de algumas das músicas mais conhecidas do século 20 e seus próprios conhecimentos de música pop.
Agradeça aos deuses do rock que ele não cantou nota por nota em todas as canções e para ter comparações: as alterações delicadas em “Another One Bites The Dust”, “Don’t Stop Me Now” e um desempenho vocal particularmente suave em “Who Wants To Live Forever”, todos viram Lambert sair da sombra abrangente de Mercury, para gritar “se o Queen quiser continuar, eu sou o homem para o trabalho!”
Com a teatralidade inerente das partituras do Queen somadas à tendência de Lambert por performances dramáticas – já que passou quase uma década fazendo musicais antes do American Idol – tal apresentação poderia ter sido facilmente levada à uma das jukebox falsas do filme “Rock of Ages” mas, juro de coração, pareceu um verdadeiro show de rock, sincero e digno da carreira frutífera da banda.
Embora não tenha sido explicitamente mencionado, a noite toda homenageou o álbum da banda “News Of The World” de 1977, que celebra o seu 40º aniversário em Outubro. A famosa cabeça metálica de ficção científica da capa do álbum apareceu na tela, bem como uma estátua de 3,048 m, na qual Lambert se sentou para cantar “Killer Queen” no topo.
May, com 70 anos, e Taylor, que completou 68 nesta noite, tiveram espaço para se apresentarem também; em cima de uma plataforma levantada, May pôde arrancar um solo dinâmico que se transformou em sons atmosféricos com riffs de blues, e também cantou uma versão acústica de “Love Of My Life” com Mercury sobreposto ao lado dele no telão, a uma onda de aplausos.
Taylor retornou com seu vocal em “I’m In Love With My Car” – qualquer pessoa que possa tocar um solo de bateria e cantar simultaneamente está bem no meu ponto de vista — e enfrentou o percussionista Warren em uma rápida batalha de bateria.
Grandes momentos se destacaram, desde os vocais épicos esperados em “Bohemian Rhapsody” e “Somebody To Love” a “Under Pressure”, onde Lambert fez a parte de Mercury, e Taylor murmurou as partes de David Bowie.
Dois talentos lendários já falecidos, duas performances incríveis mantendo suas almas vivas – para ser sincero: nesse momento, eu quase me afoguei em lágrimas.
Se você ama Queen, vou deixar bem claro, veja este show. Não tem como se decepcionar.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Jessy Pestana
Fonte: NJ.com
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