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30jul2017
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Review by Boston Globe do Show Queen + Lambert em Boston (MD, EUA) – 25/07
Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Boston (MD, EUA) em 25 de Julho, feita por Maura Johnston do Boston Globe:
Adam Lambert e Queen provam ser uma união feita para uma Arena Desde os anos 90, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor estão se apresentado como “Queen +” com variados cantores – o famoso tenor Luciano Pavatorri, o original Fugee Wyclef Jean, o ex-vocalista da Bad Company Paul Rodgers – procurando atender a parte jazz de Freddie Mercury que morreu em 1991. Ultimamente, a dupla se uniu ao cantor e “ex-American Idol” Adam Lambert, cujo estilo extravagante e vocais teatrais combinam com o de Mercury.
Durante a noite intensa de Terça-feira à noite, embora algumas vezes estranha no TD Garden, Lambert e seus novos companheiros passearam pelos destaques do catálogo do Queen com arranjos pesados da banda de seis membros, o que resultou em uma atmosfera que às vezes parecia fazer a arena tremer.
A trajetória de Lambert no Idol, aonde ele originalmente conheceu May, mostrou porque ele e o Queen tem um ajuste perfeito. Ele audicionou com “Bohemian Rhapsody”, indicando a sua apreciação pela banda, além de ter um dom especial. Ao longo de sua temporada, ele se destacou na competição com os diversos gêneros, adicionando uma cítara em “Ring Of Fire”, e uma versão diferenciada em “If I Can’t Have You”. A abordagem do Queen para o gênero era ainda mais voraz – “Radio Ga Ga” combina um sintetizador suntuoso com um refrão próprio para arena, “Stone Cold Crazy” é tão persistente que justificava um fiel cover do Metallica, e as fantásticas melodias vocais em “Bicycle Race” e “Killer Queen” o transportou ao pop do início do século XX.
O setlist ofereceu um passeio pelos maiores hits da banda, com uma única faixa solo de Lambert – seu single recém-lançado – com um arranjo que o Queen chamou de rock de arena em vez de EDM. A música veio depois de um curto monólogo, onde ele se entusiasmou por estar no palco com artistas que ele sempre idolatrou, afirmando que ele “não é Freddie Mercury”.
O próprio Mercury provavelmente teria notado que um show – particularmente um show em larga escala com músicas fortes – era sobre o público, bem como sobre os artistas no palco, e a esse nível, o show foi bem realizado. Enquanto a pirotecnia vocal de Lambert contrasta com a abordagem de Mercury, seu evidente entusiasmo pelo material era contagiante. A versão de “Under Pressure” com Lambert fazendo a parte de Mercury e Taylor a parte do falecido David Bowie foi surpreendentemente emocionante, enquanto sua delicadeza em “Somebody To Love” demonstrou como ele pode administrar muito bem uma das músicas mais complicadas da banda.
O falecido frontman do Queen apareceu algumas vezes em vídeo; o mais surpreendente aconteceu durante o solo suave de May da balada de 1975, “Love Of My Lyfe”, enquanto sua aparição durante o intervalo do coro de “Bohemian Rhapsody” foi semelhante quando ele liderava a plateia cantando junto. Eles foram breves, mas com bom gosto, dando ao público americano que nunca tinha assistido ao Queen em sua formação original (a última turnê norte-americana foi em 1982) uma visão do passado, enquanto a performance de Lambert mostrou como o catálogo da banda continuará sendo uma força pop do século 21.
Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Boston Globe
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