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28jul2017
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Review by Live in Limbo do Show de Queen + Adam Lambert em Toronto (ON, Canadá) – 18/07
Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Toronto (ON, Canadá) em 18 de Julho, feita por Dakota Arsenault do Live in Limbo:

Queen + Adam Lambert no Air Canada Centre Apesar de quase quarenta e cinco minutos de atraso, havia ainda muita empolgação aguardando a entrada de Queen + Adam Lambert. Atualmente, o Queen é formado somente por dois membros originais, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor (os outros dois ex-membros da banda, o vocalista Freddie Mercury faleceu em 1991 e o baixista John Deacon, se aposentou da banda após a morte de Mercury). Adam Lambert é mais conhecido por ser o vice-campeão da 8ª temporada do American Idol (supostamente atrás de alguém chamado Kris Allen), mas nos últimos seis anos ele assumiu o vocal do Queen, depois da saída de Paul Rodgers, ex-vocalista da Bad Company.
O show foi essencialmente recheado dos maiores hits com eventuais intervalos de faixas mais antigas. Depois de começar com o riff de “We Will Rock You” que conduziu a duas músicas menos conhecidas dos seus álbums “Sheer Heart Attack” e “The Works”, eles deram um show de alto nível com a primeira canção de sucesso da noite, “Another One Bites The Dust”, o que fez as pessoas começarem a dançar no Air Canada Centre.
Lambert, quando anunciado pela primeira vez como o frontman do Queen, despertou a ira dos clássicos fãs de rock, já que ele era conhecido como o jovem competidor do American Idol. Ao contrário do substituto anterior, Paul Rodgers, que tinha um fundo de rock clássico e uma base de fãs semelhante, Lambert parecia ser uma escolha estranha. Mas, na realidade, ele fazia mais sentido ao Queen e, principalmente, a Freddie Mercury, que foi um dos primeiros ícones de rock gay, apesar de sua extravagância ser vista como algo comum. Lambert nunca esquivou-se de seu ativismo na comunidade LGBT, ao mesmo tempo em que nunca comprometeu sua extravagância para parecer mais aceitável para a América Central, fazendo dele um substituto ideal para Rodgers. Lambert também é capaz de atrair fãs mais jovens para o Queen que talvez não tenha se identificado com a idolatria.
“Fat Bottomed Girls” foi a primeira música que o publicou cantou junto, uma canção icônica que foi escrita por May. Lambert sabia que ele não era Freddie Mercury e felizmente ele não tentou ser ele. Ele cantou as músicas usando seu próprio registro vocal, raramente atingindo as notas super altas, e em vez disso, as sustentou bem. Em “Fat Bottomed Girls” ele cantou com um “sotaque arrastado do sul”, e durante “Crazy Little Thing Called Love”, adicionou um efeito Elvis a sua interpretação. No fim da música, ele incluiu alguns movimentos de dança a la Elvis, provando que era uma escolha deliberada como o “Rei” enquanto se apresentava como “Rainha”.
Enquanto Lambert passou a maior parte da noite desfilando com trajes de couro e terno lilás, ele esteve no seu momento mais burlesco durante “Killer Queen”, talvez a música mais extravagante na discografia do Queen. Ele tomou um momento para permitir que a audiência aplaudisse adequadamente o principal motivo do show, May e Taylor, recebendo longas ovações depois que Lambert falou sobre como ele era o maior fã de Freddie e só teve a sorte de ter o ingresso mais caro do local e vê-los tocar todas as noites. Ele deixou o público saber que ele não estava lá para substituir Mercury, pois isso era impossível e afirmou ser um grande fã daquele homem, e seus companheiros de banda, mais do qualquer um outro presente na plateia.
Lambert teve a oportunidade de cantar uma música própria, “Two Fux”, que foi lançada neste ano, e foi mais comparada com Mercury do que as outras até então apresentadas. O Queen pareceu como uma forma vintage fazendo backing na sua música que parecia fazer parte do catálogo da banda. A banda provocou a multidão inserindo uma pausa longa na introdução de “Don’t Stop Me Now”, antes das palavras titulares e da mudança na batida mostrarem a brincadeira.
No meio do show, Brian May foi até a frente do palco em forma de guitarra, e tocou uma rendição acústica de “Love Of My Life” de 1975, do álbum “A Night At The Opera”. Ao final da música, foram mostrados flashes no telão de 1986, com Freddie Mercury vestindo uma jaqueta de couro amarela, cantando os últimos versos em um emocionante dueto. Infelizmente, cada vez que você se acostumava finalmente com a interpretação de Lambert, surgia novos flashes do grande falecido cantor Mercury. Não era culpa de Lambert que ele não era Mercury; na verdade sua performance foi impressionante, mesmo que Freddie tenha sido um dos maiores vocalistas de rock de todos os tempos. Foi complicado superar cada vez mais as recordações do passado.
Hits como “Somebody To Love”, o dueto de David Bowie em “Under Pressure”, “I Want To Break Free” e “Radio Ga Ga” (sim esta é a música que inspirou Stephanie Germanotta a subir aos palcos como Lady Gaga), foram apresentadas pela banda de uma forma bem intensa. Para o final do set principal eles apresentaram a canção mais famosa, “Bohemian Rhapsody”.
Para o bis a banda apresentou dois dos seus maiores hits “We Will Rock You” com o conhecido solo de guitarra intenso e “We Are The Champions”. No fim do show uma montanha de confetes amarelos foi atirado na plateia e a banda se curvou enquanto ao fundo tocava “God Save The Queen”. O show foi sobretudo para os fãs mais velhos que não tiveram a oportunidade de assistir a banda no seu apogeu, e que queriam muito ainda cantarem as mais famosas músicas da banda junto a eles. O show é emocionante com sua produção elevada e a personalidade carismática do atual frontman e é inquestionável o merecimento desta parceria já de seis anos.
Autoria do Post: Josy Loos
Fonte: Live in Limbo
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