Review by The Toronto Sun do Show Queen + Adam Lambert em Toronto (ON, Canadá) – 18/07

Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Toronto (ON, Canadá) em 18 de Julho, feita por Jane Stevenson do The Toronto Sun:

Queen e Adam Lambert agitam multidão em Toronto

Bem, eles prometeram nos agitar e Queen + Adam Lambert o cumpriram. E mais.

O show no Air Canada Centre na noite de terça-feira, em frente a uma multidão, começou com um teaser do clássico do Queen, “We Will Rock You”, quase que revisitado em sua totalidade nas duas horas seguintes, durante seu bis marcado por uma explosão de confetes amarelos, com todos os membros da banda usando coroas e rodando uma gravação de “God Save The Queen”.

No meio disto, os veteranos britânicos do rock – o guitarrista Brian May, que completou 70 anos na quarta-feira, para quem a multidão cantou “Parabéns a Você”, e o baterista Roger Taylor, de 67 anos – e o mais novo vocalista Adam Lambert, de 35 anos, que ganhou fama após sua participação no programa American Idol, divertiram-se muito durante um show acelerado e habilidoso que contou com explosões de vapor e luzes de laser, mas também com uma grande emoção.

A principal fonte de alegria, além de ouvir os clássicos do Queen em sequência com os solos de assinatura de May e a bateria estrondosa de Taylor, era a voz crescente e sem limites de Lambert, que teve mais mudanças de figurino que Cher e nunca conheceu um pedaço de couro ou lantejoulas de que não gostasse.

“Este é o traje mais gay que você já viu?”, perguntou quando trocou seu traje inicial de couro preto manchado por um terno rosa de três peças incrustrado em joias até os calcanhares para cantar a música “Killer Queen”.

Lambert, que viaja em turnê com o Queen desde 2012, também abordou com sabedoria o que ele chamou de “elefante cor-de-rosa na sala” – o fato ser ele a cantar as músicas da banda, e não o falecido vocalista Freddie Mercury, que apareceu durante todo o show em projeções de vídeo nos telões, provocando uma grande reação no público.

“Eu sei, eu sei, você pensa, ‘Ele não é Freddie Mercury’. Bem, há apenas um Freddie Mercury. Eu subo no palco com meus heróis”.

O primeiro grande destaque da noite foi “Fat Bottomed Girls”, que encorajou uma grande multidão a cantar enquanto a banda tocava num palco dominado por um telão circular suspenso e uma longa passarela com a forma de uma guitarra elétrica na qual May e Lambert circulavam muitas vezes.

A nova música de Lambert, “Two Fux”, é mais pop que o som pesado do Queen, mas seu espírito divertido combinou perfeitamente com o humor eufórico da apresentação.

E para “Bicycle Race”, Lambert subiu em uma bicicleta rosa brilhante e correu ao longo da passarela antes que Taylor assumisse os vocais de “I’m In Love With My Car” ainda atrás de sua bateria.

May se apossou de um violão e abriu caminho a frente da passarela para tocar “Love Of My Life” enquanto as luzes dos celulares da multidão se acendiam, quando Mercury fez sua primeira aparição projetada nos telões ao final da música, provocando o momento de maior arrepio do show.

“Esta recepção é maravilhosa”, disse May. “É ótimo estar de volta nessa bela cidade”.

Outras músicas memoráveis incluídas foram “I Want It All”, “Somebody To Love”, “Crazy Little Thing Called Love”, “I Want To Break Free”, “Radio Ga Ga”, “Bohemian Rhapsody” e as famosas batidas de” We Will Rock You” e “We Are The Champions”.

Taylor também se apresentou numa impressionante batalha de bateria a frente da passarela com o percussionista Tyler Warren, na parte de trás do palco. (Os outros dois membros da turnê são o tecladista Spike Edney e o baixista Neil Fairclough.)

E, quando Taylor dedicou a canção “Under Pressure” a David Bowie, seguido pelos vocais de Lambert na solene “Who Wants To Live Forever”, não havia sequer um olho seco na plateia. Foi emocionante e sincero, pesado na medida – apenas a mistura certa de luz e amor para aqueles que sentiram muita falta.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Diego Girardello
Fonte: The Toronto Sun

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