Review by Omaha World-Herald do Show Queen + Adam Lambert em Omaha (NE, EUA) – 08/07

Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Omaha (NE, EUA) em 08 de Julho, feita por Kevin Coffey do Omaha World-Herald:

Queen + Adam Lambert trazem um grandioso e teatral show de rock para Omaha

Isso foi épico.

Queen + Adam Lambert não precisaram fazer um esforço excepcional. Eles ultrapassaram as expectativas e seguiram com cerca de 2 dúzias de músicas.

O familiar boom-boom-clap de “We Will Rock You” tocou pelo CenturyLink Center enquanto Lambert entrava no palco ao lado do guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor.

Com mais três músicos de apoio, o Queen não parou por duas horas, mandando hit atrás de hit atrás de hit.

Como uma máquina de precisão, Queen e Lambert, que entrou para a banda em várias turnês desde que se apresentou com eles no “American Idol” em 2009, passando por “Killer Queen”,  “Crazy Little Thing Called Love”, “Under Pressure”, “Bohemian Rhapsody”, e vários outros clássicos que você conhece muito bem e algumas outras poucas faixas como “Radio Ga Ga” que são mais as preferidas dos fãs do que clássicos do rock and roll.

A banda do Rock and Roll Hall of Fame foi incrível, especialmente May, cujo toque versátil, melódico e emotivo, tão constantemente à frente e ao centrol quanto os vocais de Lambert.

Quanto a Lambert, ele não é Freddie Mercury. Mas você não vai encontrar um substituto melhor. Mas no sábado, Lambert preencheu o espaço de Mercury admiravelmente.

O estilo vocal de Lambert é mais próximo ao de um artista da Broadway do que a forte, barítona e natural força rock and roll da natureza de Mercury, mas a voz limpa de Lambert pode atingir qualquer nota e mantê-la por mais tempo que quase qualquer pessoa que você já tenha ouvido, fazendo dele uma ótima escolha para uma banda conhecida por saltitar por todo o mapa de gêneros.

“Há apenas um Freddie Mercury, e eu sei que alguns de vocês estão pensando, ‘esse cara não é o Freddie’. Eu sei. Acredite, eu não sou”, disse Lambert. “Eu apenas me sinto sortudo por poder estar aqui com essas lendas. Então, obrigado por me darem uma chance essa noite.”

Eu não consigo pensar em ninguém melhor. Nenhum outro iria pintar seu cabelo de vermelho e vestir quase uma dúzia de roupas de couro e lantejoulas. Nenhum outro iria arrasar com suas cordas vocais. E nenhum outro seria tão fabulosamente teatral em sua performance.

Quanto mais teatral Lambert ficava em seus vocais e movimentos, mais divertido ele ficava. Ele se aqueceu depois das primeiras poucas músicas, e lá por “Fat Bottomed Girls” Lambert estava se jogando em cada nota vocal e deixando seu nítido tom preencher a arena.

May e Taylor mantiveram a reputação do Queen em três partes da harmonia ao emprestar os seus ainda fortes talentos vocais, e a dupla apoiou Lambert em “Fat Bottomed Girls”, “Somebody To Love” e várias outras músicas.

Taylor também assumiu o vocal principal em “I’m In Love With My Car” e, cantando as partes de David Bowie, em dueto com Lambert em “Under Pressure”, mostrando que ele tem uma voz própria de um rockstar.

May assumiu o vocal em uma parte de “I Want It All” e sentou com um violão acústico para cantar “Love Of My Life”, a qual ele chamou de “uma pequena canção de Freddie”. No verso final, Mercury apareceu na tela próximo a May e se envolveu na música enquanto a plateia ficou de pé e aplaudindo bastante.

Queen e Lambert finalizaram o show com uma série de clássicos, incluindo “Bohemian Rhapsody”, que foi dividida entre a apaixonada parte de Lambert e uma gravação música original na voz de Mercury, e um final de dois socos com “We Will Rock You” e “We Are The Champions” que terminou com um banho de confete dourado.

Lambert e May ficaram em pé no final do palco, que tinha o formato da guitarra “Red Special” de May, com seus punhos ao ar, de maneira triunfante.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Lucas Vinícius
Fonte: Omaha World-Herald

Compartilhar