Review by Concert Addicts do Show Queen + Adam Lambert em de Vancouver (BC, Canadá) – 02/07

Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Vancouver (BC, Canadá) em 02 de Julho, feita por Katie Beaton e Sharon do Concert Addicts:

Queen + Adam Lambert na Arena Rogers

Queen! QUEEN! Q.U.E.E.N.! Não consigo acreditar como sou sortuda por poder ver o Queen, mandando ver ao vivo no domingo à noite. Eu cresci ouvindo seus sucessos: “Bicycle Race”, “Bohemian Rhapsody”, “We Will Rock You”, e outras joias. Mas eu não achava que poderia algum dia vê-los ao vivo. A última turnê do Queen com Freddie Mercury foi no ano em que eu nasci (1986). Portanto, eu nunca tive a honra máxima de ver o Queen ao vivo com seus membros originais.

Apesar disso, Adam Lambert é um artista e cantor incrivelmente talentoso. Ele é um bom convidado para cantar as canções do lendário Mercury. Como grupo, acho que eles estão trazendo as músicas do Queen de volta a vida em interessantes meios. Gostaria de poder levar vocês de volta para a magia daquela noite, não apenas a apresentação inesquecível, mas a emoção que se sentia da plateia enquanto assistíamos uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Eu vou tentar o máximo que conseguir.

Não vou mentir, eu estava meio receosa em ver Adam Lambert como o “mais” do Queen (os membros originais do Queen colocaram um “+” e o nome do artista para simbolizar “em colaboração com”, mostrando que eles não estão substituindo Mercury). Isso explica perfeitamente meu receio – depois de tudo, como alguém poderia substituir Freddie Mercury? Lambert falou humildemente sobre essa ideia:

“Alguns de vocês vieram ao show pensando, ‘Bom, ele não é Freddie Mercury’, e eu não sou. É uma honra trazer essas canções de volta a vida para os fãs. Eu sou um fã como vocês, eu apenas tenho o assento mais caro e o look mais fabulosamente gay.”

Mesmo antes de Lambert falar isso, o público já o tinha aceitado como vocalista convidado do Queen. A banda abriu com um pequeno trecho de “We Will Rock You”. Então continuaram com “Hammer To Fall”, “Stone Cold Crazy”, “Another One Bites The Dust”, “Fat Bottomed Girls”, e “Killer Queen”. Ao longo desses clássicos, Lambert arrasou com sua calça justa e colete de couro, luvas vermelhas brilhantes, e um cabelo vermelho chocante, excitando os fãs mexendo seu peito e pélvis.

Ele não apenas tem os melhores movimentos e roupas (ele mudou seis vezes de roupa durante o show!) ele também tem a voz. O alcance de Lambert é inacreditável, e ele dá seu próprio toque a cada canção sem tentar ofuscar a memória de Mercury. Em um momento durante o show, Lambert e Brian May (guitarrista e vocais) brincaram um com o outro; Lambert cantava algumas notas, e então May tocava algumas notas. Essa interação musical mostra como Lambert e os membros do Queen estão bem unidos e como eles ficaram mais bem preparados com o passar dos cinco anos.

Claro, não foi apenas o talento de Lambert que presenciamos. A plateia também extasiou-se com a genialidade dos verdadeiros deuses do rock May e Roger Taylor (bateria, vocais). Esses homens têm 70 e 68 anos, respectivamente, e são lendas. May teve vários solos durante o show, incluindo um que durou 10 minutos com apenas ele e sua guitarra. Taylor teve uma batalha de bateria com o outro baterista da banda, Tyler Warren. O resultado foi espetacular, cada um respeitavelmente tentando vencer o outro. May e Taylor fazem parecer enganosamente que tocar seus instrumentos é simples. Mas, o trabalho duro e dedicação que eles tiveram ao longo desses 47 anos definitivamente valeram a pena.

Ao longo de toda a noite houveram menções a Mercury, é bem evidente que o fenomenal artista ainda faz muita falta. Queen o incorporou ao show com filmagens de suas performances. Em um momento, May foi para a frente do palco para tocar uma versão acústica de “Love Of My Life”, dedicando-a a Mercury. Próximo do final da canção, uma filmagem de Mercury cantando foi reproduzida no telão, sobreposta bem ao lado de May. Eles “cantaram” juntos, assim como no passado. Em outro momento, um vídeo de Mercury foi reproduzido cantando de um lado para o outro com o público. Nós tivemos que “cantar” junto dele, toda hora que ele cantava uma certa melodia, nós repetíamos. Foi incrível.

E o show continuou ficando melhor e melhor conforme eles tocavam durante a noite. Queen e Lambert tocaram “Under Pressure” de David Bowie para uma multidão emocionada e então continuaram com algumas menos conhecidas, velhas, porém boas. Finalmente, eles tocaram “Bohemian Rhapsody”. Essa é uma das minhas músicas preferidas do Queen e foi tudo que eu maginei que seria. Do solo de Lambert no começo e May surgindo debaixo do palco para a parte final da música, cantada por Mercury e Lambert juntos. Definitivamente foi de dar frio na espinha.

O bis, no entanto, foi mais completo. Queen e Lambert voltaram a uma pegada mais selvagem para tocar “Spread Your Wings” e então, o ponto alto da noite, “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. Lambert, usando uma coroa dourada, cantou com toda a força e o Queen deu seu máximo – todos na Arena Rogers estavam cantando e aplaudindo juntos. A música acabou com um estouro, glitter atirado para cima e caindo na multidão. Eu com certeza guardei alguns de recordação.

Eu saí do show aquela noite sem fôlego e assustada, pensando, ‘Is this real life, of is this just fantasy?’ (ei, tive que fazer isso!). Eu voltei para casa com um grande sorriso bobo na cara, bêbada de amor Queen. Para aqueles que estavam lá, eu fiquei emocionada por termos tido a oportunidade de dividir essa experiência, com recordações que vão ficar para sempre. Para aqueles que não estavam, eu espero que eu tenha conseguido trazer um pouco da magia daquela noite.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Lucas Vinícius
Fonte: Concert Addicts

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