Review by Vancouver Weekly do Show Queen + Adam Lambert em Vancouver (BC, Canadá) – 02/07

Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Vancouver (BC, Canadá) em 02 de Julho, feita por Laura Sciarpelletti do Vancouver Weekly:

O Queen vai te balançar, com a ajuda de Adam Lambert

“Eu sei o que vocês estão pensando”, disse o ex-vice-campeão do American Idol, Adam Lambert, para o mar de fãs do Queen, na Arena Rogers, após o “Dia do Canadá”, “Ele não é Freddy Mercury. Acredite em mim, eu sei! Toda vez que eu toco no palco com [Queen] eu penso ‘isso é real ou é fantasia?’ Sou um fã como vocês. Eu só tenho o lugar mais caro e o terno mais gay!”

Apesar do seu repertório não tão fantástico de músicas solo, dar a um vocalista impecável como Lambert a missão de cantar os sucessos do Queen e com o poderoso apoio dos membros originais, Brian May e Roger Taylor, o resultado é algo que todos precisam experimentar algum dia. Sem apenas derramar algumas lágrimas por Freddie Mercury, mas Lambert não é ruim. Nada mal!

Este ano marca a segunda turnê envolvendo a colaboração Queen/Lambert e o 40º aniversário do álbum “News Of The World” – isto significava que o mascote adequado para o show seria o robô, suas partes idênticas e assustadoras, da capa do álbum clássico de 1977. Desde o início, o show foi visualmente deslumbrante, apesar do começo estranho e duvidoso de Adam, com “We Will Rock You”, “Hammer To Fall” e “Fat Bottomed Girls”. Ele continuou com a sua “própria” “Killer Queen”. Lambert começou a noite em um conjunto de couro preto justo, que mostrava seus braços tatuados e cabelos vermelhos. Este seria o primeiro dos seis figurinos elegantes e sensacionais que incluíram uma pesada maquiagem e algumas botas com glitter.

O cabelo glam de May ainda está intacto, e os fãs não o veriam de outra maneira. Ele não só ficou concentrado em sua guitarra como ainda manteve a posição de sua grande presença de palco. O melhor de tudo é que Lambert lhe deu o mérito que ele mereceu, sendo um destaque na maior parte da noite. De telas gigantes a uma bicicleta rosa adornada com buquês de flores para “Bicycle Race”, ao May apresentando um solo de guitarra épico aparentemente nas garras de uma das mãos do robô. Em “Killer Queen”, Lambert estava empolgado em cima da cabeça do robô, atingindo todas as belas notas altas com perfeita precisão e dizendo à multidão: “Eu pensei que eu lhe daria uma pequena cabeça… se você não se importa.”

Enquanto a noite inteira parecia ter de fato um ponto alto musicalmente, grandes performances vocais podem ser dadas a Lambert, particularmente por “Another One Bites The Dust”, “Who Wants To Live Forever” e “Don’t Stop Me Now”. Era refrescante ver tudo o que eles estavam fazendo. Uma batalha de bateria no meio do espetáculo – supostamente necessária para dar ao baterista, Taylor, o seu devido destaque – que levou ao grupo a colaboração de David Bowie em “Under Pressure”.

“Eu quero cantar uma música para vocês – com a ajuda de vocês – para um querido amigo meu, Freddie”, disse May, quando ele começou “Love Of My Life”. Este foi o ponto sentimental da noite, com o telão dividido para mostrar tanto May quanto o falecido Mercuy cantando a música. Houve alguns pontos na noite em que o espetáculo trouxe Mercury através de vídeos, o que funcionou perfeitamente em todos os aspectos.

“Você tem alguns pedidos?”, perguntou Lambert a May. “Eu tenho um grande pedido na vida. Você pode descobrir…” o público desafabou “Somebody To Love?!” A multidão do Rogers obviamente teve um ótimo momento, quando Lambert foi um pouco [Elvis] em “Crazy Little Thing Called Love”. Foi maravilhoso de se ver o entrosamento de May, Taylor e Adam com todos.

O final do set teve Lambert cantando “Radio Ga Ga” e, claro, a tão esperada “Bohemian Rhapsody” – um destaque da noite que apresentou os vocais de Lambert justapostos aos da música original do Queen e seu videoclipe no telão. May vestiu uma capa prateada para esta parte da noite, provando que Lambert não era o único propenso a mudanças de figurino. O bis apresentou “We Will Rock You” e “We Are The Champions” com Lambert usando uma coroa exuberante e radiante sob uma grande bola de discoteca. À medida que os espectadores clamavam na saída da arena com a música “Heroes” de Bowie, muitos deles estavam refletindo sobre o espetáculo que tinham acabado de presenciar. E foi mesmo.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Jhú Souza
Fonte: Vancouver Weekly

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