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04jul2017
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Review by Phoenix New Times do Show Queen + Adam Lambert em Phoenix (AZ, EUA) – 23/06
Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Phoenix no Arizona (EUA) em 23/06, feita por Ashley Naftule do Phoenix New Times:
Queen + Adam Lambert deram um tratamento de realeza aos fãs na Arena Gila River “Cadê as minhas vadias bundudas?”
Adam Lambert atrevidamente grita isso enquanto a banda termina de tocar “Fat Bottom Girls”. Seu cabelo tingido de vermelho Kool-Aid, vestindo um look que parece uma mistura de George Michael na era “Faith” e Bono da “The Zoo TV Tour” – várias cores, grandes brincos, luvas sem dedos e colete da bandeira americana. Foi o primeiro de muitos outros conjuntos que ele iria vestir durante a noite. O vocalista com cabelo de cereja teve mais trocas de figurino que uma estrela da Broadway.
Queen + Adam Lambert havia tocado apenas algumas canções na Arena Gila River e o público já havia sido pego por um frenesi. Cada música inspirou um coro, e a plateia não hesitou em gritar e aplaudir Lambert e o guitarrista Brian May sempre que eles andavam pela passarela que atravessava o meio do chão da arena.
Eu estava gritando bem do lado deles.
Verdade seja dita: eu tive minhas dúvidas quanto a esse show. Toda essa ideia de bandas que seguiram após a morte de membros essenciais sempre me pareceu uma má ideia. Nove de 10 vezes acabam sendo ganhos de dinheiro vergonhosos que mancham o legado da banda (casos em questão: a entrada de Ian Astbury para o The Doors e o horror inexplicável que é o Sublime With Rome). E com uma banda como o Queen, eles estão de cara com a tarefa quase impossível de substituir um dos maiores vocalistas da história da música.
Para dar algum crédito a May, Roger Taylor e o resto dos músicos: eles saíram de sua zona de conforto para prestar uma homenagem a Freddie durante a noite. Na metade do show Lambert andou para a frente do palco e falou com o público. Iluminado por uma luz, ele confessou que ninguém poderia substituir um talento tão grande quando o de Mercury, e disse que ele se sente como sendo apenas um fã que teve a honra e o privilégio de poder cantar com uma de suas bandas preferidas.
Foi um momento profundamente humanizador para Lambert e a banda, e um ótimo jeito de criar empatia com o público. Por um momento, Lambert não era um American Idol ou popstar ou um substituto “eu não acredito que não é o Freddie Mercury”. Ele era apenas um de nós. Ele estava vivendo o maior sonho de um fã, podendo sair e tocar com sua banda favorita.
O que também ajudou a tirar qualquer dúvida persistente que eu ainda tinha sobre o show foi o puro entusiasmo da banda.
Eles tocaram cada música com uma nítida e rigorosa precisão. A combinação dos sons estava ótima. Os vocais de Lambert, a guitarra de May e a bateria de Roger Taylor estavam cristalinas. A única coisa que estava faltando no som era que os backing vocals estavam baixos e difíceis de se entender. As incríveis harmonias são uma de suas qualidades mais particulares – foi uma pena não conseguir ouvir eles cantando como deveriam ao vivo.
Falando de May, o venerável guitarrista estava destruindo no palco, mandando ver nas suas partes e sorrindo o tempo todo. Em um momento, enquanto o resto da banda estava no escuro, May pegou uma selfie stick e posou para fotos com toda a plateia. Ele também teve um momento em que prestou homenagem a Freddie. Tocando uma versão solo acústica de “Love Of My Life”, um videoclipe de Freddie cantando a canção apareceu num telão. Com May a esquerda do palco e a imagem de Freddie cantando a direita, pareceu que eles estavam se apresentando juntos de novo.
Apesar de o efeito ter sido meio bobo (com May e Freddie em imagem acenando e balançando a cabeça um para o outro), foi também tocante. O público pode ver May enxugando algumas lágrimas depois.
Trazer Freddie de volta dos mortos não foi o único truque de vídeo do show. Queen reuniu um vídeo bem dinâmico para dar um toque visual ao seu palco. Quando o show começou, havia uma projeção de um muro de ferro no palco com alguma coisa batendo atrás dela, fazendo um barulho bem intenso. Por fim, o muro foi destruído pelo robô gigante da capa de “News Of The World”. Sua gigante mão de metal esticou pelo palco em uma das projeções 3D mais impressionantes que eu já vi. Sua mão parecia que estava realmente lá. Eu estava esperando ele bater e destruir a bateria de Taylor.
Cada música tinha uma projeção diferente no telão. “We Will Rock You” abriu o show com mais imagens do robô gigante; “Another One Bites The Dust” com uma linha de eletrocardiograma que pulsava no clássico ritmo do baixo; e “Stone Cold Crazy” disparou raios que iluminavam a banda enquanto eles tocavam. E às vezes, algumas partes do robô apareciam, como quando sua cabeça gigante se ergueu do chão com Lambert sentado no topo dela cantando “Killer Queen” para a arena lotada gritando “DYNAMITE WITH A LASER BEAM” com ele.
Foi interessante ver quão bem Lambert se saiu como frontman do Queen. Ele estava como o ator principal num remake teatral. Mas em vez de interpretar Hamlet ou Hedwig, ele estava interpretando Freddie Mercury. Seus vocais certamente estavam ao nível. Apesar de sua voz não ter a rouquidão que Freddie tinha (a maneira como Mercury podia ainda soar forte e macho mesmo quando estava sendo esquisito e teatral ao mesmo tempo), ele pode atingir aquelas notas e fez um ótimo trabalho como o melhor cantor de karaoke de Queen do mundo. Lambert também teve uma presença de palco animadora. Quando ele não estava sendo um fã no palco, ele estava falando palavras malcriadas como o mencionado “fat-ass bitches” e masturbando seu microfone.
A única área em que Lambert deixou a desejar foi o carisma. Ele foi charmoso e divertido de ver, mas ele não estava nem perto de ser atraente de assistir ao vivo como Freddie era em videoclipes. Mas é um problema que Queen + Adam Lambert estavam aptos a superar tocando todas as músicas que as pessoas queriam ouvir, e tocando com entusiasmo e energia. Eles não tentaram fingir que eles eram algo que eles não podem nunca mais ser, e eles não nos pouparam de ter que ouvir muita música “nova”. (Lambert tocou seu novo single “Two Fux” para o público, e nós todos aplaudimos).
E ao final do dia, é difícil de contrariar a banda por querer continuar tocando. Quando você tem um catálogo de canções tão incríveis quanto o Queen, porque você iria querer se retirar? Por mais que tenha sido divertido para nós na plateia cantar “Somebody To Love” e “Bohemian Rhapsody”, imagina quão divertido deve ser tocar essas músicas e pensar “Porra, nós escrevemos isso. Galileo Galileo Magnífico – isso é nosso.”
Se eu fosse eles, ficaria tocando “Don’t Stop Me Now” até fecharem a tampa do meu caixão.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Lucas Vinícius
Fonte: Phoenix New Times
Falar Q faltou CARISMA em ADAM LAMBERT é o comentário mais absurdo e infeliz q já li. Essa pessoa não deve ter sensibilidade pr distinguir os verdadeiros artistas. Só vou repetir o comentário visionário de PAULA ABDUL no American Idol quando disse a ADAM, depois de uma das suas MARAVILHOSAS apresentações q ele seria um ROCKSTAR, como MICK JAGGER e STEVEN TYLER. Ela previu o FUTURO, ADAM LAMBERT é o artista mais talentoso q apareceu nos últimos anos, um FENÔMENO. Estar ocupando o lugar de FREDDIE MERCURY c todos os shows esgotados ao redor do mundo sem CARISMA? Please Ashley Naftule write about other subjects, you don’t understand that. TWO FUX!!!!!!!!!!!!!