The Bangkok Post: Adam Lambert brilha junto ao grande Mercury

Adam Lambert brilha junto ao grande Mercury

Freddie foi mencionado durante o show de duas horas do Queen, num set de 23 músicas em Bancoque, mas seu substituto mais que se realizou.

Parece quase como um crime quando você ouve pela primeira vez – a lendária banda de rock inglesa Queen, saindo em turnê sem o falecido Freddie Mercury, e tendo o finalista do American Idol Adam Lambert cantando no seu lugar. Como é possível ou até imaginável de suceder um dos mais enigmáticos e icônicos vocalistas da história do rock and roll?

Não é o mesmo – jamais será o mesmo. Mas isso não significa que o primeiro show da banda em Bancoque na última sexta na Impact Arena não iria agitar o mundo de todos.

A atmosfera na arena estava tensa quando a plateia – que vai de adolescentes a pessoas mais velhas que mal conseguiam andar – aos poucos encheram os assentos. Recebidos com uma gigante cortina vermelha com o emblema do Queen tremulando acima do palco, a agitação era contagiosa, uma vez que os fãs não tinham certeza do que esperar com apenas o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor da formação original.

Depois de uma hora e meia entoando “We Will Rock You” e fracassando em tentativas de humor em uma onda de gente, as luzes apagaram, e com um flash de luz branca, a cortina caiu, as pessoas da plateia pularam de seus assentos, e a banda mandou ver com S”even Seas Of Rhye”, dos dois primeiros álbuns da banda.

Aquecendo o público de Thai com suas músicas menos conhecidas, Adam Lambert era uma força impressionante no palco desde o começo.

Enquanto Freddie Mercury era conhecido por sua presença de palco maior que tudo e seu estilo teatral, Lambert, aos 34 anos, foi por um caminho mais extravagante, quase exagerado – desfilando confiante pelo palco, rebolando seu quadril, flertando e brincando com o público enquanto mostrava seus vocais extremamente impressionantes.

Foi depois de três músicas que a banda começou a botar a casa abaixo tocando um hit atrás do outro. A plateia dançou e cantou com “Fat Bottomed Girls”, “Don’t Stop Me Now”, “Somebody To Love” e “Crazy Little Thing Called Love”, e foi à loucura com “Bohemian Rhapsody”, que se juntou a um Freddie virtual no telão e o vídeo original da música para a parte da ópera.

Tocando com incrível respeito e fidelidade às gravações originais, estava claro que ninguém estava tentando substituir Freddie, mas, de fato, foi uma celebração a ele e a incrível música que ele nos agraciou.

“Ele pode não estar fisicamente aqui”, disse Lambert ao público antes de cantar “Somebody To Love”, “Mas eu sei que vocês sentem o espírito dele! Eu sei que vocês estão aqui porque vocês amam Freddie Mercury!”

Cada membro original da banda, com amável aprovação e adoração do público, também teve seu tempo nos holofotes. O guitarrista principal Brian May, 69, que teve a incrível energia para andar e tocar pelo palco pelas duas horas inteiras, fez uma performance solo de “Love Of My Life” de cair lágrimas, acompanhada de uma filmagem de Freddie Mercury no telão atrás dele. Seu status de deus do rock ainda reina com seus técnicos e melódicos riffs de guitarra, mostrados completamente num solo de 10 minutos que precedeu “Tie Your Mother Down”.

Roger Taylor também cantou algumas, incluindo “It’s A Kind Of Magic” e prestando uma homenagem a David Bowie com “Under Pressure”. Aos 67 anos, ele ainda tocou bateria e cantou ao mesmo tempo com energia e força total, teve até uma batalha de bateria com um louro que por fim era seu filho, Rufus Tiger Taylor.

A banda tocou um impressionante set de 23 músicas, acompanhado de luzes incríveis e visuais. Foi uma linda homenagem a Freddie Mercury. Foi um destaque surpreendente as habilidades dos membros originais da banda. E foi um show maravilhoso do talento da nova geração. Com Queen + Adam Lambert sendo incríveis assim, é quase impossível imaginar o Queen em seus dias de ouro quando Freddie era vivo.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Lucas Vinícius
Fontes: Adam Lambert TV e The Bangkok Post

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