The Morning Call: Adam Lambert no Sands Event Center mostrou que ele mudou – para melhor – desde do “American Idol”, Bethlehem (PA/EUA) – 28/02

Review: Adam Lambert no Sands Event Center mostrou que ele mudou – para melhor – desde do “American Idol”

Perto do fim de seu show no Sands Event Center em Bethlehem, o cantor Adam Lambert se dirigiu para sua audiência esgotada de cerca de 2.700 pessoas.

“Não deixe ninguém te dizer o que você pode ser”, Lambert disse. “Te dizer que você não pode fazer isso ou aquilo”.

E ainda, a razão pela qual o concerto de Lambert foi um sucesso é precisamente porque ele mudou – não é mais o artista que emergiu de seu período como vice-campeão do “American Idol” em 2009.

Seu canto tem muito mais nuances e controle, sua apresentação foi focada e intencional e sua escolha das músicas foi coerente e quase uniformemente boa.

Muito disso pode ser atribuído ao seu novo álbum, “The Original High”, lançado em Junho do ano passado. As músicas são mais sérias em seus conceitos e tom, e tem uma apresentação consistente.

Adam Lambert apresentou oito das onze músicas do seu álbum, além de duas das faixas bônus que estavam entre as melhores da noite (mais sobre isso adiante) em um set de 75 minutos que incluiu 19 músicas completas ou parciais.

Ele abriu o show com um conjunto de músicas começando com uma das menos divulgadas, “Evil In The Nigh”, antes da mais lenta, sútil, echo-y e muito boa “Ghost Town”; a fervente e agitada “Underground” com sua voz ascendendo como vapor; e a lenta e intensa “Rumors”.

O conjunto foi quebrado apenas pela faixa-título do seu álbum de estreia em 2009, “For Your Entertainment”, que ele cantou em um tom mais grave e muito mais contido que a sua apresentação provocativa no “American Music Awards” em 2009 ou mesmo menos extravagante que sua apresentação no “Musikfest de Bethehem” naquele ano, em sua última performance nessa área.

Mesmo quando ele cantou “Mad World” do Tears For Fears, a faixa que mudou o jogo para ele no “American Idol”, foi suave e uma apresentação ainda melhor por causa disso – apesar dele ter atingido uma nota alta no final.

Isso não quer dizer que Lambert não deu um show. Ele veio em um traje espacial preto e dourado, seu cabelo para trás e fosco novamente, e ele estava dançando de uma forma livre tão cedo quanto a terceira música.

Ele trocou de roupa duas vezes – um terno claro antes de “After Hours”, uma daquelas faixas bônus e uma das melhores da noite, como ele soou mais lento e controlado – então colocou uma jaqueta e um short descontraidamente coloridos, com botas pretas altas, para o fim do show.

Ele fez uma dança coreografada para o seu medley teatral do seu novo álbum, “The Light”, a música título [“The Original High”] e “Never Close Our Eyes” do seu segundo álbum “Trespassing”, embora as músicas com batidas disco fossem menos envolventes.

Ele até repetidamente rebolou e agarrou sua virilha – causando muitos gritos – conforme ele atingia as notas altas durante “Fever” mais tarde no show.

Mas nas ocasiões que ele continuou tentando – como ele cantando enquanto uma dançarina girava freneticamente durante “Lucy” – foi uma parte natural da apresentação, se encaixando na música, e sua banda de quatro homens e dois backing vocals estavam sempre com eles. Não mais gritos e choques.

E os momentos suaves e mais intensos eram facilmente tão bons: uma versão cantada e tocada de forma poderosa do seu grande sucesso “Whataya Want From Me”, oferecido supreendentemente no início do show, ou apenas ele em se microfone no palco escuro cantando “Another Lonely Night” enquanto os lasers brilhavam em torno dele.

Ele fechou com a música “Let’s Dance” de David Bowie – nem um pouco perto da gravidade de Bowie, mas um tributo sincero – e a nova faixa bônus “These Boys” que é um boa e acolhedora faixa dance pop que funcionou bem e até mesmo, apropriadamente, o deixou ser exagerado enquanto dançava, parecendo se divertir.

O set principal terminou com a energética “If I Had You” antes de um encore com a faixa-título “Trespassing”, que seguiu com “Another One Bites The Dust” – um tributo as suas turnês com o Queen, um movimento que não só impulsionou sua carreira, mas em muitos modos a redefiniu.

“Sete anos – vocês podem acreditar?” Lambert disse em um momento, se referindo ao tempo desde do “American Idol”.

“Algumas vezes parece que foi ontem, outras parece que foi há uma vida”.

Para Lambert de 34 anos, a maturidade adquirida desde daquela época fez dele um melhor artista.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fonte: The Morning Call

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