Boston Globe: Depois do Idol e do Queen, Adam Lambert exibe suas coisas na House of Blues

Depois do Idol e do Queen, Adam Lambert exibe suas coisas na House of Blues

A carreira de Adam Lambert é característica do século 21, tendo tomado rotas que não existiam antes da virada do milênio. Mas foi bom que essas avenidas tenham sido abertas – ele é um talento singular, com uma voz poderosa e maleável que serve tanto às pistas de dança quanto ao Rock de estádio.

Lambert ficou conhecido nacionalmente durante sua participação na oitava temporada do American Idol, onde suas performances grandiosas e voz acrobática redefiniram o potencial da competição de canto da Fox. Ele não venceu, mas deixou sua marca; seu primeiro álbum “pós-Idol”, “For Your Entertainment” continha o hit “Whataya Want From Me,” e em 2011 ele assumiu o lugar de Freddie Mercury ao se tornar o vocalista do Queen.

O show de quarta-feira na House of Blues mostrou que a voz e a presença de palco de Lambert evoluíram desde sua participação no Idol.

Enquanto ele ainda é um mutante – balanceando faixas como a melancólica, mas com traços de EDM, “Things I Didn’t Say” com o rock tenso que lembra “Dirty Diana”, “Lucy” – em seu terceiro álbum, “The Original High” de 2015, ele expandiu a textura e o alcance de sua voz, e essa paleta mais ampla estava em plena vista na quarta-feira.

Ele também se consolidou muito bem em sua presença de palco, com conversas entre as músicas que duraram o suficiente. O final da noite, no entanto, mostrou que sua voz ousada e acrobática foi especialmente feita para as pistas de dança. Um fiel, porém vibrante cover de “Let’s Dance” de David Bowie foi seguida por “Lay Me Down”, a colaboração disco de Lambert com o megaprodutor sueco, Avicii.

A festa continuou com “Sady”, de seu álbum de 2012, “Trespassing”; o hino sexual-purpurinado “Fever”, de seu álbum de estreia e as stompers “These Boys” e “If I Had You”, que encerrou a suada segunda parte do set. (A referência do setlist ao guitarrista do “Chic”, Nile Rodgers, que co-produziu o álbum “Let’s Dance” de Bowie em 1983 e colaborou em “Lay Me Down” e “Shady”, foi uma grata surpresa.)

Quando Lambert voltou para o encore com a resoluta faixa título “Trespassing”” misturada suavemente a vigorosa “Another One Bites The Dust”, ele não apenas prestou homenagem ao seu outro trabalho, como também mostrou como ele pode mudar facilmente de aclamado popstar, para o vocalista extravagante de Rock em um piscar de olhos.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fontes: Adam Lambert/Twitter e Boston Globe

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