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07fev2016
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The Music: Review do Show de Melbourne (Austrália) – 25/01
Adam Lambert – Palais Theatre Muitas camisetas do Queen, paetês, couro e tachas aglomeravam-se do lado de fora do teatro como uma dica para os transeuntes que se perguntavam qual era a atração principal de hoje à noite. Além disso, uma observação: “Algumas pessoas estavam vestidas como se estivessem indo para o Logies [ver nota] ou algo assim.”
Enquanto estamos distraídos olhando para os incríveis gráficos cristalinos distribuídos uniformemente em quatro faixas de tela no fundo do palco, o delicioso Adam Lambert aparece em uma plataforma no centro do palco – como se do nada – para executar “Evil In The Night”. A organização do palco é perfeitamente simétrica: um backing vocal na frente do palco à direita, o outro à esquerda; a bateria em um elevado à direita, teclados à esquerda. Os vocalistas de apoio/bailarinos se movem ao redor do palco com Lambert, enquadrando sua beleza. O dançarino de apoio masculino, Terrance Spencer, deseja claramente liderar, tenta arduamente e até sequestra o microfone em um momento. Lambert se assemelha a um guerreiro (ou ao Feiticeiro Howl do Howl’s Moving Castle ganhando vida) desfilando vaidoso com sua roupa inspirada em Matrix. O destaque das pistas “Ghost Town” – com seus sombrios golpes de sintetizador e o refrão assobiado – recentemente garantiu o Ouro nos Estados Unidos. O guitarrista Adam Ross faz alguns solos e ficamos bem impressionados (particularmente durante “Runnin'”). Todos se sentam quando Lambert não é mais visto, mas então ele retorna, após mudar de roupa, em um terno bem cortado magenta. Ele descreve seu programa como “uma viagem”, explicando que estamos agora passando por uma zona “escura e angustiante”. “Whataya Want From Me” apresenta perfeitamente seus assobios e com certeza não podemos imaginá-lo alcançando uma nota ruim. Seu cover de “Mad World” do Tears For Fears foi uma injeção extra de genuína emoção.
Após outra mudança de roupa vemos Lambert ostentando uma jaqueta curta na cor ouro metálico e calças cargo com detalhes dourados combinando. Isto é para o que chamamos de ‘trilha sonora otimista de carnaval’ (incluindo “The Original High”, nome de sua turnê). Quando começa a introdução para “Let’s Dance” de Bowie é hora de admirar o talento da banda de apoio de Lambert. Estamos à espera de uma música do Queen, porque a turnê Queen + Adam Lambert foi realmente demais, então ficamos entusiasmados quando ouvimos uma parte de “Another One Bites The Dust” imprensada no meio da canção “Trespassing”.
O solo do baterista no bis é tão diferente em sua execução que quase não é possível descrever. Alguém nunca se cansará de olhar para o rosto geneticamente abençoado de Lambert (aquelas sobrancelhas!), seus movimentos são perfeitos e um namorado certamente a enalteceria com uma melodia. É injusto comparar este show solo com a turnê em que o vi a frente do Queen? Provavelmente, porque poucas bandas, e se é que tem alguma – no passado ou no presente – tem um setlist para rivalizar com o Queen.
NOTA: Logies: premiação da TV Australiana.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Patricia Alburquerque
Fonte: The Music
Alguém nunca se cansará de olhar para o rosto geneticamente abençoado de Lambert (aquelas sobrancelhas!). Tão eu essa frase. Adorei essa review. E sim a turnê não se compara com a do Queen, mas pra quem não é um Glambert. Mesmo gostando, admirando, enaltecendo e reconhecendo as qualidades do Adam, se você não for um Glambert, sempre vai gostar mais dele com o Queen, mas pra nós Glamberts Adam solo é tão bom quanto Adam Queen, simplesmente por ser Adam.