Dudes Review Idol: As 30 Melhores Apresentações de Todos os Tempos do American Idol – Nº 1, Adam Lambert, “Tracks Of My Tears”

American Idol Top 30: As Melhores Apresentações de Todos os Tempos – Nº 1, Adam Lambert, “Tracks Of My Tears”

Qualquer lista das melhores apresentações no American Idol que não tenha uma música com Adam Lambert classificada como a Nº 1 está errada.

Isso é realmente dele.

Com a abundância de listas de classificados e slide shows chamariz para a temporada final – shhhhhh – se alguém coloca uma lista de “melhores de sempre”, que não têm um desempenho de Lambert que ficou em primeiro lugar eles estão apenas nos atraindo para os cliques e se preocupam mais com a sua própria reputação do que fazer um trabalho aceitável.

Existe muito mais do que cantar em um grande desempenho no Idol e esta lista Top 30 – que deveria ter sido feita há muito tempo, mas poxa, eu sou preguiçoso. Ainda tenho muito para escrever sobre o Idol. Outra pessoa com isso em seu resumo? – Quero explicar tudo o que o show significa.

A melhor apresentação no American Idol de todos os tempos tem que ser uma obra prima vocal, sob pressão, com uma competitividade no limite e que transforma o modo como o show é assistido.

“Tracks Of My Tears” do Senhor Lambert? Sim, sim, sim e sim.

É fácil a opção Nº 1.

SITUAÇÃO: Em direção à Semana Motown da 8ª temporada, nós realmente não temos uma compreensão sobre Adam Lambert. Tudo o que sabíamos é que ele podia cantar alto, podia berrar e havia uma chance muito boa de que ele não iria tentar algo com qualquer uma das competidoras do sexo feminino.

Ele provou o seu talento nas semifinais ao dominar “(I Can’t Get No) Satisfaction” dos Rolling Stones e quando ele chegou ao Top 13, sua versão para “Black Or White” de Michael Jackson, reforçou a ideia de que a) sua presença de palco era perfeita; b) ele sempre teria aquele momento “Adam”, onde ele gritaria uma nota; e c) ele estava jogando um jogo diferente do que todos os outros.

E então veio a Semana Grand Ole Opry.

Como você se sente sobre “Ring Of Fire” do Lambert realmente depende do quanto você é fã dele. Eu não sou um Glambert de qualquer maneira, mas eu não sou exatamente Randy Travis quando se trata da minha percepção sobre a apresentação.

É difícil encontrar uma performance mais controversa do que a apresentada por Lambert para a música de Johnny Cash. Você tem os pretensiosos da música que dizem que foi fantástico, os fãs de country que pensam que foi uma heresia e você terá todos os outros. Já se passaram quase sete anos e eu ainda não posso dizer se eu realmente gostei da versão.

Houve uma reação significativa e enquanto o Idol não lançava os totais de votos, eu estaria disposto a dizer que Lambert estava mais perto de sair do que ir para o Top 3. Estranho não tremer no American Idol, especialmente quando você é um cara coberto de maquiagem usando unhas pintadas de preto.

Então agora nós vamos à Semana Motown, o melhor tema do show a cada temporada, e você tem uma ideia do que todos irão fazer, exceto o cara do teatro gótico.

E então ele oferece a melhor performance que o American Idol já viu e que foi inigualável à medida que nos aproximamos da final.

DESTAQUES: A Semana Motown é difícil porque os hits clássicos são todos perfeitos. É realmente uma chance de mostrar mais seus vocais do que você é como artista. Lambert simplesmente fez as duas coisas.

Primeiro, há a interação entre Lambert e Smokey Robinson, que escreveu a maldita canção. Lambert é tão educado que faz você querer vomitar, mas você percebe a partir da conversa o quanto ele respeita Robinson e, ao mesmo tempo, dizer o quão impressionado Robinson está com a versão de Lambert. É muito semelhante às impressões de Mariah Carey sobre David Cook, exceto menos louco.

Quando Ryan Seacrest diz que Lambert cantará unplugged, você fica intrigado. A guitarra soa, a câmera gira e vemos Lambert, vestido totalmente diferente do que nós estamos acostumados.

A aparência glam-rock ficou pra trás, substituída por um terno cinza suave e uma camisa preta com um lenço de bolso combinando.

E então a voz ressoa.

Até aqui nós vimos Lambert manter a voz controlada, até que ficava mais alta, mas aquilo foi ainda mais impressionante. Sua voz não recua até mesmo quando ele canta quase como um sussurro. A atmosfera da apresentação – com os membros da banda tocando um violão, um baixo e algo que parece ser uma caixa de madeira – faz você esquecer que este era o cara que deixou você tão confuso na semana anterior.

Isto não é como muitas das performances Top 30, onde existem uma ou duas notas altas que fazem você ficar pulando ao redor como jogadores em uma competição de basquete. Você simplesmente senta e ouve e percebe que isso é a coisa mais linda que você já ouviu e esquece completamente que essa é uma música com 50 anos de idade.

Mas se você quer uma prova do que torna este desempenho tão grande é o momento falso-Lambert. Quando ele atinge o “my smile is my makeup/I wear since my breakup/ with you”, sustenta a nota, em seguida, faz a transição para o coro e é a prova definitiva de que ninguém, e quero dizer ninguém iria ofuscar Adam Lambert. Talentos menores teriam chegado um pouco alto demais naquela parte, talvez um pouco fora do tom assim que chegassem à oitava mais alta. Não Lambert. Ele apenas cravou a nota perfeita. “Nada demais”.

O final foi notável. Parecia que ele finalmente daria a todos o grande grito Lambert no trecho “I need you”, mas ele segurou. Sua apresentação não era sobre alcance vocal e Lambert não estava se desviando do objetivo.

Se você precisar de mais provas, ela é Smokey Robinson aplaudindo de pé. A canção já não pertencia ao Smokey e ele sabia disso.

Agora ela pertencia a Adam.

PORQUE ESTÁ AQUI: Este foi o desempenho mais completo que nós já vimos no show. Você pode ser capaz de encontrar melhores vocais, ou uma melhor apresentação, um desempenho sob pressão ou um arranjo melhor, mas você não irá encontrar uma combinação que o classificaria tão alto por conta própria se alguém estivesse fazendo uma lista para cada uma dessas categorias.

O arranjo de Lambert foi a parte mais alucinante da música. Houve uma profusão de covers em Idol que foram originais – Colton Dixon fazendo “September”, David Cook cantando “Always Be My Baby”, Kris Allen com “Breathless” e assim por diante -, mas esse não foi para uma música qualquer. Este foi para um clássico da Motown. Esta foi uma das canções alicerce para a música moderna. Adam Lambert pegou a música, fez uma pequena alteração e a mudou completamente.

(Meu mau humor foi com o Idol. Você tinha que esperar um dia para comprar a gravação de estúdio e não havia no inferno nada que eu não faria para possuir uma. Canção hit no iTunes e não consegui prever a maldita coisa, bastou entregar meus 0,99 centavos e ganhei o dia. Eu escuto mais tarde e caramba, é uma versão de estúdio de Lambert cantando o original. Eu estava tão, tão, tão triste. Até hoje eu não tenho ideia porque O Idol fez isso. O senso comum diz que tinha algo a ver com licenciamento, mas o meu coração quer acreditar que Lambert sabia como seria bom e quis torná-la uma apresentação única. PS: American Idol, você possui meu dinheirinho.)

Quando as pessoas falam sobre as performances de Lambert no Idol, é sempre “Mad World”, “Whole Lotta Love”, “Ring of Fire”, etc. Todo mundo quer creditar ao desempenho onde ele exibiu um vocal louco ou fez algo tão estranho que você foi obrigado a respeitar ou apreciar.

Mas essas performances não fazem o que “Tracks” faz. Essas performances não irão resistir ao teste do tempo. Essas músicas podem parar uma festa por agitação ou curiosidade, mas não serão capazes de tocar em seu próximo casamento sem ninguém piscando um olho.
Muitos artistas mudaram a forma como as músicas do Idol foram realizadas. Ninguém fez isso tão sutilmente como Adam Lambert fez nesses 118 segundos de brilho.

É, e sempre será, a maldita melhor apresentação que o American Idol já teve.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Patricia Albuquerque
Fontes: @LglambertsPeru e Dudes Review Idol

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