Revista CLEO: “A polêmica está no olho de quem vê”: Adam Lambert, Singapura – 30/12/15

“A polêmica está no olho de quem vê”: Adam Lambert

“Eu não crio polêmica”, disse Adam Lambert na Conferência de Imprensa da Celebrate 2016.

Sua declaração veio em resposta a uma pergunta sobre se ele se cansaria afinal de “criar polêmicas”.

A pergunta não foi desnecessária. Afinal de contas, houve um tanto de drama envolvendo sua aparição na contagem regressiva do Ano Novo, antes mesmo de por o pé em Singapura. Cerca de 20.000 pessoas assinaram uma petição que pedia ao organizador para remover Adam do elenco de artistas da Contagem Regressiva 2016 porque acreditavam que o cantor, que é conhecido por suas performances provocantes, era uma “escolha inadequada” para um show voltado para a família. No entanto, ele continuou determinado.

Ele disse: “Eu fiquei realmente muito lisonjeado que as pessoas se importassem tanto. Nos últimos cinco anos, sempre que faço uma apresentação para a TV, eu trabalho cuidadosamente com os produtores e minha equipe para descobrir o que será apropriado para o programa, e foi o que fizemos”. O cantor, que recentemente lançou seu álbum “The Original High”, revelou que tinha preparado uma apresentação especial para o evento, que será mostrada ao vivo no Canal 5 hoje à noite.

Aqui estão os outros destaques da conferência de imprensa.

É um constante equilíbrio entre fazer o que eu quero e fazer o que meu instinto me diz para fazer. E também, por outro lado, eu quero fazer as pessoas felizes. Eu quero fazer as pessoas se conectarem. Então é uma luta constante entre, “Ah, eu não me importo!” e “Oh, eles gostam disso?” (Risos) Eu acho que esse sou eu. Isso é o que me faz ser quem eu sou.

Eu não estou preocupado com o passado, porque qual é a questão? Isso está no passado. Eu estou preocupado com o presente e o futuro. 2016 vai ser incrível. Meu novo álbum, “The Original High”, é sobre a condição humana [e] a maneira com que somos os mesmos.

Na verdade, eu não me lembro qual era a minha intenção. [Risos] Talvez no próximo ano seja a de recordar sua intenção. Isso seria um bom começo. Eu sinto que minha vida está tão rápida. Um dia de cada vez – é assim que eu tenho que levá-la. Estou viajando muito, eu tenho que me apresentar em todo o mundo, [então] eu só conto com planos para o dia. Eu estou assim, “OK, hoje você fará um show e você cantará essa música e aquela música. Ponha um sorriso no rosto e tente fazer as pessoas sentirem alguma coisa. “Então, supondo algo, a minha intenção é apenas seguir em frente e continuar a tentar aprender e criar.

A melhor festa de Ano Novo que eu já estive… poderia ter sido no México, em Cabo San Lucas. Foi algum tipo de transe, estranho divertimento… na praia. (Sussurros) Tequila!

Todo mundo quer amor, todo mundo quer aceitação e sucesso de alguma forma ou de outra. Eu acho que é sobre isso que o álbum fala – ele fala sobre essa viagem. Às vezes você não consegue, às vezes você segue o caminho errado, [e] às vezes você vai no caminho certo. Estou confiante que esse é um álbum que pode ajudar as pessoas a compreenderem a si mesmas.

Eu não crio polêmica. Eu acho que polêmica está nos olhos de quem vê. No passado, eu queria fazer coisas controversas de propósito, mas eu acho que a minha missão agora é realmente honesta e de coração, e real. E, dependendo de onde você é no mundo, certas coisas podem parecer controversas para você ou não. Minha intenção não é provocar, mas refletir – para ser honesto e ser real.

É bom criar música que deixe as pessoas se libertarem às vezes. É feliz e alegre, e eu tenho feito um monte delas, e há um pouco neste álbum, mas com “Ghost Town”, eu quis cantar uma canção sobre como eu me sinto. O mundo em que estamos vivendo é complicado, e há um monte de coisas belas e maravilhosas, mas há também um monte de mal e de escuridão que está lá fora nesse momento. A música deve ser real. A música deve refletir os nossos verdadeiros sentimentos, e é isso que a torna uma grande forma de arte – porque ela pode ir a qualquer lugar, emocionalmente. Com este álbum, no geral, há um monte de músicas que são um pouco mais escuras e mais sérias, porque como eu posso cantar canções simplistas à luz de alguns dos eventos deste ano? Penso que é algo que eu espero, que as pessoas possam se conectar, olhando para os eventos atuais ou momentos em sua própria vida.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Patricia Alburquerque
Fontes: @hooplamagnet, @CLEO_Singapore e Revista CLEO

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