Jornal METRO: 60 segundos com Adam Lambert

60 segundos com Adam Lambert

O cantor de 33 anos ficou em segundo lugar no “American Idol” em 2009. Ele tem se apresentado com o Queen e seu terceiro álbum solo, “The Original High”, está à venda.

Por Andrew Williams

Como esse álbum é diferente dos seus outros álbuns?
É mais sensível e mostra um lado mais introspectivo da minha personalidade. Tem muito do meu coração nesse álbum e esse é o álbum com o som mais moderno que já lancei.

Você deixou sua gravadora quando eles sugeriram que você fizesse um álbum de covers. Por que?
Porque eu não queria fazer aquilo. Não foi por causa de ego. Eu considerei essa proposta por algumas semanas e não ressoou para mim. Eu não queria dedicar um ano para isso.

Você saiu sem outro acordo?
Eu fiz isso, o que foi assustador. Eu passei alguns meses trabalhando com escritores e produtores diferentes, vendo algumas ideias. Um dos demos que eu gravei foi “The Original High”, que foi a música que eu levei para o produtor Max Martin. Ele pensou que era uma boa direção para mim. Eu fiquei super aliviado. Então eu levei esse acordo com o Max para a Warner.

Você estava confiante que conseguiria outro contrato?
Eu honestamente não fazia ideia. Foi assustador. Há muito mais coisas que se passa e as pessoas não sabem em termos da política das gravadoras. A coisa legal sobre a nova gravadora foi que senti que a música liderava e isso é um bom exercício criativo.

Isso é uma situação rara?
É na minha experiência.

É por causa das pessoas não saberem o que fazer com cantores que vieram de shows da TV?
É uma parte disso. Eu fiz um glam rock moderno no meu primeiro álbum, tinha diferentes vibes nele, e algumas canções conectaram com as rádios. Havia algumas coisas ótimas no meu segundo álbum mas havia muita política na gravadora para o lançamento e o que seria escolhido para single, o que complicou a campanha.

Robbie Williams quer fazer um dueto com você. O que acha?
Eu não faço ideia. Eu ouvi isso ao mesmo tempo que todo mundo ouviu. Eu fiquei muito lisonjeado. Ele é incrível, mas eu nunca me encontrei com ele.

Você é um fã do Take That [ver nota]?
Nós não conhecemos muito Take That nos Estados Unidos. Eu sabia sobre Robbie Williams, mas porque eu viajei muito internacionalmente com musicais nos meus 20 anos. Quando eu era um adolescente eu gostava de Backstreet Boys e NSYNC.

“Ter Brian e Roger confiando seu material a mim tem feito muito bem para a minha confiança. Eu tenho aprendido muito”.

Teve mais alguém que disse ser fã do seu trabalho e que te surpreendeu?
Quando eu vou em eventos eu sempre fico surpreso que as pessoas saibam quem eu sou porque eu sou um grande fã de música e fico animado por ver todo mundo.

Por qual celebridade você esteve fissurado recentemente?
Eu conheci Rita Ora recentemente em uma pós-festa em Los Angeles. Ela é muito divertida, otimista e amável.

Qual foi o pior show que você já fez?
Teve alguns locais bem sombrios na minha primeira turnê nos Estados Unidos. Teve uma no Texas que parecia que estávamos em um matadouro. Era uma fazenda antiga e o palco era em um grande celeiro que era metade fechado, metade ao ar livre e estava muito quente. Foi difícil.

Qual o impacto de se apresentar com o Queen fez em sua carreira?
Ainda faz para ficar completamente entendido. É incrivelmente gratificante cantar músicas para uma grande audiência que tiveram essas músicas como parte de suas vidas por tanto tempo. Subir no palco e cantar essas músicas é um prazer. Ter Brian e Roger confiando seu material a mim tem feito muito bem para a minha confiança. Eu tenho aprendido muito com eles. Mesmo coisas como montar um setlist – eles sabem o que vai funcionar e o que não vai.

Isso complicou sua carreira solo?
Nem um pouco. Eu estava preocupado que poderia no começo, mas tem sido bom. É legal eu ter as duas coisas na minha carreira. Eles são dois projetos tão diferentes. Com o Queen é grandioso e algumas vezes exagerado, o que é parte da minha personalidade, e então eu tenho meu projeto solo que tem um lado mais sério. É bom ter os dois.

Que lições que sua carreira no showbiz te ensinou até agora?
Estou em processo de tentar não ser tão controlador. Estou aprendendo a confiar no time que eu montei.

NOTA: Take That é um grupo de música pop britânico atualmente consistido por Gary Barlow, Mark Owen, Howard Donald e Robbie Williams. Criado em Manchester em 1990, o grupo alcançou maior sucesso vendendo mais de 30 milhões de cópias entre 1991 e 1996 sozinhos antes de se separarem. (Wikipédia)

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fonte: @adamlambert_pic

Compartilhar
Share

Nenhum Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *