Cleveland Scene: Review do Show de Cleveland (Ohio) – 07/12

Cantor e compositor Adam Lambert se entrega em performance teatral no Connor Palace

“Sou um baita ‘bobo’”, exclama Adam Lambert perto de começar sua apresentação nesta segunda-feira no Connor Palace, enquanto bebericava uma mistura para aquecer sua voz. “Fui uma criança dos teatros que se tornou pop”.

Isso ficou claramente óbvio durante sua brilhante e divertida hora de show: os movimentos do ex-competidor do American Idol (rebolados, movimentos pélvicos, requebrados de bumbum e gestos precisos de mãos) transbordavam teatralidade sutil e ligeiro glamour, enquanto sua performance vocal foi uma exibição magistral de muito controle emocional e explosões intencionais.

Acompanhado pelo seu sexteto – incluindo guitarrista, baixista, baterista, dois ‘backing vocals’ e um tecladista/diretor musical – Lambert focou fortemente em seu mais recente álbum lançado neste ano, “The Original High”. Ao vivo, a sofisticação destas canções se destacou – da pegada cheia de soul da Broadway de “The Light” e a disco “Evil In The Night”, até o reminiscente do final-de-semana queimando lentamente com “Underground” e o impertinente, destaque galopante “Another Lonely Night”. As habilidades de transição de performance de Lambert também estiveram em destaque: ele abriu a noite com seu último single, “Ghost Town”, seguido de uma balada à base de guitarra acústica com uma vertente banger, posteriormente executada com habilidade como um espalhafatoso número de hard-rock, “Lucy”.

A noite também contou com escolha de cortes de catálogos antigos de Lambert, da batida disco-pop de “Shady” (durante a qual ele se enxugou com uma toalha para depois jogá-la para o público), uma versão ‘stripped-back’ de seu hit “Whataya Want Frrom Me” e a batida glam de “Trespassing”. Ainda contou com uma palha do hit do Queen, “Another One Bites The Dust”, o que o permitiu ressaltar o exato motivo pelo qual foi escolhido para entrar em turnê no espaço de Freddie Mercury com a lendária banda de rock.

Depois desta música, as luzes do teatro se acenderam, sinalizando o fim do set. No entanto, depois de alguns gritos da multidão por seu nome, Adam e sua banda retomaram para uma versão de reggae-pop de “If I Had You”.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Diego Girardello
Fontes: @lambrasoqueens e Cleveland Scene

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