Adam Lambert é entrevistado pela Revista Onstage da Itália

Adam Lambert nos disse que no palco encontraremos duas personalidades diferentes [1 com o Queen e outra para seu show solo]

Um álbum lançado há poucos meses atrás, uma turnê que visitará nosso país (Itália) em 4 de Maio, no Alcatraz em Milão, e retornará à estrada com o Queen, com uma nova data que apenas foi anunciada – 25 de Junho em Piazzola Sul Brenta. Esse é um calendário completo de Adam Lambert, que é agora, mais do que nunca, o popstar mais apreciado do planeta. Amigável e disponível, como sempre, Lambert tem compartilhado conosco algumas das suas emoções relatadas nos recentes eventos da sua carreira.

Então Adam, permita-me dizer que seu 2016 já está completo (de eventos), isso deve ser recompensador, mas também deve criar algum ataque de pânico!
Deixe- me dizer que eu estou cercado de pessoas que estão muito bem organizadas, porque se não fosse por essa equipe eu não saberia onde colocar as minhas mãos nesse redemoinho de emoções e compromissos. Depois de poucos meses, eu pude olhar o “The Original High” com outros olhos, consegui gravar algo que era difícil de fazer. E devo dizer que, mesmo se eu mudasse umas coisas agora, estou realmente feliz com o resultado; Acho que você pode ver claramente a diferença entre o Adam Lambert que negligenciava a cena pop há poucos anos atrás e o homem com quem você está conversando agora. Quando ouço minhas músicas antigas percebo que fiz uma jornada: se isso não tivesse acontecido, depois teria provavelmente desistido. A última coisa que quero é me transformar em um estereótipo, ou em alguém de quem você já sabe o que esperar.

Para algumas pessoas, esse ano foi o melhor ano para dar seguimento à sua carreira solo que estava parada por um tempo. Alguma malícia nisso?
As pessoas acham que fazer música é fácil, e elas costumam ter dificuldades de ver todo o compromisso e trabalho pesado que há por trás de criar até mesmo uma canção. Mas elas não têm a mesma dificuldade para julgar ou destruir o cantor, depois de ouvir o seu álbum por 30 segundos. Acho que há uma falta de equilíbrio. Não sei se isso é malícia ou o que é, sei que há muita falta de cuidado com o trabalho do artista e em relação a como o público receberá certos julgamentos. Certamente, viajar o mundo com Brian e Roger me deu uma visibilidade que eu não teria adquirido, mesmo em 10 anos de carreira (solo). Mas muitos anos têm se passado desde que eu lancei a nova música, e considerando que o destino ainda tem me permitido cantar com eles nos próximos meses, os críticos não poderiam me esperar mais. E esperar pelo que? Se você tem a necessidade de satisfazê-los.

No seu novo álbum você usa sua voz de um modo diferente comparado ao passado: Quanto a sua longa turnê com o Queen afetou nisso?
Isso inevitavelmente acontece, porque todas as noites tenho que enfrentar não apenas músicas que não foram escritas para mim, mas especialmente músicas que são muito importantes. Cresci ouvindo essas músicas. Freddie é uma luz que nunca será apagada por ninguém que queira tentar fazer algum tipo de arte, não apenas música, então você consegue entender o quanto isso significa para mim. Mas acho que tenho trabalhado muito na minha voz independentemente disso, com o tempo comecei a entender melhor como usá-la e quais tonalidades me fazem sentir mais. Acredito que há um momento para tudo e que a itensidade do canto deve sempre ir com a letra da música. Então em todo o álbum você pode ouvir um pouco de todos os meus diferentes registros vocais. Reassistir a mim mesmo no American Idol me faz rir.

Você é californiano, portanto você tem uma cultura diferente da de Brian May e Roger Taylor. Você os influenciou na maneira deles pensar sobre música também?
Eu realmente acho que não, sinceramente. Quando você gasta seu tempo com pessoas que mudaram a história da cultura popular acho que não há outra maneira de aprender mais, também porque você sabe que talvez o destino não poderia permitir que se faça isso por um longo tempo. Sou de San Diego, mas muitas pessoas agora acreditam que eu sou inglês e isso é muito engraçado. Tenho uma personalidade exuberante no palco, mas na vida real sou muito reservado. Não foi fácil escolher começar uma aventura como essa, porque em alguns caminhos eu poderia ter destruído a minha carreira antes mesmo de começá-la. Ver fãs que me amam é a maior recompensa, especialmente os que acreditaram que eu era um tipo de jovem arrogante sem nenhum respeito por um imenso ícone como Freddie Mercury.

Ano que vem vamos te ver na Itália como artista solo e com o Queen. Você acredita que iremos ver dois Adam Lambert diferentes?
Definitivamente, é nos meus shows solos que posso expressar quem realmente sou. Às vezes penso se eu não estou me arriscando ao me dividir em dois, mas depois percebo que essa é uma ocasião que não acontece frequentemente na vida. De qualquer forma mesmo com o Queen você vê muito de mim, isso apenas não é completamente perceptível porque não estou em meu show solo. Com certeza quero superar meus limites e realmente aproveitar esse ano que promete ser incrível. Tanto em Maio quanto com o Queen haverá muitas coisas novas. E depois, tenho alguns sonhos para o futuro, mas prefiro aproveitar todos os dias como se fossem os últimos, com o medo constante de acordar de repente.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução Italiano/Inglês: Italy ❤ Adam Lambert
Tradução Inglês/Português: R. R.
Fontes: @ItalyLovesAdam, Italy ❤ Adam Lambert e Revista Onstage

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