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20out2015
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Télam: “Freddie Mercury me inspirou artisticamente no seu estilo de vida” (Adam Lambert)
Adam Lambert: “Freddie Mercury me inspirou artisticamente no seu estilo de vida” O jovem cantor americano Adam Lambert, em turnê com o Queen, explicou que o segredo esteve em não tentar imitar o falecido vocalista Freddie Mercury, a quem considera uma de suas principais influências junto com David Bowie e Marc Bolan.
Lambert e os membros originais do Queen, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor, subirão neste 25 de Setembro no palco do Estádio GEBA de Buenos Aires e no domingo, 27, no Orfeo Superdomo de Córdoba, ao fim da turnê Don’t Stop Them Now.
Lambert se destacou na oitava temporada do “American Idol” pela sua voz e suas características glamurosas, amante dos grandes figurinos, penteados e por ser assumidamente gay, sem se importar com a opinião conservadora do público americano.
“Nos anos 70, Queen soava muito hard rock, quase heavy, por isso os músicos de heavy metal admiram tanto a banda; mas nos anos 80 tudo se tornou mais pop. ‘Radio GaGa’ é uma grande canção pop. Gosto tanto da etapa heavy quanto da pop de Queen. Me encanta aproveitar os climas que ambos estilos provocam. São emoções diferentes”, disse Lambert em conversa com a agência Télam.
“Converso muito com Brian May e Roger Taylor porque quero saber como era Freddie no palco e fora dele. Acredito que temos muitas coisas em comum”, disse Lambert antes de se rir, justamente, pelos gostos extravagantes, a grande carga de ambiguidade sexual que caracterizou Mercury e que este jovem nascido em Indianápolis também utiliza.
Sobre o que significa interpretar os clássicos do Queen, comentou que “sou um grande fã do Queen. Sempre escutei seus discos e os amo. Acredito que os fãs sabem que sou um deles. Eu também fui inspirado por Freddie e gosto das mesmas coisas que eles. E esta conexão. Acho que entendo como passar as músicas para os fãs e isto é importante. Os shows são uma celebração de Freddie. Ele é o cara. Ele é quem fez estas canções”.
Lambert volta a elogiar a liberdade com que Mercury transcorreu sua vida ao dizer que “Freddie era incrível, era realmente muito bom… era tão livre… fazia sempre o que queria, com a sua voz, com a forma de se vestir, sua forma de viver. E isso é muito inspirador para mim. Os versos no piano que compôs são realmente incríveis. Era um grande vocalista que colocava tudo de si em cada verso”.
Sobre o que significa a etapa junto ao Queen iniciada há quatro anos, o intérprete expressou que “me sinto com muita sorte de poder cantar com o Queen; é uma grande honra. Já se vão quatro anos e, de começo, estava um pouco intimidado. Creio que deixei tudo isto de lado e que, como já se passou muito tempo e eu venho crescendo, tenho mais confiança em mim mesmo e conheço melhor o resto da banda; já sabemos como levar adiante algumas coisas e isso acontece com qualquer estilo musical: quanto mais tempo está praticando, mais cômodo se torna e mais se interioriza; e, assim, a performance se torna cada vez melhor”.
Sobre as dúvidas em torno de sua maneira de cantar, Lambert reconhece que “para interpretar as músicas tive bastante ajuda e bastante inquietude. Sabia que deveria ter muito cuidado quando estivesse acima do palco, porque não queria imitar a Freddie, tampouco poderia ir muito rápido porque são grandes canções que não devem ser mudadas, então comecei a visualizar qual era a intenção e a ideia que havia por trás das letras e a imaginar no que a gente sente com essas músicas e, para compreender isto, Roger me explicou muita coisa”.
“Não procuro técnica quando escuto Freddie cantar, mas sim as intenções que ele tinha. O que é que ele tentava criar naquele momento. De todas as formas, creio que as vozes são diferentes. Ele tinha mais potência na mediana. Tinha mais potência nos baixos que eu, o que o dava mais textura. Também acredito que minha voz chegue um pouco mais alto que a dele. Por isso, são vozes diferentes. Inclusive a técnica (de canto) é diferente. Passaram-se os anos e há aspectos técnicos, de onde tiro minha mistura e consigo me escutar, que nos ajudam para subir ao palco. Freddie não as usava porque não existiam na época. São outros tempos”, acrescentou.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Diego Girardello
Fontes: @TheRealDuckBert, PrensaCRock e Télam
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