Billboard Argentina: Queen + Adam Lambert: uma noite em Buenos Aires – 25/09

Queen + Adam Lambert: uma noite em Buenos Aires

A banda deixou uma boa impressão em sua passada pela Argentina. A honra da ‘Rainha’ continua a salvo.

Adam Lambert é o melhor artista da geração selfie para interpretar os clássicos de uma banda como Queen. Ao cantor, sobra histrionismo, possui uma grande presença de palco e uma voz comovente. É uma estrela com luz própria que, inteligentemente, não tenta imitar Freddie Mercury. Tinha tudo para ser o grande perdedor da noite fria deste 26 26 de setembro, mas superou a prova com louvor.

Depois de uma pequena demora (havia pessoas fazendo fila para entrar no estádio), soaram os acordes de “One Vision”, que marcou o início de um show que teve momentos formidáveis, como a interpretação exageradamente “queer” que Lambert deu a “Killer Queen”, que incluiu uma lambida no microfone, rodar de olhos e um leque; e momentos para o ouvido, como o duelo de baterias entre Roger Taylor e seu filho Rufus. Tempo perdido que poderia ter sido ocupado por clássicos do Queen que ficaram de fora, como “Innuendo”, “You’re My Best Friend” ou “It’s A Hard Life”. Taylor se redimiu com uma interpretação impecável de “A Kind Of Magic” e, se tivesse cantado I’m in Love With My Car, o clássico do álbum A Night at The Opera (nada menos que o lado B de “Bohemian Rhapsody”), mais de um fã teria tocado o céu com as mãos. O encanto para os fãs de todo o repertório da Rainha foi “Las Palabras de Amor” e, se havia alguém no estádio de GEBA que estivesse mais interessado em Lambert que no Queen, teve sua premiação com “Ghost Town”, single do último álbum do cantor, lançado na metade deste ano.

Brian May foi o encarregado de falar com o público. Sua cabeleira acinzentada o dá uma aura ainda mais pacífica. Relembrou a visita de Queen à Argentina em 1981 e tomou a frente de um dos grandes hits da noite, Love of My Life. A outra canção que todos esperavam, “Bohemian Rhapsody”, soou demolidora. Nas duas músicas, projetaram um vídeo de Freddie cantando ao vivo. Porque, no final das contas, a única rainha é ele.

Ao final chegaram “We Will Rock You” e “We Are The Champions”, dois clássicos que foram cantados por todos. Chuva de papeis no ar, mãos erguidas, Brian May com a camiseta da seleção argentina, gestos de agradecimento entre Lambert, Taylor e May, e a grata sensação de que os dois integrantes ativos do Queen souberam honrar a lendária banda e a memória de Freddie Mercury.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Diego Girardello
Fonte: Billboard Argentina

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