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01jul2015
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Shazam entrevista Adam Lambert – 18/06
O Portal do Shazam também entrevistou Adam Lambert recentemente (18), onde o mesmo conta “os segredos” do seu novo álbum “The Original High” e do novo single “Ghost Town”. Confira:
Adam: Estávamos contentes com todas as músicas do álbum, aquelas com que não estávamos contentes não estão lá. O que foi entusiasmante com este álbum foi o fato de ter muito por onde escolher. Não foi um daqueles processos em que, pronto, têm-se aqui dez músicas. Tínhamos muito por onde escolher. O álbum é o melhor do melhor.
Adam: Há duas músicas no álbum que têm um estilo mais R&B, “Rumors” e “Underground”. As pessoas ficarão surpreendidas por me ouvir cantar músicas como estas. Sou eu. É autêntico e sinto uma ligação. Mas o instrumental é algo que as pessoas poderiam não esperar de mim. Vai ser interessante ver as reações das pessoas.
Adam: Há uma música excelente no álbum chamada “There I Said It”. Por vezes, ser quem somos não é a coisa mais fácil no mundo. Todos temos frustrações em afirmar quem somos e daquilo de que somos feitos. Há muitos julgamentos nas mídias sociais, no Twitter, no Facebook e no Instagram, há porém comentários e a julgar pessoas. Leva as pessoas a terem medo de ter a sua própria opinião, porque todos querem que gostem deles a toda a hora. Esta música fala de… “Sabe, é assim que me sinto e vou dizê-lo”. Não quero saber o que pensam, se está certo ou errado ou que tenha consequências negativas. É a minha opinião e quem sou.
Adam: A última música que gravamos chama-se “The Light” e é totalmente dance. Com um estilo house em “Ghost Town” e “The Original High”. Queria fazer algo que parecesse que se estava mesmo na pista de dança e, por isso, gravamos “The Light”. É uma música excelente e foi uma adição de última hora ao álbum. Adoro ela mesmo.
Adam: “Ghost Town” é uma música muito interessante. O que gosto nela é o fato de, em termos de letra, não ser direta e literal. É um pouco surreal e desarticulada. Tem um caráter visual e estes conceitos sobre ter esperanças e expectativas para o que pensávamos que a nossa vida ia ser e depois percebermo que não é assim, que as nossas crenças estão a ser desafiadas, que temos algumas desilusões na minha vida e temos que reavaliar quase tudo. Mas depois aparece aquela batida na música que é tão doentia e animadora. O que espero que a música faça é que quem se sinta assim, e muitas pessoas passam por estas coisas, possa ultrapassar a situação e avançar. Aceitarmos que não sabíamos aquilo que pensávamos que sabíamos. E não faz mal sentirmo-nos um pouco perdidos. E vamos dançar com isto.
Adam: O processo em “Ghost Town” foi muito interessante porque, inicialmente, foi escrita para um instrumental diferente. Ao ouvirmos a música pensamos que a música podia seguir uma onda mais atual e fresca e o Ali Payami, que fez muitas das batidas no álbum… ele é um DJ, é esse o seu passado, em Estocolmo. Nós começamos a falar com o Max e dissemos que precisávamos de algo mais deep house, que estou sempre a ouvir e adoro. Não me canso de ouvir. Estive muito tempo na Europa, este ano, aqui em Londres, em Estocolmo e arredores e ouço sons como um retorno aos anos 90, ao house, garage. Achei que seria interessante ir por aí e surpreendi-me, pois a forma como ele criou a música foi muito não tradicional e abandonada. E tem esta introdução com a guitarra acústica, um ambiente emocional acolhedor e depois passa para esta batida forte. Fiquei surpreso da primeira vez que a ouvi e espero que surpreenda toda as pessoas.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Kady Freilitz
Fonte: Shazam
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