GRAMMY entrevista Adam Lambert

O GRAMMY publicou nesta semana (22) uma entrevista realizada recentemente com Adam Lambert, onde o mesmo fala sobre trabalhar com Max Martin e Shellback, explorar novos sons e estilos, e sua jornada em Estocolmo enquanto produzia seu novo álbum, “The Original High”. Confira:

Adam: Eu acho que já ter feito isso algumas vezes e sendo um pouco mais velho agora, eu sei que eu trabalho muito bem em equipe. Durante o processo de criação do último álbum que fiz com a RCA, eu mudei de gerência no último minuto, então eu tinha uma equipe totalmente nova trabalhando comigo enquanto o projeto ainda estava saindo do papel, o que foi uma transição complicada, e talvez foi uma das razões que eu acho que as coisas aconteceram do jeito que aconteceram, as coisas estavam sendo alteradas no meio de tudo. Então eu sentei e falei com eles e eles me disseram por que você não sai por aí e se dedica só a escrever com as pessoas ao redor da cidade e eu disse “Isso é uma ótima idéia”, então eu voltei ao princípio, o que foi excelente, e uma das canções que foi criada durante esse tempo de exploração foi “The Original High”. Então eu tinha uma demo e havia algo nessa canção que senti que estava bem, não só com o som dela, mas também com a ideia por trás dela, os vocais, as letras, algo se sentia atual nela, o que me deixou muito animado. Um dos meus gerentes realmente queria uma reunião com Max Martin e Shellback. E o que foi ótimo nisso é que Max Martin fez “Whataya Want From Me” do meu primeiro álbum que foi um dos meus grande sucessos. E o single que seguiu foi “If I Had You” por Shellback. Então, voltar a reunir-me com as duas pessoas que me deram os meus dois grandes sucessos senti que era apropriado, e poder apresentar algumas músicas novas foi realmente emocionante. Eu toquei um par de demos para eles e falaram “ok”. Quando eu toquei “The Original High”, eles iluminaram, e pensaram “é isso”, esse é o caminho que precisamos tomar. Eles se aproximam vocalmente como algo diferente, é muito mais suave, mais íntimo, liricamente mais ousado, mais escuro, do que eu tinha feito no passado, e eles se sentiram realmente entusiasmado com isso. Eles disseram “nós queremos fazer algo talvez mais do que uma ou duas músicas com você, por que não fazemos o álbum inteiro?”, o que para mim neste momento foi ótimo, eu tinha saído de uma gravadora e estava assustado com isso, porque eu pensei, “meu Deus, o que eu vou fazer”, e eles basicamente vieram ao meu socorro de uma forma. A primeira ideia foi, “ok nós vamos tocar algumas faixas aqui em LA, mas por que você não vai para a Suécia e passa um tempo em Estocolmo para escrever e explorar com o nosso povo, e eu disse ‘Sim vou pra lá'”. E eu fui lá e acabei ficando por oito semanas em Estocolmo, em Fevereiro, Março, quando não há muito sol e é bastante frio para um menino da Califórnia. Mas onde estava realmente quente era no estúdio, os produtores e escritores foram muito legais, cheios de energia, ideias e boas vibrações, e eu explorei novos sons, novas músicas. Eu acho que uma das coisas que fazem esses produtores tão incríveis é que eles não aderem a um estilo, eles exploram todos os tipos de épocas e estilos e gêneros, eu acho que gêneros pode ser um pouco irrelevante nos dias de hoje, e acho que definir-se a si mesmo por gêneros pode ser limitante, portanto, o objetivo era entregar algo honesto, emocional, algo que iria se conectar com tantas pessoas quanto fosse possível.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Sandra Saez
Fontes: @adamLambert_pic e The GRAMMYs/YouTube

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