Entrevista na Rádio 93.9 MyFm de Chicago – 22/05

Adam Lambert fala sobre “Ghost Town”, American Idol, Queen e responde perguntas de fãs na Rádio 93.9 MyFm de Chicago(IL/EUA) com Brooke Hunter, em 22/05. Confira:

Brooke: Adam Lambert seja bem vindo a Chicago!

Adam: Obrigado!

Brooke: Como está?

Adam: Estou bem!

Brooke: Bem cedo para você.

Adam: Sim, bem cedo, está bonito lá fora, o sol brilhando, rostos adoráveis. É um bom dia!

Brooke: Sim, então está tudo ótimo! A primeira coisa que quero te perguntar, bem você veio do American Idol. Eu sempre vejo que as pessoas que não ganharam têm mais sucesso que os próprios vencedores.

Adam: Como Kelly e Carrie que ganharam?

Brooke: Não, elas ganharam.

Adam: De quem você está falando?

Brooke: De você, Jennifer Hudson.

Adam: Sim, acho que é um misto de coisas.

Brooke: Não é sobre estar no ar, tendo exposição.

Adam: É mais sobre o que você faz após, o Idol é uma ótima plataforma para lançá-lo e apresentá-lo as pessoas e consolidar o que você faz, mas após a final é um jogo completamente diferente.

Brooke: Então, o que você acha sobre o Idol ter sido cancelado?

Adam: Eles fizeram uma boa jornada, penso que foi realmente boa, quantos anos? 10? 11? 12?

Brooke: Acho que 12.

Adam: Eles entraram para a história como um momento muito importante da televisão.

Brooke: Você acha que era hora para acabar?

Adam: Todas as boas coisas têm hora de começar e acabar, até mesmo os nossos programas preferidos de comédia tem que acabar. Talvez o Idol vire uma organização.

Brooke: Sim, você está certo, eu estava apenas curiosa, porque no dia que foi anunciado que o Idol acabaria, todos ficaram: “Oh, Meu Deus o American Idol vai acabar”.

Adam: Mas foi incrível, pense nas coisas que eles fizeram para essa indústria. É interessante, pois isso surgiu quando, penso que como país nós precisávamos de algo que nos unisse, foi logo depois do 11 de Setembro. O formato do programa era novo, nós não tínhamos nada como aquilo, o que lançou outros programas.

Brooke: Eles mudaram a cara da indústria musical.

Adam: Certamente.

Brooke: As pessoas podiam ir a um lugar mostrar seus talentos, ganhar análises, críticas, que você sabe, antes era indo ao estúdio colocando uma fita ou um CD que eles tinham gravados por eles mesmos.

Adam: Sim, com toda certeza eles mudaram a oportunidade. E também mudou o jeito do artista interagir com os fãs. Eles deram aos fãs muito mais poder, os fãs eram quem votavam. E nós não tínhamos um sistema como hoje, penso que os fãs estão tendo mais poder do que eles sempre tiveram.

Brooke: O que eu acho muito legal, com tudo isso de rede social, tem mais interatividade entre o artista e seus fãs.

Adam: No ano que eu estava no Idol, o Twitter tinha acabado de começar. Imagine a vida antes do Twitter, digo, mudou tudo na mídia.

Brooke: Sim, falando de oportunidades que você teve com a exposição do Idol, conte-me sobre Glee. Como que foi estar em Glee?

Adam: Foi legal! Eles ligaram para mim e me ofereceram e eu fiquei: “Oh, sério? Sim eu adoraria fazer isso, eu não tenho muitas coisas a fazer nesse momento” e foi muito engraçado, no primeiro dia de set, fiquei nervoso e pensei: “espera, eu não fiz uma audição”, eu fiquei pensando “Bem estou lisonjeado com o pedido, mas o que eu faço se eu for uma “porcaria” na cena? E se repentinamente todos dissessem corta? Adam nós vamos tirar todas as suas falas”. Sabe, eu não sabia o que poderia acontecer, eu estava um pouco nervoso, mas quando terminamos o primeiro dia eu fiquei melhor, fizemos cinco episódios, então eu fui bem!

Brooke: Como foi, bem eu não assisti por muito tempo, mas eu era uma grande fã de Lea Michele e eu amava Cory Monteith também.

Adam: Ela é muito talentosa. Sim isso foi muito triste, simplesmente aconteceu. Eles me disseram que eu iria fazer o programa e ele morreu no fim de semana. Foi um tempo difícil, tinha uma melancolia no set claro, e eu ouvi histórias do pessoal de que ele era o cara mais legal.

Brooke: É uma situação muito triste.

Adam: Sim, é!

Brooke: Outra coisa que eu tenho que te perguntar que eu acho a coisa mais legal de todas, é sobre você e Queen. Após o anúncio, após vocês fazerem os primeiros shows, pareceu moleza, digo, eu nunca pensei que poderia existir Queen sem Freddie Mercury.

Adam: Sabe, tem um bom tempo que estamos fazendo isso. Obviamente, eu cantei “Bohemian Rhapsody” na audição do Idol. Eu me apresentei com eles na final do Idol, foi como o primeiro passo, primeira vez que eu tive com eles. Um ano depois eu estava no EMA da MTV com eles, ganharam um prêmio e eu cantei um medley com eles, foi, podemos dizer a primeira vez juntos por nossa conta. Após isso fizemos alguns shows no leste da Europa e Londres, com isso eu ia crescendo, eu olho para trás e vejo aqueles shows, eles foram fortes, no entanto mais contidos do que os de agora. E dois anos atrás, penso que sim, pois meu tempo nunca está certo, nós estávamos em Las Vegas para o iHeartRadio. Eles tinham um grande concerto, nós fizemos e foi quando realmente caiu a ficha, pareceu mais orgânico, quando acabou, olhamos um para o outro e dissemos: “Wow isso foi muito natural” Não tínhamos pensamento profundo, ou nervosismo sobre aquilo era para a diversão.

Brooke: Era fácil!

Adam: Era para a diversão sabe, senti que era real, foi aí que começamos a falar sobre estar juntos para uma turnê mundial e fizemos, esse ano temos mais seis shows por todo o mundo, é louco.

Brooke: Você continua envolvido nisso assim como em sua carreira solo?

Adam: Como uma pessoa criativa e artista, nós não temos que fazer apenas uma coisa. É mais divertido trabalhar em vários projetos diferentes. O Glee, o Queen. Agora estou de volta com meu trabalho solo. E eu estava trabalhando nisso durante todo o processo da turnê o que foi ótimo.

Brooke: Então, “Ghost Town” saiu em abril!

Adam: Sim, algumas semanas atrás.

Brooke: Está indo bem para você?

Adam: Sim, as pessoas estão amando, estou ouvindo na rádio o que é realmente empolgante. As pessoas estão dançando. Uma das coisas que eu amo sobre “Ghost Town” é que parece autêntica, é como se fosse eu. Eu amo, quando eu recebo mensagens de conhecidos de LA ou Nova York, pessoas que eu interajo na minha vida social “real”, eles me mandam mensagens do tipo: “Oh , meu Deus essa canção está falando de mim”, então é muito empolgante porque eu sei que meus fãs ficaram enlouquecidos com meu single, e eu fiquei muito animado de ver os fãs respondendo a isso, mas pessoas que eu interajo na minha vida “real” também amaram, então isso fez eu me sentir muito bem.

Brooke: Bem você continua, digo eu nem posso imaginar porque você nunca me ouvirá cantando na rádio, mas você continua com aquela adrenalina quando escuta sua música tocando na rádio?

Adam: Sim, adrenalina alta.

Brooke: Posso nem imaginar como deve ser, deve ser muito legal. “Oh sou eu”!

Adam: Especialmente quando está no começo, como agora que a canção está começando, em estreia. Sim é muito empolgante. Eu estava em Nova York numa noite dessas, peguei um carro para ir a um evento e estava tocando na rádio e eu fiquei: “Oh Meu Deus, está na rádio”.

Brooke: Nós temos todos esses seus fãs aqui no estúdio hoje.

Adam: Está muito intimista aqui! Olá, oi a todos!

Brooke: Vou abrir para que eles façam perguntas, mas tem uma pergunta de um fã que eu quero fazer.

Adam: Ok!

Brooke: Qual foi a experiência mais louca que você já teve com um fã?

Adam: Eu tenho algumas loucas, mas tem uma que eu já disse algumas vezes. Eu estava em um evento de caridade em Nova York, eu me apresentei e estava deixando o palco, meu guia estava me ajudando organizar as coisas, chamou o carro, o carro chegou, havia alguns fãs, estava cumprimentando-os, dando alguns autógrafos e então entrei no carro, quando olhei para o lado tinha uma mulher sentada e foi muito sinistro, porque ela não olhava para mim, ela ficava olhando fixamente para frente, ela deve ter pensado: “se eu não fizer contato visual com ele eu não estou aqui” ,foi muito estranho. Ela continuou parada na mesma posição, eu olhei e disse: “Olá?” pensando: “O que que é isso?” ela não olhou, ela não olhava, continuava na mesma posição. Eu penso que ela estava sussurrando alguma coisa, aí eu disse: “tem alguém aqui, esse é meu carro?” E o segurança que estava ao redor disse: “Você tem que sair” e ela disse: “Ok” e saiu. Foi tão esperta, eu tenho respeito por ela, foi muito ousada para entrar no carro.

Brooke: Muito bem planejado.

Adam: Quase furtivo.

Brooke: Como ela devia ser uma grande fã ela não faria nada com você certo?

Adam: Bem, zcho que ela achou que quando a porta fechasse, nós iríamos ver o por do sol, nos casar ou alguma coisa desse tipo, eu não sei. Digo foi muito corajoso.

Brooke: Isso foi muito bizarro.

Adam: Sim, foi muito estranho! “Eu não vou olhar para ele então ele não vai me notar aqui”, foi hilário.

Brooke: Mais alguém que está aqui tem perguntas para fazer a Adam? Não fiquem tímidas.

Adam: É por isso que vocês estão aqui não é?

Brooke: Exato!

Fã 1: É bom te conhecer, obviamente eu acho você muito talentoso, muito artístico, pessoalmente acho fantástico o que você tem feito na sua carreira até agora, mas além da música o que você faz pra diversão? Quais são seus outros hobbies?

Adam: Obrigado! Eu realmente não tenho outros hobbies, exceto comprar talvez, o que também é um vício.

Fã 1: Você teria um cachorro?

Adam: Não tenho cachorro, eu teria um cachorro se eu ficasse mais em casa, porque eu realmente amo cachorros. Eu sou bem normal relativamente falando, eu saio com meus amigos, vou a restaurantes, janto com amigos, vou a clubes, cinema, durante o dia em LA estou tentando ser mais ativo, os dias que eu estou livre eu faço exercícios, caminho, faço coisas desse tipo.

Fã 1: Você está ótimo!

Adam: Obrigado!

Fã 2: Se tivesse uma canção que você pudesse levar para um ilha, que você estivesse sozinho, qual canção séria?

Adam: Oh, boa pergunta. Apenas uma canção para eu ouvir várias vezes?

Fã 2: Sim!

Adam: Essa é uma grande pergunta!

Fã 2: Eu sei, foi por isso que perguntei.

Adam: Isso é intenso, Deus eu não sei, talvez “Wicked Games” de Chris Isaak, especialmente por ser uma ilha, praia, você se sente como no vídeo, principalmente por causa do balanço dos coqueiros.

Fã 3: Você fará mais teatro?

Adam: Eu não sei, se alguma coisa vir no tempo certo, se for a coisa certa no tempo certo estou aberto a isso, não por agora, pois estou definitivamente focado em minha música. Talvez mais filme, alguma coisa com câmeras desse tipo, algum momento eu gostaria de fazer.

Fã 3: Você disse mais filme?

Adam: Sim, eu adoraria fazer!

Fã 3: Ou estar no set como em Glee?

Adam: Sim, sim estar no set, foi como se eu tivesse perdido meu medo, foi interessante, eu definitivamente aprendi muito e quero aprender muito mais. Sabe eu gosto de fazer coisas novas, mais novidades, o que vem agora? O que é diferente? O que é novo? Isso é bom!

Fã 3: Obrigada!

Adam: De nada!

Brooke: Muito obrigada por vir!

Adam: Oh, obrigado por me receber!

Brooke: Tem sido uma emoção, e eu nunca tive tantas pessoas no estúdio como hoje, vieram para te ver, foi ótimo, pois eu sempre estou sozinha.

Adam Lambert responde a perguntas do Twitter:

Entrevistador: Uma pergunta de @WIld4Adam que palavra poderia descrever todo o sentido de seu álbum?

Adam: “High”.

Entrevistador: Pergunta de @timesmasher o que é “Trap music” [ver nota]? Ouvi você dizer isso em outra entrevista.

Adam: “Trap light”, é que eu venho me referindo a algumas de minhas músicas assim. “Trap” é como… se você não sabe vá ao “Urban Dictionary” ou semelhante, não sei como explicar. É um estilo de produção é parecido com R&B, HIP HOP, (Adam reproduz um som de como seria uma música Trap), algo percussivo.

Entrevistador: É uma pergunta de @_crazylove, então em “Another Lonely Night” o que é o barulho que soa como um “Muu”?

Adam: Soa como “muu” não soa? O cara que fez as batidas, penso que é um vocal distorcido, um pouco estranho, é como um “yeah”.

Entrevistador: Ok!

NOTA: Trap é um gênero musical que se originou na década de 1990 no sul dos Estados Unidos. É caracterizado por seu conteúdo lírico agressivo e som, que incorpora 808 bumbos sub-baixo, em tempo duplo, em tempo triplo e outros tempos mais rápidos de divisão chimbais, sintetizadores em camadas, e cordas “cinematográficas”. Em 2012, um novo movimento de produtores e DJs de música eletrônica surgiu e começou a incorporar elementos da música Trap em suas obras. Isso ajudou a expandir a sua popularidade entre os fãs de música eletrônica. Um número de ramificações estilísticas de música trap desenvolveu-se, que, na segunda metade de 2012, ganharam um aumento na popularidade viral e fez um impacto notável sobre a dance music. (Wikipédia)

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gabriela Macieira
Fontes: Adam Lambert Fan Club e Rádio 93.9 MyFm

Compartilhar
Share

Nenhum Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *