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22fev2015
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Tutto Notizie: Queen + Adam Lambert em Milão. A ressurreição do Queen!
Queen + Adam Lambert em Milão. A ressurreição do Queen! No símbolo oficial do Queen, nascido em 1971, Freddie Mercury desenhou os signos do zodíaco dos quatro membros da banda cercando um grande Q central, com uma coroa dentro. A composição foi completada por uma fênix gigante, um símbolo de eternidade e renascimento das cinzas. Nada seria mais profético, desde a morte do vocalista em 1991 e a aposentadoria do baixista John Deacon, a banda foi reduzida às cinzas.
Hoje o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor, ambos membros fundadores do grupo britânico, encontraram uma maneira de ressuscitar a banda das cinzas. Encontrando no virtuoso garoto americano, Adam Lambert, a perfeita ferramenta para reconstruir a máquina de shows que com a morte de Freddie parecia ter acabado de vez.
O Queen + Adam Lambert se encontraram e treinaram em 2009-2010, fazendo uma participação no programa “American Idol” para tocar algumas músicas com os finalistas do programa, incluindo Adam Lambert. A partir daí começaram uma série de eventos que levaram a maturação das habilidades vocais e desempenho de Lambert, que logo estava pronto para ocupar seu lugar na banda que ainda tinha algo para mostrar aos seus fãs. Uma turnê com poucas datas aconteceu na Europa em 2012 e uma enorme turnê pela América do Norte, Ásia e Oceania em 2014 reacendeu a paixão dos fãs dessa banda cujas canções fizeram história no mundo do rock e da música, continuando na imaginação coletiva com clássicos incontáveis e eternos.
Fortalecido por esse sucesso, eles decidiram embarcar para uma turnê na Europa em 2015. O primeiro show foi uma apresentação em Londres, transmitida para o mundo pela BBC na noite de ano novo e irá terminar no final de fevereiro. Muitas datas no Reino Unido e vários países na Europa, incluindo a Itália, uma data que ficará gravada na história. O retorno dos campeões, acompanhados do jovem vocalista tomou o lugar em Milão, no Assago Fórum, dia 10 de fevereiro. Muitas dúvidas, começando pela habilidade de Lambert, uma parte dos fãs acreditam que ele não é capaz de assumir o papel e que ele está usurpando o trono de Mercury, junto com os membros de quase 70 anos, May e Taylor. Para alimentar o fogo da dúvida e a controvérsia, Adam contraiu uma bronquite, forçando o grupo a cancelar o show em Bruxelas e boatos sobre um possível cancelamento do show da Itália também.
Mas isso não aconteceu, o show ocorreu normalmente e estava com os ingressos esgotados, o que não foi o único feito do grupo. A banda provou estar em ótima forma e a bronquite não impediu Lambert de fazer uma virtuosa apresentação, convencendo até mesmo os mais céticos sobre ele ser capaz de desempenhar o papel do ponto de vista de sua extensão vocal, mas também pela sua teatralidade e gestos, se apresentando com todo respeito ao falecido Mercury e o celebrando.
Lambert convence, emociona, dá frescor e inova as canções mais antigas do grupo, até apresentando um dueto em “Bohemian Rhapsody” com o “fantasma” de Freddie na grande tela. Também demonstra humildade agradecendo a audiência por “dar a chance de celebrar essa banda histórica e o único e insubstituível Freddie Mercury.”
Taylor, acompanhado na bateria por seu filho Rufus, provou estar em boa forma, preenchendo uma sessão rítmica complicada devido ao avanço de sua idade, enquanto May desempenha solos poderosos, precisos, teatrais e algumas vezes exagerados. Se movendo no palco como uma criança e emocionando em sua seção acústica, apresentando “Love Of My Life” (um dueto com o já conhecido fantasma de Freddie) que cantou do começo ao final acompanhado de um emocionado público italiano que repetidamente agradeceu a banda durante as músicas.
Para completar a banda, substituindo o baixista Deacon, o virtuoso e preciso Neil Farclough, colaborador de confiança de May, enquanto nos teclados, o antigo colaborador do Queen desde o show em Wembley com Freddie nos anos 80, Spike Edney.
O supergrupo estava inspirado aquela noite, e deu à audiência uma performance difícil de se esquecer, em cima de um palco exagerado: um grande Q móvel continha uma tela de alta definição e era completado por uma passarela que levava a um palco menor que era mais próximo do público. Além do majestoso palco, havia um espetacular jogo de luzes que interagiam para enfatizar as várias partes das músicas tocadas. Uma experiência que envolveu pessoas de todas as idades. Uma geração que acompanhou o jovem Queen (décadas de 70 e 80) até a nova geração (décadas de 90 e 2000), todos testemunharam a imortalidade da fênix que foi capaz de ressurgir das cinzas. Deus abençoe o “Queen”.
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fontes: Adam Lambert Fan Club e Tutto Notizie
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