Gaffa: Review do Show de Queen + Adam Lambert em Herning (Dinamarca) – 15/02

Um tipo de mágica: um renascimento impressionante do catálogo clássico do Queen

Correndo o risco de parecer clichê, ninguém pode ignorar o fato de que o show dessa noite é um dos mais esperados shows de rock desse ano. 24 anos após perdermos o fantástico vocalista Freddie Mercury para complicações da AIDS, os membros restantes do Queen vêm visitar: e o show lota em Herning. E julgando pela atmosfera ansiosa dos mais de 15.000 presentes, ainda havia a preocupação com o ex-participante do American Idol de 33 anos no lugar de Mercury.

As 20h02m, as luzes diminuíram e uma parede de som começou a subir atrás de uma cortina com o emblema conhecido do Queen. Às 20h09m, você conseguia ouvir uma guitarra sendo ajustada atrás da cortina.

Quatro minutos depois a audiência começou a aplaudir o ritmo familiar do clássico de 1977, “We Will Rock You”, impacientes. As 20h18m, fumaça estava saindo do palco e tudo começou.

O vocalista entusiasta

“One Vision” foi substituída por “Stone Cold Crazy” na abertura e, não, Lambert não é um Mercury: ele é um cantor tecnicamente habilidoso, e tem uma aparência extravagante. É também um vocalista entusiasta. Mas a especial mistura de vulnerabilidade e rock de Mercury foi incluída com alguns vídeos incorporados à algumas performances.

Lambert não só cumpre a tarefa como também dá nova vida ao Queen, diferente do vocalista do Free e do Bad Company, Paul Rodgers, que não fez isso quando era vocalista do Queen. Houve inúmeras trocas de figurino; de uma jaqueta de couro com calça xadrez vermelha e botas longas à ternos de leopardo com uma coroa – e “Killer Queen” teve Lambert deitado em um sofá enquanto May performava.

Brian May estava como sempre, com seus cachos característicos acinzentados e o rosto sem mudanças. E o mais importante: ele ainda tem a mesma autoridade com a guitarra, como tinha há três ou quatro décadas.

Um tipo de magia

Nós tivemos um longo show – quase duas horas e meia – e a banda se anima mais com o progresso. “I Want To Break Free” tem o primeiro solo de May, seguido por Roger Taylor nos vocais em “A Kind Of Magic”. E há também a parte instrumental, mas os membros restantes do Queen têm permissão para continuar a tocar seus instrumentos extensivamente.

Com Lambert de volta, “Tie Your Mother Down” dá início à quarta e última parte do show, seguida de “Radio Ga Ga”, “Bohemian Rhapsody”, finalizando com “We Will Rock You” e “We Are The Champions”, enquanto confetes dourados caiam do teto.

Faz 38 anos que o Queen prometeu detonar com a mesma música. Hoje em Herning eles fizeram isso mais uma vez – e é provavelmente um tipo de mágica.

Autoria do Post: Elisa Ferrari
Tradução: Carolina Martins C.
Fontes: Adam Lambert TV e Gaffa

Compartilhar
Share

Nenhum Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *