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15fev2015
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Agenzia Ansa: O Queen volta grandioso com Adam Lambert – 10/02
O Queen volta grandioso com Adam Lambert Milão foi a única data italiana da turnê com o ex-American Idol.
Entre luzes, bombas de fumaças, palmas e muito rock, o Queen ressurgiu essa noite no Medilanum Forum Assago e se apresentou com o americano Adam Lambert na única data italiana da turnê. Ao som de “One Vision”, a figura do cantor ex-participante do Idol surgiu perto do grande Q posicionado no fundo do palco. Toda a expectativa e dúvida de uma arena com ingressos esgotados focadas nele. E apesar da bronquite que o forçou a cancelar o show em Bruxelas dois dias atrás, Adam Lambert fez com que desaparecessem qualquer dúvidas sobre ele, mostrando seu grande talento desde o início com o hit metal “Stone Cold Crazy”. Preencher o lugar deixado por Freddie não é tarefa fácil, todos sabem que várias estrelas do pop já se apresentaram ao lado de Brian e Roger nos últimos 24 anos, de Robbie Williams a Paul Rodgers. Adam Lambert parece ser o mais adequado para assumir esse papel desconfortável.
Sua voz e teatralidade perdem apenas para o do falecido Bulsara (Freddie). Na música “Killer Queen”, Lambert mostrou do que ele é capaz, combinando sua agilidade em subir a voz em poderosos falsetes com glamour e trejeitos, como previsto; ele deitou em uma espreguiçadeira, saboreando um champagne dourado. Lambert não quer esconder sua admiração por Freddie Mercury: “Eu não consigo acreditar que eu estou no palco com essas lendas do rock, e se não fosse por Freddie, eu não estaria aqui”, disse o cantor que, em 2009, graças ao seu cover de Queen, entrou para um show de talento americano. E não parece ser coincidência ele ter dito isso antes de cantar “I Want To Break Free”, também conhecido por ser um hino pró-LGBT.
O grupo apresentou todos os seus clássicos e grandes hits: Do primeiro single “Seven Seas Of Rhye” até a aplaudidíssima “Who Wants To Live Forerever”. De “Crazy Little Thing Called Love” a “Under Pressure”. De “Tie Your Mother Down” ao super hit “Bohemian Rhapsody”, que mistura ao vivo com vídeos originais do Queen antes do show terminar. A habilidade de Lambert mostra uma sensibilidade de estrela do rock que está sempre pronto para envolver o público, com inúmeras trocas de roupas. Entre couro, franjas e coroas, ele é capaz de encantar a audiência pedindo pra cantarem juntos em “Somebody To Love” e bater palmas em “Radio Ga Ga”.
Isso garantiu o sucesso da noite, que foi muito além de um tributo: Taylor e May não são simplesmente portadores de um grande legado, mas estrelas do rock que ainda sabem como conquistar milhares de espectadores ao mesmo tempo. Os solos de Brian May, em músicas como “Fat Bottomed Girls” e “I Want It All” e seu solo psicodélico no meio do show, ainda são tão poderosos como antigamente. Além da bateria, Roger Taylor contribuiu com sua voz no meio do show, quando o vocalista estava nos bastidores. Os dois membros fundadores ocuparam o centro do palco. O baterista deixou sua posição para o seu filho Rufus e cantou “Those Are The Days Of Our Lives” e “It’s A Kind Of Magic”. “Nós estamos felizes de trazer Queen de volta para vocês”, disse Brian May com um bom sotaque italiano. Entre a energia da banda e a explosão de Lambert, realmente por duas horas Queen pareceu como aquele de trinta anos atrás, quando os britânicos entraram para o Olimpio do Rock. E um bis digno de estádios com “We Will Rock You” e “We Are The Champions”, que apenas confirmou que o rock não tem idade.
Autoria do Post: Elisa Ferrari
Tradução: Gisele Duarte
Fontes: Adam Lambert Indonesia/Twitter e Agenzia Ansa
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