The Scotsman: Review do Show Queen + Adam Lambert, Glasgow (Escócia)

Review do Show Queen + Adam Lambert, Glasgow (Escócia)

Substituindo um vocalista é uma das manobras mais difíceis no rock, que dirá substituir o insubstituível.

Desde a morte do vocalista do Queen, Freddie Mercury, em 1991, os restantes membros fundadores da banda Brian May e Roger Taylor, agora principais guardiões do legado do Queen, se esquivaram deste dilema empregando vocalistas convidados, não para personificar o seu falecido vocalista, mas para manter a música viva.

Com um passado na Broadway e em reality TV, o ex-participante do American Idol Adam Lambert pode não ser a escolha mais óbvia. Mas ele é a escolha inteligente, já que ele fica tão confortável exibindo a teatralidade extravagante do material como mostrando alguns vocais operáticos realmente impressionantes, e mesmo adicionando um pouco de male-diva melisma ao pacote.

Aberto e orgulhoso onde Mercury foi cauteloso sobre sua sexualidade, Lambert é um showman natural, que parece não se intimidar em pisar em sapatos tão altos. Francamente, o Queen tem sorte de tê-lo.

Mas, embora a primeira parte do set tenha sido cravejada com régias pedras preciosas, como a pantera a espreita de “Another One Bites The Dust”, o alegremente lascivo hino “Fat Bottomed Girls” e uma gloriosamente extravagante “Killer Queen” apresentada em uma chaise longue, Lambert teve que trabalhar duro para despertar a multidão e finalmente quebrou o gelo com uma energética, performance de “Somebody To Love”.

Havia já amor de sobra para May e Taylor, que tiveram a sua vez no centro das atenções. O primeiro – câmera fixa em sua guitarra, para melhor capturar sua ação no fretboard e filmar os fãs – teve o apoio vocal da audiência em uma doce versão acústica de “Love Of My Life”, que foi emendado com imagens de Mercury cantando a música , enquanto Taylor foi acompanhado em seus esforços rítmicos por seu filho Rufus, e fez um dueto com Lambert em “Under Pressure”.

Lambert exibiu ainda sua abrangência estilística em “Who Wants To Live Forever”, um número potencialmente piegas, mas lindamente apresentado com crescente controle, ostentou suas habilidades de rock em “Tie Your Mother Down” e fez sua contribuição para a “Bohemian Rhapsody” soar fácil, enquanto sedia espaço para mais algumas imagens de Freddie, saudando a tela como um fã.

Ele certamente ganhou a coroa extravagante que ele usava no bis, enquanto conduzia “We Will Rock You” (com introdução de gaitas de fole) e uma poderosa “We Are The Champions”.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fontes: Adam Lambert TV e The Scotsman

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