The Journal: "Review: Queen e Adam Lambert, Metro Radio Arena, Newcastle"

Um show de abertura triunfante para a turnê de Queen + Adam Lambert viu os fãs acolherem o novo vocalista americano

O Queen protesta muito. Está na hora de Brian May e Roger Taylor deixarem seus papéis de defensores fervorosos dessa nova encarnação da famosa banda.

Não há motivos para se desculpar ou reforçar a frase de que Adam Lambert nunca teve a intenção de substituir
Freddie Mercury. Nós sabemos, são notícias velhas, vamos continuar.

Seja honesto – o “novo cara” é a melhor coisa que aconteceu nessa banda em décadas. Esse show extravagante e fabuloso oferece uma fusão gloriosa entre o passado, o presente e o futuro.

Lambert deve ficar inconfortável com as comparações preguiçosas com sua coroação, e a performance de cabaré e a extensão perfeita da extravagância de Mercury.

Haviam alguns que queriam que o antigo participante do American Idol falhasse, por causa da devoção à memória do antecessor, mas até os mais cínicos foram forçados a aceitar que o artista de 32 anos deu uma nova vida à uma marca em dificuldades.

Paul Rodgers foi um vocalista não convincente para o Queen há cinco anos – a lenda do blues e do rock não conseguia emular Mercury. Lambert, em contraste, anda na fina linha entre imitar e evoluir, com um respeitoso cuidado que dá grande crédito ao cativante americano.

Entretanto, quando o cantor se deitou tomando champanhe em um sofá – com May ao seu lado – ele finalmente atingiu seu pico.

Rendições hesitantes de “One Vision”, “I Want It All” e “Another One Bites The Dust” se tornaram uma memória distante quando Lambert entrou em “Killer Queen”.

Percebendo que o herdeiro aparentemente estava ganhando a arena, May e Taylor dividiram o holofote no meio do show.

O primeiro fez uma rendição de “Fog On the Tyne” antes do outro juntar suas forças na bateria com o filho Rufus para depois entrar em “A Kind Of Magic”. No meio teve a versão bizarra de “’39” com May mostrando seu lado mais louco.

A esse ponto, Lambert fazia falta. Ironicamente, sua volta coincidiu com uma versão intensa de “Under Pressure”: confiança pareceu entrar no artista nascido em Indiana.

Um “dueto” com Mercury via vídeo serviu para aumentar a reputação em “Bohemian Rhapsody”, e a cortina desceu para encerrar o set principal.

A coroação gloriosa de Lambert ocorreu ao som de “We Are The Champions”, e sua vitória contra a desvantagem foi assegurada. Esse é o Queen 2015. Supere.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Carolina Martins C.
Fontes: Adam Lambert TV e The Journal

Compartilhar
Share

Nenhum Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *