Hartlepool Mail: "REVIEW: Queen e Adam Lambert, Metro Radio Arena, Newcastle"

O Queen deve ser uma das únicas bandas em que ser exagerado, trabalhado e extravagante não são críticas, mas requisitos mínimos ao entrar no palco.

E quando você entra no lugar de Freddie Mercury, a pressão está certamente te empurrando para baixo.

Essa pressão em particular recaiu sobre Adam Lambert, e eu fico feliz em dizer que ele não é uma imitação.

O finalista do American Idol tornou a tarefa difícil em uma mostra impressionante de sua voz que, mesmo não se igualando a de Mercury, ainda faz valer o dinheiro.

Sempre houve o medo de que imitar Mercury tornaria esse show, o primeiro de uma turnê nacional, em uma noite de karaokê estilo The X Factor.

Se Lambert tivesse entrado no palco com um collant, com um grande bigode preto e uma capa Union Jack, o jogo teria terminado.

Mas o vocalista, enquanto tinha um estilo parecido com o de Freddie, tinha sua própria imagem… a maior parte repleta de couro. Em termos de imagem, ele parecia encarnar George Michael durante seu período “Faith”.

Lambert disse que não estava lá para substituir Mercury, mas para lembrar as pessoas do quão fantástico ele era. Uma arena lotada não precisava ser relembrada.

E nem precisavam relembrar do talento de Brian May e Roger Taylor.

May liderou o show no início ao fim, e estava confortável arrasando tanto em “Fat Bottomed Girls” e “Crazy Little Thing Called Love” quanto em uma versão acústica de “Fog ont the Tyne” ou na emoção de “Who Wants To Live Forever”.

Seu trabalho com a guitarra era tão perfeito quando o alcance das notas da voz de Lambert, enquanto passeavam pelos hits de década após década: “Another One Bites The Dust”, “I Want It All”, “Killer Queen”, “A Kind Of Magic”, “I Want To Break Free”, todas vencedoras.

Uma batalha de bateria entre Roger Taylor e seu filho, Rufus, e um solo de guitarra de May diversificaram as coisas para a audiência, e houve algumas performances que se destacaram.

Freddie Mercury aparecendo (via vídeo na grande tela) durante uma versão acústica de “Love Of My Life” trouxe muitos aplausos, e sua reaparição para a clássica “Bohemian Rhpasody” fizeram a arena pular, e para alguns, chorar.

Lambert retornou ao palco em uma roupa com estampa de leopardo com uma coroa para “We Will Rock You” e “We Are The Champions”, antes de receber os aplausos no final, enquanto o hino nacional tocava e glitter dourado caia do teto. Uma grande noite e um grande show.

O Queen está morto. Vida longa ao Queen.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Carolina Martins C.
Fontes: Adam Lambert TV e Hartlepool Mail

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