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27nov2014
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O EXÉRCITO DE ADAM LAMBERT: Os Glamberts vão arrasar e transformar de forma emocionante a mídia atual
Ted Cantus do Hot Metro Minds na última semana publicou uma excelente review sobre o Show de Queen + Adam Lambert realizado em Detroit em 12 de Julho no Palace of Auburn Hills, salientando o imenso poder que os Glamberts possuem! Confira a seguir:
O EXÉRCITO DE ADAM LAMBERT: Os Glamberts vão arrasar e transformar de forma emocionante a mídia atual O Queen voltou de vez em 2014. Eles trouxeram Adam Lambert e a turnê começou sem a imprensa fazer muita cerimônia. Eu tive uma chance de ir com um grupo de amigos. Nenhum deles estava muito animado com essa turnê. Um dia estávamos comendo e caiu a ficha “Nossa, nós iremos ver um grupo de rock épico – Queen.” Eu sabia do talento de Adam Lambert pelo American Idol e eu estava começando a ficar animado com a experiência.
Nós chegamos ao estacionamento do Palace of Auburn Hills, onde eles tocaram em Michigan, e foi quando eu vi uma fila de grandes caminhões brancos. Eu me lembro de ter lido que antigamente o Queen sempre viajava com muitas luzes para o show. Haviam pessoas do lado desses caminhões posando para fotos. As palavras “Queen + Adam Lambert” estavam escritas nas laterais em grandes letras pretas. As pessoas no meu carro podem não ter ligado, mas eu já senti que seria algo grande. Nós acabamos não sentando perto uns dos outros, o que pode ter sido algo bom. Eu fiquei mais perto da banda do que eles, e isso se tornou quase que uma experiência religiosa.
Paul Glantz, da Emagine Entertainment, às vezes passava filmes dos shows do Queen em seus cinemas. Eu me lembro de ficar animado assistindo Freddie Mercury dominar o palco e a plateia. Também me lembro de pensar que algumas pessoas são mágicas e únicas, e quando elas se vão, não tem substituição. Freddie tinha esse poder nele mesmo e em seus fãs. Achei que nunca teria essa experiência na minha vida. Talvez eu tenha perdido essa chance.
Meses depois, estou no show ao vivo do “Queen + Adam Lambert”. A turnê – que foi chamada de “Once in a Lifetime” aumentou meu espírito. Eu vi que a audiência tinha o “efeito” Paul McCartney, onde os jovens e os mais velhos se juntavam para ouvir músicas atemporais. Havia bastante idosos na audiência, e isso é algo bom. É difícil você ver tanta mistura na plateia, com crianças e idosos no mesmo lugar.
As luzes se apagam e é hora do show
Havia muita energia na arena, e eu via as pessoas comprando camisetas, ficando animadas e eu me perguntava onde estava a imprensa? Eu literalmente não sabia dessa turnê até meus amigos me contarem. Isso não era algo banal, era algo grande. Queen é uma épica banda de rock junto com The Who, Led Zeppelin e Aerosmith. E isso era grande por outro motivo. O Queen tentou fazer isso com outro cantor há alguns anos, Paul Rodgers, e eles não foram muito longe. Rodgers tem uma ótima voz e cantava muito bem com a banda, mas depois disso não ouvi mais nada sobre a banda ou sobre os shows. Eu descartei a ideia de vê-los ao vivo.
“Onde está a imprensa?” eu me perguntava. “Porque mais pessoas não foram notificadas?” eu dizia para mim mesmo e me questionava se o show esgotou.
Eu me sentei e fiquei pensando nisso. Eu sentia a tensão de que algo grande iria acontecer. Eu não queria perder nada, então sentei em meu lugar e quando as luzes se apagaram, as pessoas em minha volta começaram a gritar. Havia uma grande cortina com o logo da banda. Você sabe a história, né? Cada animal do logo representa um membro da banda. Ele surgiu nos anos 70 quando o álbum “A Night at the Opera” foi lançado. Mas fazia tempo que eu não o via. A ideia ainda era válida, claro, mas nessa noite parecia ter um novo significado. Eu percebi que estávamos vendo o básico nessa turnê e haviam muitos detalhes sobre a história da banda onde quer que eu olhasse. O acorde clássico da guitarra em “God Save The Queen” tocou e a plateia gritou mais e mais alto. Eu vi que essa seria uma experiência hipnotizante.
A voz de Adam Lambert ecoou na arena enquanto ele cantava, “Here I stand… Look around… around… around…” Essa é a clássica música “Now I’m Here”, do antigo catálogo dos shows em estádios do Queen. Eu a ouvi pela primeira vez no álbum “Live Killers”. Eu estava na ponta da minha cadeira e pensei “Meu Deus… eles estão trazendo vida à essa música”. Quando a cortina caiu, Adam disse “Cause you made me live… AGAIN!!!” e a arena enlouqueceu. Meu coração pulou e eu estava animado. Havia fãs de Adam na plateia que gritaram quando ele apareceu. Ele alcançava as notas e acertava todas, mas ele fazia algo extra… ele colocava seu estilo nas notas. Isso deu personalidade à música e nova vida, e a transformou em uma experiência fora do comum. Nós estávamos em seu mundo agora e em um novo lugar. Essa era uma mistura do novo e do velho e eu fiquei deslumbrado com o que via.
“Nossa, cara… Cadê a imprensa? Como eles podem perder tudo isso? Como eles podem errar tão feio?” Essas perguntas passeavam pela minha cabeça enquanto eu via Adam tomar controle da plateia e da banda. Essa era uma mistura de um novo rock com rock clássico e uma celebração, e se isso não é digno de manchete, eu não sei o que é.
O palco era como uma letra “Q” gigante. A extensão da letra ia direta na audiência em uma rampa que Adam passava para cumprimentar as pessoas. Eu devo admitir que haviam lágrimas nos meus olhos porque eu nunca achei que isso poderia acontecer. Era um renascimento de músicas clássicas. Brian May soava fantástico em sua guitarra e Roger Taylor arrasava na bateria.
Os fãs sabem disso, mas Adam falou com a audiência no início e mencionou que quando a banda e os fãs se juntam, eles formam uma certa magia. Isso é verdade. Considere por um minuto que esse é um grande grupo. Você tem todas essas mentes, corpos, almas se juntando por uma causa especial e transformando o lugar em um grande evento de rock. Essa energia é um elemento coletivo. Essa sensação não seria possível se ambas as partes ficassem separadas. Somente juntas esse poder é formado. Adam Lambert fala disso no show. Essa sensação, esse poder, é claro. Você sente no ar.
Você vê história sobre os Beatles ou Led Zeppelin e como eles se tornaram grandes ao se juntar aos fãs. Em uma banda de quatro pessoas, esse poder às vezes é conhecido como “o quinto elemento” – é uma energia adicional que não estaria lá se não fosse pelo esforço coletivo. Os do Led Zeppelin acreditavam tanto nisso que quando perderam seu baterista devido à uma morte trágica, eles nunca tentaram continuar com a banda. Eles honraram o lineup original e pararam. No Queen + Adam Lambert, é a audiência que contribui para essa pulsação energética e universal. Você faz parte do show.
O que estávamos vendo no palco não era só uma recriação do rock clássico do Queen, mas uma reintrodução do estilo no palco, como glamour e sex appeal. Adam Lambert estava fantástico com sua jaqueta de couro e botas. Ele veio deslumbrar as pessoas.
Agora eu lhe pergunto… Onde estava a mídia?
Eu devo te dizer, eu estava envergonhado. E eu digo isso porque Michigan é meu estado natal, eu nasci aqui, eu sou fã do Queen desde os anos 70 e eu aplaudo talento quando vejo. E eu sinto que a banda foi ignorada pela mídia. Mas isso não impediu os fãs nem eu. Essa era uma festa para a banda e para os fãs. Essa era uma celebração.
Conheça os Glamberts: Entregando as notícias do mundo
Não se sinta tão mal em relação à imprensa porque os fãs tomam conta de Adam Lambert. Eu devo admitir, fiquei fascinado pelo show inteiro. Explodiu minha mente e eu já havia procurado na internet tudo sobre a turnê. Eu achei algumas reviews mas elas não chegaram nem perto do que eu presenciei. Algumas eram simples, não tinham vida. Outras eram horríveis como uma que li em Las Vegas. Foi óbvio que quem escreveu não era fã. Ele não tinha nada de bom a dizer sobre o show. Se houvessem comentários positivos eles estavam muito bem escondidos.
Eu li alguns outros também em Chicago que eram básicos. Eu comecei a me perguntar se esses jornalistas sequer foram ao show. Muito do que eu lia não pareciam observações em primeira mão, mas fatos tirados do Wikipedia. Eu sei que o que vi foi espetacular e diferente de todos os outros shows de rock que já fui na minha vida, e possivelmente uma das melhores produções que já vi.
Mas antes de eu apresentá-lo à melhor equipe de divulgação do Adam, os Glamberts, devo dizer que perdi o respeito por muitos jornalistas em Michigan, Vegas, Chicago e Nova York depois de ver o trabalho precário que fizeram. Eu comecei a me questionar sobre o que mais eles mentem no dia-a-dia. Quando a turnê do Queen nos EUA acabou, a mídia ficou em silêncio. Seu trabalho de “cobertura” (se é que pode se chamar disso) estava feito… pelo menos por agora. A turnê do Queen com Adam Lambert ficou como “só mais uma”. E foi isso. Nada mais, nada menos.
Mas esse não é o fim da história porque algo muito interessante aconteceu. Eu comecei a fazer minhas próprias reviews no Hot Metro Finds e foi uma explosão. A mídia não gostou disso. Nós temos uma revista online que fala a verdade para as pessoas. E nosso slogan é “Algo para as pessoas”. Com todas as lojas de livro fechando, como Borders e Barnes and Nobles, nós ficamos a mercê da imprensa local que não faz nada além de intimidar seus leitores com meias verdades e jornalismo fraco. E isso nos dias bons.
Algum brincalhão me mandou uma história sobre um hambúrguer do Adam Lambert sendo vendido no Burger King, acho. Tinha o nome “Glam Whopper” e uma foto de Lambert usando sua coroa dos shows do Queen em uma caixa de hambúrguer. A foto parecia real, então eu escrevi sobre isso. Mas eu escrevi sobre isso como se fosse real porque é assim que o jornalismo funciona.
Agora eu sei que era uma brincadeira. Mas sabe quem espalhou essa notícia pelo mundo? Os Glamberts, o exército glamouroso de Adam, dedicado à moda, música e tudo sobre o Adam. Foi assim que fomos introduzidos. Nós não sabemos de onde surgiu a ideia do “Glam Whopper”, mas emails vieram de todas as partes do mundo. Eu recebi perguntas se eu sabia de mais algo desse lanche. As pessoas queriam esse “Glam Whopper”. Burger King, pegue a ideia que você fará uma fortuna. Os fãs gostaram da ideia.
A turnê nos EUA havia acabado mas não para os Glamberts, que conseguiram fazer algo extraordinário. Eles juntaram várias gravações dos shows “Queen + Adam Lambert” de vários ângulos diferentes e recriaram uma performance no YouTube. Eles tiraram fotos de Adam com suas câmeras e as twittaram. Vários até fizeram seus próprios produtos, e o meu favorito é um boneco de pelúcia do Adam usando vários de seus figurinos. Eles vieram com várias reviews, novos itens e estavam tomando os postos de repórter, paparazzi, etc. Eu fiquei intrigado com isso. E diferente da mídia, eles falavam a verdade.
Eu entendo que a mídia não gosta muito de mim porque eu não faço parte de seu sistema. Mas o que ela não entende é que está em menor número contra milhares, se não milhões, de fãs que operam fora desse pequeno mundo midiático. Eu fui informado pelos Glamberts que a turnê australiana se esgotou graças aos fãs que a divulgaram. Outra Glambert me disse que ela entregou panfletos nas ruas com alguns amigos para informar a todos sobre a turnê. Ela disse com orgulho “Nós nos dedicamos ao Adam… e faremos o que for necessário para divulgar a palavra” – e eu gosto disso.
Os Glamberts entendem o marketing e como divulgar para as pessoas certas. E o melhor de tudo, eles conhecem o marketing social. Eles não estão em algum escritório inventando histórias para sair às 17h e ir para casa. Eles estão vivendo a mensagem e isso é algo que os jornalistas pagos nunca farão. Você pode ver isso no produto final. A mensagem que os Glamberts divulgam é sólida, impactante e tem significado.
Os Glamberts entendem de divulgação, estratégia e comunicação. Eles têm histórias e mensagens que podem ser passadas de fã para fã. Essa é uma função básica para criar uma grande marca. Se eu fosse contratar alguém para marketing, eu contrataria um Glambert. Eles são um grupo mágico de pessoas.
Glambert: Inaugurando uma poderosa forma de mídia social
Como um comerciante, eu vejo negócios subirem e descerem nas mídias sociais. Você percebe que nenhum deles tem muita história para contar. E pior, quando tem algo a dizer só jogam no Twitter ou Facebook. Essa mensagem fica sem resposta e sem engajamento porque não foi direcionada à ninguém. Eu já vi negócios parando de funcionar por comportamentos desse tipo. Eu ouço deles que “mídias sociais não funcionam”. Isso não só passa uma imagem negativa para essas mídias como também não é verdade.
Essas pessoas movem em ondas e a mensagem chega. Eles lotam estádios, eles movem massas. Eles são as mídias sociais vivas, e são a revolução. Eu estou te informando e ensinando a mídia a prestar atenção nessas pessoas. Os Glamberts são reais, e há muitos deles.
E a parte mais interessante sobre eles é que trocam informações uns com os outros em tempo real. Eles usam as mídias sociais muito bem e se conectam muito bem. É uma audiência unida e seu foco é direto e no ponto. É legal vê-los trabalhando e interagir com eles. A audiência de Adam Lambert é a que mais interage no Hot Metro Finds. Eles se atentam e se interessam pelo que fazemos. Essa energia não só entusiasma como inspira. Dá validade e vida à ideia do uso das mídias sociais. Há experts em mídias sociais que fazem teorias sobre o que esse tipo de comunicação pode fazer, mas ficam só no papel, e muitos desses sofrem para pagar suas contas. Sendo amigo dos Glamberts e vendo-os interagir uns com os outros é incrível. Você não consegue falsificar isso.
Então, o que vem depois?
Mais lojas de música e livros continuam fechando. A loja de livros Borders (que é minha favorita) não está mais operando, e a Barnes and Nobles fechou suas portas em Royal Oak, Michigan. Com o fechamento de lojas de mídias como essas, vêm a perda de milhares de jornais e revistas dedicados à música, cultura e artes. Isso faz com que o público dependa da mídia para ter informação. Mas quando essa informação se torna incorreta, há um problema ainda maior. As pessoas têm de aceitar ou falar por si mesmas. Se a mídia não dá notícias de boa qualidade, as pessoas têm que largá-la e se comunicarem uns com os outros.
Isso é de fã para fã, fã para banda, e fãs para as massas sem nenhum aprovamento ou envolvimento da mídia. Isso leva direto à vendas de ingressos, eventos ao vivo, produtos feitos por fãs (camisetas, joias, bonecos, brinquedos, etc.) e tudo isso feito sem nenhuma estrutura empresarial. Algo interessante a maneira como os Glamberts estão trabalhando é que eles estão reformulando a ideia de como a mídia controlada deve ser. É uma quebra de estruturas, anos de limitações da forma como conhecemos. Esse tipo de comunicação pode ser feito para qualquer audiência ou causa.
Ted Cantu
Hot Metro Finds – Os Glamberts Dominam
Novembro de 2014
Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Carolina Martins C.
Fontes: Adam Lambert TV e Hot Metro Finds
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