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15set2014
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Review de um fã do Show Queen + Adam Lambert em Auckland – 04/09
Confiram a seguir uma review feita pela fã Daniela (Jump Cut) do Show Queen + Adam Lambert realizado em Auckland (Nova Zelândia), em 04/09:
O arrasador Queen, agora com um novo vocalista A arena estava lotada. Jovens e mais velhos, todo mundo estava lá. Meu irmão e eu nos sentamos juntos na seção direita da arena, eu com meu delineador mais escuro do que o normal, jaqueta de couro e com uma garrafa de Coca-Cola na mão (como sempre), e meu irmão tão inexpressivo como sempre. O palco estava iluminado com uma luz púrpura com o logotipo do Queen impresso na cortina que estava escondendo o palco da vista.
Apesar de estar bastante alto nas arquibancadas, a vista era ótima (embora poderia ter sido melhor se os alto-falantes não estivessem bloqueando parte da tela). Com um público de pessoas uhm… mais velhas… e que possivelmente não foram a um show desde os anos 80, houve alguma agitação em torno das 20h, quando a banda supostamente deveria ter entrado no palco. Eles claramente não estão acostumados com o jogo de espera, artistas gostam de brincar com a gente. Tivemos até um senhor mais velho encantador (que provavelmente já estava bêbado antes de chegar lá), que começou a gritar bem alto: “Por que estamos esperando?” Fiquem atentos, esse cara se torna importante depois.
Queen decidiu não ter um ato de abertura, mas isso não significa que não fomos tratados como, vamos chamá-lo, um show secundário. Um cavalheiro muito animado (também mais velho, também muito bêbado) exibiu alguns movimentos de dança com passos inspirados por Michael Jackson e até mesmo algumas piruetas. Tenho que dizer que nos divertimos com isso.
O show começou grandioso e a cortina que cobria o palco sumiu sabe Deus pra onde. Adam Lambert entrou no palco vestido com a primeira de suas (eu contei 6) roupas requintadas ao lado do incrível Brian May tocando a guitarra. Roger Taylor estava sentado em um lindo kit de bateria enquanto seu filho tocava o segundo conjunto de bateria. O palco era fantástico. Havia uma grande tela em forma de O com uma rampa estendida que saia a partir das escadas de cima perto da tela para um segundo pequeno palco, circular, formando a cauda de um grande Q. Os vocais de Lambert foi algo de se contemplar – fortes, poderosos e absolutamente no ponto, ao mesmo tempo fazendo com que parecesse tão fácil como cantar no chuveiro.
Sua apresentação de “Killer Queen” envolveu um chaise lounge muito roxo onde Lambert descansava enquanto cantava e bebia de uma garrafa de champanhe. Apesar de tudo isto, o canto foi excepcional. Apesar de assumir o papel de vocalista, Lambert não se afastou dos membros do Queen que provaram que, mesmo na sua idade, deixam artistas modernos passar vexame. May tomou um momento para comemorar Freddie Mercury ao tocar acusticamente acompanhado por Taylor na bateria e também nos levou em uma viagem estranha através do tempo e espaço… sim, não tenho certeza do que se tratou. O que realmente me pegou foi a facilidade com que ele tocava a guitarra, quase como se fosse algo que você apenas faz. Foi incrível. Taylor ainda tratou o público com um duelo de bateria com seu filho que foi nada menos que fascinante.
Agora, eu sabia apenas cerca de 4-5 músicas do Queen (eu realmente só fui pra ver Adam Lambert, porque Deus, que voz…) Eu fiquei muito, muito animada com “Bohemian Rhapsody”, notoriamente a música mais difícil e sem sentido de toda uma existência. Lambert começou a música, que logo foi assumida por Freddie Mercury na tela grande, enquanto May e Taylor tocavam. Era um tributo, onde deixaram os fãs veteranos muito animados.
Eles selaram o show com “We Will Rock You” e “We Are The Champions” que culminou com Lambert em um manto real e coroa. Ele foi espetacular. Auckland (NZ) foi seu último show de uma longa turnê e foi evidente que eles deram tudo de si até o final. Eu amei que Lambert nunca pareceu estar substituindo Mercury. Ele não tentou imitar ou cantar como ele, ele fez do seu próprio jeito, e o público apreciou.
Agora, eu prometi uma história sobre um cara bêbado irritado, sentado duas fileiras acima de nós, vamos chamá-lo de Joe Bravo. Ele estava lá com quem eu presumo (e espero) eram suas filhas, que estavam igualmente bêbadas e muito desagradáveis. Ele estava gritando muito alto e desnecessariamente (sim, eu sei que é um show de rock, mas acredite em mim, estava fora de propósito). E para o meu horror, ele entrou em um tipo de briga com o casal uma fileira abaixo, tanto que envolveu contato físico e alguns socos foram intercalados – junto com algumas palavras vulgares que eu não repetirei. Estávamos no alto das arquibancadas e eu sinceramente pensei que alguém iria cair. Na verdade, a luta ficou tão fora de controle, que o casal saiu da arena deixando a maioria das pessoas ao redor esticando o pescoço para ver o que estava acontecendo.
Uma canção depois, o casal voltou com alguns funcionários da Vector Arena que conduziram toda a família do Joe Bravo para fora da arena. Eles reapareceram mais tarde, para o desespero do casal, mas estavam significativamente mais calmos. De qualquer forma, essa foi a minha história sobre Joe Bravo. Em geral, o concerto foi fantástico. Houve alguns momentos que foi um desperdício de tempo, tais como a solo estendido do baixista, ou quando Brian May esteve ao palco por muito tempo, desnecessariamente. Mas eles tocaram por quase 3 horas seguidas, e isso era de se esperar.
Fontes: Adam Lambert Fan Club e Jump Cut
Tradução: Sandra Saez
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