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04set2014
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Review de um fã do Show Queen + Adam Lambert em Brisbane – 01/09
Confira a seguir uma review feita pelo fã Scott Russell do Show Queen + Adam Lambert realizado em Brisbane (Austrália) em 01/09:
Review do Show: Queen + Adam Lambert Brisbane Entertainment Centre, 1º de Setembro de 2014
Antes do show de ontem a noite do Queen + Adam Lambert, eu estava entusiasmado com a ideia de um ex-participante do American Idol cantando com o Queen. Ficar no lugar de Freddie Mercury já é desafiador, e fica mais ainda quando a marca “Queen” é questionada pela ausência de Mercury e do baixista aposentado John Deacon.
Desde que ele faleceu em Novembro de 1991, muitos tentaram entrar no lugar de Mercury. Alguns (George Michael no Wembley Tribute Concert) foram melhores que outros (Jessie J nas Olimpíadas). Mas até os melhores tiveram dificuldade para capturar a extravagância, carisma e vocais de Freddie sem imitarem. Até agora.
As dúvidas que eu tinha sobre Lambert foram respondidas nas primeiras músicas (“Now I’m Here” e “Stone Cold Crazy”). O cara consegue cantar. Quero dizer, consegue mesmo. Ele trouxe seus vocais incríveis para Brisbane, seus figurinos ousados e a extravagância que o posto de vocalista do Queen demanda, junto com glamour e presença de palco. Quando Brian May perguntou à plateia o que eles acharam do “novo cara”, a resposta foi de aprovação.
Os números de hard rock (“I Want It All”, “Tie Your Mother Down”), as músicas pop (“I Want To Break Free”), as baladas (“Who Wants To Live Forever”) – Lambert detonou em todas, mas ele foi melhor em músicas teatrais como “Somebody To Love” e “Killer Queen”. A última incluiu ele deitado em um sofá enquanto se abanava, cuspindo Moët, sendo mais extravagante que Freddie Mercury enquanto alcançava todas as notas da música.
Mesmo sendo bom, Lambert é só um contratado para o show que agora é ‘Brian May e Roger Taylor’. Eles são os únicos membros ativos da banda, e boa parte do show focou neles. Brian ficou nos vocais principais em “Love Of My Life” e em ”39″, enquanto Roger ficou no microfone em “A Kind Of Magic” e em um dueto com Lambert na música de Queen e Bowie, “Under Pressure”.
Ambos mostraram seus outros talentos musicais também, com Roger em uma batalha de bateria com seu filho Rufus (que junto à Spike Edney no teclado e Neil Fairclough no baixo formam a banda de apoio), e Brian fazendo um solo de guitarra. Ambos são muito talentosos, mas esses momentos quebraram um pouco a linha do show, assim como um impressionante, mas desnecessário solo de baixo.
Mas é claro, mais que Brian, mais que Roger, Queen FOI Freddie Mercury. O maior vocalista do mundo nunca está longe, aparecendo na tela gigante (que fica no meio de um ‘Q’ gigante) duas vezes em meio a aplausos – primeiro com Brian May em “Love Of My Life” e depois em “Bohemian Rhapsody”.
Esses momentos nos lembraram da genialidade musical de Freddie Mercury e foi uma reafirmação do status do Queen de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Com o talentoso Adam Lambert e os brilhantes May e Taylor, Queen sem Freddie Mercury é uma re-criação.
Mas foi uma re-criação mágica.
Fontes: @UKGlambert e Scott Russell
Tradução: Carolina Martins C.
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