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29ago2014
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Herald Sun: “Queen +Adam Lambert em turnê novamente após a morte de Freddie”
Queen e Adam Lambert em turnê novamente, após a morte de Freddie Mercury Quando o grande vocalista do Queen, Freddie Mercury, faleceu em 1991, seus companheiros de banda ficaram compreensivelmente afetados.
“Na época, pensei que estava tudo acabado”, diz o baterista Roger Taylor. “Nós ficamos em estado de choque por cerca de cinco anos.”
Sentado ao seu lado em um sofá nos bastidores da Perth Arena, antes do primeiro show da turnê da banda, revitalizada com a ex-estrela do American Idol Adam Lambert nos vocais, o guru da guitarra, Brian May, concorda.
“É verdade, sabe – nós tivemos um longo processo de luto, durante o qual nos recusamos a falar sobre Queen”, diz ele.
“Olhando para trás, agora podemos ver como foi, mas tanto Roger quanto eu pensávamos que o Queen tinha acabado e demorou um pouco para voltar a perceber que estávamos realmente orgulhosos do que fizemos com Freddie.”
“Os resultados disso ainda permanecem e o fato de que nós podemos sair novamente em turnê é uma alegria. Eu me sinto abençoado por podermos fazer isso e estamos muito agradecidos a Adam por ser essa pessoa.”
Substituir alguém que provavelmente foi um dos melhores vocalistas da história do rock não é tarefa fácil, mas a banda que deu ao mundo “Another One Bites The Dust”, “We Will Rock You” e “Bohemian Rhapsody” resistiu. Eles lançaram o álbum “Made In Heaven” em 1995, com vocais inéditos de Mercury, e Taylor e May (o baixista John Deacon se aposentou em 1997) se apresentaram esporadicamente com Robbie Williams, Elton John e George Michael.
Eles também fizeram turnê e gravaram com o ex-vocalista do Free e Bad Company, Paul Rodgers em 2005-2009.
Mas em Lambert, que foi vice-campeão do American Idol em 2009, encontraram um cantor cuja destreza vocal e exuberância natural se encaixa naturalmente com o seu catálogo de hits. Ele despertou interesse, quando fez sua audição para o reality show cantando “Bohemian Rhapsody” e houve química quando todos eles se uniram para realizar “We Are The Champions” na final daquela temporada.
“Aquela foi a primeira vez que nos encontramos”, lembra Lambert. “Lembro-me que nos olhamos e pensei ‘isto parece bom, isso é legal’.”
Taylor diz que ele e May se sentiam cada vez mais rejuvenescidos quando se apresentavam em novas performances juntos em eventos especiais, festivais e uma mini-turnê de seis datas europeias. E quando os promotores começaram a ver o potencial da combinação, uma turnê americana, asiática e australiana se seguiu. Lambert se encaixou com Queen de uma forma que Rodgers não tinha se encaixado e também trouxe com ele uma nova geração de fãs graças a seus dois álbuns pós-Idol.
“Paul é um cantor de blues-soul e eu realmente não nos descrevo como uma banda de blues e soul”, diz Taylor. “Adam tem toda a gama que precisamos – ele tem um alcance incrível e uma teatralidade fabulosa que é uma combinação perfeita para a maioria do nosso material. E tem um grande senso de humor”.
Lambert, uma estrela do rock abertamente gay, sempre foi um admirador da banda, de Mercury em particular. Mas ele estava determinado a não tentar imitar o estilo e entrega exclusiva do falecido cantor.
“Eu acho que seria um pouco vulgar e um pouco desrespeitoso”, diz Lambert. “Não é isso o que estamos tentando fazer.”
May diz que é muito cedo para dizer se os três irão colaborar com novas músicas. Não só Lambert está trabalhando em seu próprio álbum solo, que deve ser lançado no próximo ano, mas ele e Taylor estão elaborando “Queen Forever”, um álbum que contará com alguns vocais de Mercury e outras raridades de seus arquivos, incluindo colaborações com Michael Jackson.
“Há alguma coisa de Michael Jackson e alguma coisa da gente que, estranhamente, haviam sido engavetadas”, diz ele. “Mas não tem um álbum inteiro, o resto serão coisas que temos coletado juntos e que são representativas do nosso crescimento, em vez de grandes sucessos.”
“Nós realmente trabalhamos bastante no álbum “Made In Heaven” e fizemos tudo que podíamos fazer. E estamos muito orgulhosos disso. Foi um dos melhores álbuns que já fizemos e Freddie estava muito presente nele, apesar de já ter falecido”.
Confira a versão impressa aqui.
Fontes: @hooplamagnet, Herald Sun e Adam Lambert TV
Tradução: Sandra Saez
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