The Morning Sydney Herald: “Adam Lambert mais exagerado que Freddie Mercury na Allphones Arena” – (Sydney – 26/08)

Adam Lambert mais exagerado que Freddie Mercury na Allphones Arena

Duas coisas que aprendemos assistindo (metade do) Queen (e mais de) Adam Lambert: é possível ser mais exagerado que Freddie Mercury – quem diria? – mesmo sem pequenos shorts ou uma regata solta; mas você não pode tirar a maravilhosa “Seven Seas Of Rhye” enquanto deixa a estranha “I Want It All” inteira e esperar ser perdoado.

Lambert, trazendo Mercury com um estilo George Michael do minuto que ele entrou no palco com couro e glitter. Não importa o quão boa sua voz é, como sua persona no palco é, quantas roupas use (cinco, caso esteja curioso), ele não iria chegar ao nível de um dos maiores vocalistas da história.

Por outro lado, Lambert tinha pouco a perder, já que todos esperavam que ele não seria bom e até erraria. Então ele poderia impressionar com uma voz que às vezes ficava excessiva, mas nunca perdia uma nota. Ele podia entreter com um senso teatral que havia no espírito original do Queen.

Dito isso, eu não acho que Freddie Mercury teria falado sobre “todas as minhas garotas com grandes bundas”.

Entretanto, enquanto o potencial para um show de karaokê de rock estava alto, Lambert não foi o centro das atenções nem o assunto da noite. No lugar disso, ficou claro que o Queen de hoje é a banda de Brian May.

Ele foi sempre um bom músico, mas quando você está em uma banda com Freddie Mercury, que tocava, cantava, escrevia e dançava, era mais difícil ser notado. Agora, os sons da guitarra de May foram espantosamente bons, seus solos foram bons e seus acordes em “Stone Cold Crazy” e “Tie Your Mother Down”, ou em “Dragon Attack” ou “Love Of My Life” estavam no ponto.

Ele conseguiu usar uma roupa horrível (um roupão dourado que usou no solo em “Bohemiam Rhapsody”) e se safar.

O outro membro original, baterista/vocalista Roger Taylor não demonstrou nenhum sinal da idade, se igualando ao filho Rufus, que esteve na maior parte do tempo na percussão, mas trocava de lugar com o pai. Taylor soou bem em “A Kind Of Magic”, certamente melhor que May em “Love Of My Life” e “’39”.

(Uma coisa estranha foi que Mercury foi mencionado várias vezes no palco, incorporado no show na tela e venerado, mas nenhuma palavra foi dita sobre o baixista aposentado John Deacon.)

Eu gostei de “Under Pressure”, com Taylor ocupando as linhas de Bowie, e do rock cabaret de “Killer Queen”, mas não sei o que eles estavam pensando, com três solos instrumentais separados onde tivemos solo de baixo (tecnicamente impressionantes, mas inconsequentes), um duelo de bateria entre os Taylors (energéticos, mas desajeitado e sem graça) e um solo de guitarra (que passou de lixo espacial para Mark Knopfler para vários tons de tédio). É certo que estes eram em sua maioria curtos, mas eles também assassinavam o humor.

Eu era um dos poucos que poderia ter vivido sem “Radio Ga Ga” e “I Want To Break Free” e eu ainda não entendo porque “Seven Seas Of Rhye” foi cortada. Eu mencionei que eu não perdoarei isso?

Fontes: @hooplamagnet e The Morning Sydney Herald

Tradução: Carolina Martins C.

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3 Comments

  1. Curti nao u.u

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  2. Pois é… na verdade acho que o cara que escreveu esta review não é nada fã do Queen mesmo… pois até do Brian e Roger ele falou umas coisinhas não muito agradáveis… mas… ao menos o restante das outras reviews que temos publicado, a grande parte sempre são positivas, o que é ótimo!

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  3. Ne… Ele falou mal de todo mundo. Hahah

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