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25ago2014
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The Sydney Morning Herald: “Queen + Adam Lambert Review: Canto em coro e um ‘selfie stick’” – (Perth – 22/08)
Queen + Adam Lambert Review: Canto em coro e um ‘selfie stick’ É possível substituir o grande Freddie Mercury? Eu acho que não, mas Adam Lambert nos vocais trouxe uma nova (e arrasadora) perspectiva ao extenso catálogo do Queen em seu show de sexta a noite em Perth.
Na plateia tinha muitos imitadores de Mercury – pessoas comuns que ganharam grandes aplausos antes do show iniciar das pessoas que estavam próximas a eles.
As batidas iniciais do baixo em “Procession” (uma faixa instrumental do álbum “Queen II”), sinalizaram a chegada da banda, confirmada pela esperta escolha da música “Now I’m Here”.
Vestido de couro preto e mostrando uma mais do que passageira semelhança com George Michael, Lambert cantou “Stone Cold Crazy” em seu microfone dourado.
Esta foi seguida pelo primeiro dos seus hits mais conhecidos, “Another One Bites The Dust”.
Brian May (ou ‘Doutor’ Brian May, como seus companheiros de banda o chamaram, em referência ao PhD em astrofísica que May obteve em 2008), fez sentir sua presença durante “Fat Bottomed Girls” com um breve solo de guitarra. Presa ao braço de sua guitarra estava uma pequena câmera ligada ao audiovisual, dando à plateia uma incomum, mas bem vinda, visão de si mesmos sob a perspectiva da banda.
Lambert, um finalista do American Idol que teve dois singles no top 10 da Austrália, ateve-se ao script e apresentou os vocais como eles aparecem nos álbuns do Queen.
Embora sua voz poderosa e impressionante tenha provado que ele é mais do que capaz de fazer justiça aos hinos icônicos do Queen, Lambert encontrou seu próprio hino durante “Killer Queen”. Pela primeira vez no show, Lambert deu a audiência uma amostra de quem ele é e pareceu energizado pela resposta que recebeu.
Ele lambeu seu microfone e se serviu de uma garrafa de champanhe antes de convidar a multidão a se juntar a ele para um drinque.
“Eu não teria nenhuma inspiração se não fosse pelo grande Freddie Mercury”, Lambert disse.
“Estou honrado por estar aqui em cima com esses cavalheiros, cantando suas canções.”
Após divertidas versões de “Somebody To Love” e “I Want It All”, o palco ficou vazio e um Brian May sozinho chegou mais perto de seus fãs.
“Lindas pessoas de Perth, obrigado por nos receber. Este é um presente inesperado, vocês são a plateia mais bonita”, May disse.
Ele pode dizer isso em todas as cidades que visita, mas de qualquer maneira, naquele momento, a plateia era dele.
“Se vocês quiserem se juntar a mim, vamos fazer isso por Freddie.”
May cantou a canção composta por Freddie, “Love Of My Life”, antes de um vídeo vintage do falecido cantor aparecer na tela para assumir os vocais.
O lendário guitarrista é um usuário ávido da mídia social, e apresentou o ‘selfie stick’ que trouxe consigo na turnê. Depois de algumas fotos rápidas, ele convidou seus companheiros a voltarem ao palco para “’39″ e” Those Are The Days Of Our Lives”.
Cada um dos membros da banda teve seu momento sob o holofote, um destaque foi a batalha de baterias entre Roger Taylor e seu filho mais velho, Rufus Tiger Taylor.
Para arrematar o show, a banda tocou seus hits mais conhecidos. Lambert não capturou muito bem a jovialidade dos vocais de “Crazy Little Thing Called Love”, mas mais do que compensou isso em “Who Wants to Live Forever”. Para mim, esta última foi melhor do que a versão do álbum (e eu agora estou esperando os emails irados de fãs ferrenhos do Queen…).
Brian roubou a cena durante “Bohemian Rhapsody” em uma roupa dourada, mas Lambert elevou o fator moda ao subir ao palco usando um terno de estampa de leopardo e uma coroa vistosa, durante o bis.
Aqueles que são fãs do Queen, mas estava céticos sobre Lambert não precisam temer. Mesmo aqueles com um pequeno interesse na música do Queen podem esperar se divertir muito.
Fontes: BrianMaycom e The Sydney Morning Herald
Tradução: Stefani Banhete
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