Philly.com: “Adam Lambert – Ele está OK, ele está muito bem” – (Atlantic City – 26/07)

Adam Lambert – Ele está OK, ele está muito bem

Até sua morte, em 1991, o vocalista do Queen, Freddie Mercury, foi uma das grandes anomalias da música ocidental: um cavalheiro gay persa exagerado, com um alcance operático alto de multi oitavas e cuja voz emotiva encantou alguns dos momentos do rock mais pesado.

Em muitas maneiras, na época, Mercury parecia insubstituível (e ainda é). Ainda assim, Brian May, do Queen, deve ter pensado que os céus se abriram quando o concorrente do American Idol, Adam Lambert, um gay exagerado de Indiana com um alcance de multi oitavas, tocou com o guitarrista durante a final do programa em 2011.

Avance para sábado à noite: O vocalista de 32 anos, May e o baterista Roger Taylor, agora como Queen + Adam Lambert, apresentaram um show esgotado no Broadwalk Hall em Atlantic City.

Lambert não tentou imitar Mercury – ele não precisava. A maneira pela qual o seu alcance atlético caiu casualmente através de “Somebody To Love” (sua mostra de indiferença com “I’m OK / I’m alright” [Eu estou OK / Eu estou bem] foi fabuloso) pareceu tão natural quanto respirar. Assim também como o toque teatral de Lambert com seu registro de voz superior durante “Who Wants To Live Forever”, foi fácil para ele.

O jovem vocalista estava confortável em sua própria pele, cantando irreverente o glamour clássico “Killer Queen”, bebendo champanhe enquanto se esticava em um divã roxo.

“Minha mãe nasceu em Atlantic City”, observou ele, do nada.

Outra razão pela qual Lambert não precisava competir com Mercury era que a presença vocal do cantor foi sentida durante o show, quando Lambert trocou versos com uma gravação do vocalista do Queen, durante “Bohemian Rhapsody”.

Essa mistura foi sentimental, mas desnecessária; Lambert certamente poderia ter lidado com as notas altas. Nesse ponto, ele não teve a chance de mostrar os limites de sua voz acrobática.

Então, novamente, houve momentos especiais. O guitarrista May fez seu típico e fantástico solo e impressionantes refrões durante o show (“Tie Your Mother Down” foi particularmente sensacional), assim como seu delicado canto em “Love Of My Life”.

No sábado foi o aniversário de Taylor e o baterista mostrou impressionantes vocais em “’39”, e também cantando a parte de David Bowie em “Under Pressure”.

E se a junção de Q + AL não fez nada a mais, eles gloriosamente trouxeram de volta a canção “We Are the Champions” à mídia em todo o mundo.

Fontes: Adam Lambert Fan Club e Philly.com

Tradução: Sandra Saez

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