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24jul2014
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Hot Metro Finds: “Queen com Adam Lambert: De volta a estrada em 2014” – (Detroit – 12/07)
Queen com Adam Lambert: De volta a estrada em 2014 Auburn Hills, Michigan – Eu não estava prestando atenção o suficiente quando ouvi as notícias do Queen caindo na estrada. Pior, eu estava tão alheio, que não acompanhei os últimos acontecimentos com o seu novo vocalista – Adam Lambert. Então eu descobri que eles passariam por Auburn Hills, tocando no Palace. Eu tive que tomar uma decisão de ir ou deixar essa passar. Eu nunca tinha ido a um show do Queen de verdade e pelo que eu sei, nunca consegui fazer isso acontecer. Eu me lembro que alguns anos atrás eles fizeram uma turnê com Paul Rodgers. A procura foi tão pobre que eles não conseguiram manter o ritmo. Eu tive a certeza de que nunca os veria na estrada novamente. Eu era apenas uma criança quando Queen e Freddie Mercury tocavam em arenas lotadas na América do Norte e Europa.
Então, quando eu recebi a notícia e eu estava em cima do muro sobre ir conferir o show. Eu teria perdido um grande show se não tivesse ido. Acontece que Adam Lambert arrasou e trouxe de volta o fogo dos antigos dias de turnê da banda. Foi uma performance eletrizante, para dizer o mínimo. Lambert não só sustentou cada nota do catálogo do Queen, como também levou as canções a novas e inesperadas alturas. Foi uma emoção ver estas músicas serem trazidas de volta a arena. Adam Lambert é claro, veio do palco do American Idol, é um artista abertamente gay e sabe como comandar uma plateia. Ele não está competindo com a memória de Freddie Mercury de maneira alguma, mas oferece um novo capítulo no contínuo legado do rock. Ou eu deveria dizer realeza do rock?
O setlist começa com “Now I’m Here” e eu sabia que essa música era poderosa. Em todos os meus anos indo a shows eu nunca pensei que fosse ouvi-la ao vivo. Como um fã do Queen da vida toda, devo dizer que foi uma emoção ver isso se desenrolando na minha frente. O brilhantismo de Brian May foi surreal. Poderoso, alucinante. Então, sobre uma plataforma elevatória estava o baterista original Roger Taylor. Esses caras são profissionais amadurecidos. O baixista original, John Deacon não estava lá. O som foi elevado ao nível de excelência que fez do Queen, icônico. Então as músicas deles rolaram, uma depois da outra de “Stone Cold Crazy”, “Another One Bites The Dust”, “Tie Your Mother Down”, e “Killer Queen” para citar algumas.
Depois da morte do cantor principal Freddie Mercury eu havia encerrado esse capítulo da história do rock. Eu estava certo de que esse seria o fim da banda. Eu tinha entendido que nunca viveria a experiência do fogo dessa banda em uma performance ao vivo. A rede de cinemas AMC recentemente passou a gravação do show “Queen ao Vivo na Argentina” como parte de sua série de filmes sobre Rock n’ roll. O filme foi poderoso, explosivo e mostrou a magnitude da fanbase em números e em devoção. A plateia cantava junto com Freddie e a experiência foi hipnótica. Você não conseguia tirar os olhos da tela, e você de fato não queria tirar. O filme deixa você um pouco triste e com a sombria compreensão de que Mercury realmente partiu para sempre. As pessoas – únicas e fantásticas como são, não podem ser substituídas. Nós nunca teríamos outro grande vocalista como Freddie Mercury.
E então aparece Adam…
A frota de caminhões da turnê era impressionante. Eles eram grandes e brancos, com as palavras “Queen e Adam Lambert” pintadas nas laterais. As pessoas saiam de seus carros para tirar uma foto dos caminhões. Quer dizer, havia muitas pessoas fazendo isso. Todos estavam tirando fotos com seus smartphones. Havia crianças indo ao show, havia adolescentes, jovens adultos, idosos e bem… Pessoas de todas as idades. As músicas dessa banda atravessaram gerações e atraíram os corações de muitos, como – os Beatles. Queen entrou no ranking de rock clássico, junto com Led Zeppelin, The Who, Pink Floyd e os Rolling Stones. Este foi um show de duas horas e valeu cada centavo. Queen veio dos anos 70 e como as bandas dessa era, acreditavam em dar as pessoas um show completo no sentido clássico. Isso significa que você tem canções clássicas, grandes performances, um set acústico (com músicas como ’39) e um solo de bateria e um solo de guitarra de Brian May. O formato me lembrou um pouco de Paul McCartney e Wings em seu clássico álbum “Wings Over America” e o filme “Rockshow”.
xxxA melhor coisa sobre o show foi o pequeno disclaimer que Lambert fez no começo, “Nós acreditamos que quando um grupo de pessoas se unem, coisas mágicas acontecem… Vamos fazer um pouco de mágica hoje.” Eu soube, então… que eu ficaria maravilhado com a performance.
E eu fiquei…
[…]Houve uma inesperada performance de “Those Were The Days Of Our Lives” que foi uma das últimas músicas que Freddie fez com a banda. Havia imagens dos membros da banda quando eram novos passando pela grande tela de projeção, para a aprovação da plateia. Foi um tributo muito tocante ao falecido cantor. E foi feito com bom gosto.
A plateia estava mais do que pronta para “Bohemian Rhapsody”. Esta foi uma mistura de bom gosto entre o velho clássico e o vídeo estrelar e então Adam entra para terminar. É uma performance poderosa. Há um grande show de luzes que complementa a apresentação. Foi muito bem feita e a multidão amou.
“We Will Rock You”/”We Are The Champions” foi a canção final. Uma coisa engraçada sobre essa música é que na verdade elas são duas músicas separadas. Nos anos 70, os DJs de rádios tocavam ambos os lados do single do começo ao fim, porque cada música era igualmente incrível. Elas se tornaram uma parte importante do rock desde então e ficaram conhecidas dessa forma no mundo todo. Foi a forma perfeita de encerrar o show. Adam está usando uma coroa e não está enganado sobre o lugar de direito da banda na história do rock. Enquanto o show terminava, os aplausos foram entusiasmados e a banda toda se juntou para se curvar para nós. Enquanto saíam do palco, a canção “God Save The Queen”, do álbum “A Night At The Opera”, foi tocada pelo sistema de som. Nós soubemos que não haveria bis. Nós estamos encerrando o show da mesma forma que o Queen tem feito desde os anos 70, como documentado no álbum “Live Killers”.
No caminho para a saída, conversei um pouco com alguns fãs. O que dizem nas ruas é que este foi um grande show. Um cara com quem falei disse que foi uma grande mistura entre o passado e o novo e que as músicas soaram atuais e relevantes! Outros fãs confessaram que nunca tinham visto Queen antes e que sentiam como se tivessem experimentado todo o efeito da banda. Eu concordo com isso e sinto que nós até mesmo vivemos algo histórico.
Se você tiver a chance de ver essa turnê, vá… Ela vai fazer o seu verão.
Fontes: Adam Lambert Fan Club e Hot Metro Finds
Tradução: Stefani Banhete
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