-
16jul2014
- ESCRITO POR:
- CATEGORIA:
- COMENTÁRIOS:
- 0
The Dallas Morning News: “Queen + Adam Lambert provam que ainda são os campeões” – (Dallas – 10/07)
Queen + Adam Lambert provam que ainda são os campeões Flash back aos anos 70? Vocalista homem, roupas com estampa de leopardo, paetês, plataformas e escárnio ao estilo de Elvis? Checado. Hinos intercalados com baladas emocionais? É isso aí. Solo de guitarra de 16 minutos auto-indugente mas que a agrada a plateia? Máquinas de fumaça e um conjunto que não chegou a fazer muita coisa? Oh, definitivamente.
Assistir Queen + Adam Lambert em uma quinta-feira a noite no American Airlines Center foi como entrar em uma máquina do tempo com milhares de outras pessoas que estavam curtindo cada minuto. O AAC não estourou desse jeito desde que… bom, desde que shows desse tipo foram feitos.
Foi um sucesso? Com certeza. Adam Lambert consegue substituir Freddie Mercury como vocalista de umas das bandas mais lendárias do rock? Não, e isso é algo bom. E melhor ainda que ele não tentou.
Lambert foi Lambert o show inteiro, que andou bem na linha – esses são fãs do Queen, e eles levam a sério seu rock – entre ser apresentado como o “novo garoto”, como o chamou o guitarrista/vocalista Brian May, e fazendo questão de que todos soubessem que Mercury, que morreu aos 45 anos em 1991 devido à complicações da AIDS, continua sendo o coração e alma do Queen.
Lambert tem a voz, sem dúvidas, mas ele também tem algo que Mercury não tinha: controle absoluto. Ele nunca ficou tão insano, o que deixava Mercury fascinante. Aceite isso como algo bom ou não: a plateia da noite de quinta-feira parecia aceitar Lambert como a melhor coisa que poderiam achar para Mercury.
Com os vocais incendiários de Lambert, uma rara comodidade apareceu no show: graciosidade absoluta. Lambert não tentou tomar controle de tudo, simplesmente acreditando no poder de sua voz, sensualidade e carisma chocante (combinando com Mercury) para cuidar das coisas. Ele saiu do palco várias vezes para deixar o amor puro pelo Queen tomar conta da arena (e para trocar de roupas – o solo de May durou tanto que meu amigo me perguntou se ele demorou tanto para que Lambert fizesse as tatuagens, que não estavam visíveis antes de sua reaparição).
Os membros originais da banda, May e o baterista Roger Taylor devolveram o amor. A plateia parecia estar fascinada com o novo Queen (Lambert) e o velho (vídeos de Mercury sendo passados em uma tela dentro de um ‘Q’ no palco). Um dos momentos mais tocantes do show foi no solo de May em Love Of My Life, em que Mercury apareceu pela primeira vez na tela. Depois houve momentos de pura sincronia em Bohemiam Rhpasody, com Lambert e Mercury cantando versos alternados e soando como se ambos estivessem lá. Lambert marcou positivamente em Love Kills, que foi a primeira faixa solo de Mercury.
A tocha também foi acendida, se não passada, no momento em que Taylor e seu filho Rufus soaram iguais em suas baterias. Pura mágica.
Outros pontos altos: as batidas em conjunto de “Radio Gaga”, a ousada mas divertida “Fat Bottomed Girls” e “Killer Queen”, quando Lambert se esticou em um sofá e rolou os olhos em outro solo de May. A vibe de Lambert “Eu sou o rei agora e todos aceitam isso” chegou a seu ponto mais alto quando sua roupa final incluiu uma coroa.A fabulosa parceira vai continuar? Esperamos que sim: A turnê norte-americana irá até 28 de Julho, e então o grupo vai para a Ásia e Austrália. O Queen anunciou um novo projeto de álbum com faixas de Mercury.
O que mais queremos: Um álbum com músicas novas e Lambert como vocalista. Isso anunciaria a chegada completa do Queen no século XXI e estaríamos em êxtase.
Clique aqui para conferir a galeria de fotos do show.
Fontes: Adam Lambert TV e The Dallas Morning News
Tradução: Carolina Martins C.
Nenhum Comentário