Lunatic’s Serenade: “Queen no The Joint, Las Vegas em 06/07/2014”

Queen no The Joint, Las Vegas em 06/07/2014

Esta noite, eu e a minha família desfrutamos com um dos melhores ícones do rock n’ roll. A música deles já esteve em algumas trilhas sonoras, incluindo Flash Gordon (1980), Highlander (1986) e Wayne’s World [Quanto Mais Idiota Melhor] (1992). A música deles já foi cantada por bandas como Testament e Metallica e influenciou muitas outras bandas de metal dos dias de hoje. Falo do Queen, os padrinhos da “ópera conhecem o hard rock”.

Apesar do grande Freddie Mercury já não estar entre nós, the show must go on [o show tem de continuar]. Brian May (guitarra) e Roger Taylor (bateria) continuam a tradição com Spike Edney, viciado em teclas, o baixista Neil Fairclough, o filho de Roger, Rufus Taylor na percussão e na voz o vice-campeão classificado do American Idol, Adam Lambert. Devem estar a pensar “O quê!!? Adam Lambert??!!” Sim! Adam Lambert!! Já ouvi muitas pessoas cantando músicas do Queen, e ninguém, mas mesmo NINGUÉM canta como o Adam. Os rapazes gostaram dele, chamaram-no e Adam faz o que tem a fazer. Ele brilha por entre sapatos de plataforma e ternos loucos e atinge as notas de Freddie!

A abertura é feita com “Now I’m Here”, onde todos estão de pé a cantar em conjunto. ainda não há descanso, uma vez que vão direto a “Stone Cold Crazy” (aquela que o Metallica fez um cover). Brian e Roger continuam a tocar como se não tivessem envelhecido. Uma das favoritas dos fãs é “Fat Bottomed Girls”, que levou as garotas a mexerem-se e abanarem-se. Brian extendeu o solo no fim. Isso deu tempo para uma mudança de roupa de Adam. Para “Killer Queen”, ele apareceu com um terno preto com franjas douradas penduradas das mangas. “Killer Queen” é uma das minhas preferidas e Adam não desiludiu.

“Somebody To Love” foi uma das canções mais divertidas da noite, com um final à gospel. Nos fez querer andar aos saltinhos como aqueles pastores Batistas do sul. A seguir, para manter a festa cheia de movimento, eles tocaram “I Want It All” – outra música para cantar em conjunto. Mais uma vez, quem não estava a cantar só podia estar morto.

Para alterar um pouco as coisas, todos deixaram o palco à exceção de Brian May, que se sentou com uma guitarra acústica e tocou “Love Of My Life”. Ele disse, “Se todos cantarem comigo, acontecerá magia”, e aconteceu. Para os dois últimos versos, nos telões apareceu Freddie, numa atuação antiga a cantar os mesmos. Foi mágico e tocou-me completamente. Para continuar o jam acústico, a banda voltou e tocaram uma nova versão de arrasar de “’39”. De volta ao elétrico, Roger Taylor pegou no microfone para cantar “These Are The Days Of Our Lives”. Foi difícil não ficar emocionado com o vídeo da banda nos bons tempos com Freddie.

Um solo curto mas de bom gosto por Neil levou a um jam entre pai e filho, com Roger e Rufus. Adam volta ao palco para um dueto com Roger Taylor na música “Under Pressure”, seguida de “Love Kills” e “Who Wants To Live Forever” acaba o trio mais lento. Brian volta com a sua “Red Special” para um novo solo de guitarra. Não foi um solo de “olhem o que eu consigo fazer” normal e vistoso. Foi sim, cheio de alma, blues e psicodélico. Algo parecido com “Echoes” do Pink Floyd.

Para deixar algum heavy rock, terminaram com “Tie Your Mother Down”, “Radio Gaga” e “Crazy Little Thing Called Love”. Spike (no teclado) saiu com um solo tipo honkey-tonk [ver nota]. Uma versão poderosa de “The Show Must Go On” me fez pensar na razão pela qual ainda continuam a manter as músicas vivas e frescas para a nova geração. A última música foi “Bohemian Rhapsody”. A peça deixou a faixa do álbum a tocar, enquanto o vídeo era transmitido no telão… voltaram a arrasar a última parte da canção. Meu, que música!

O bis foi composto por “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. Eles lançaram confetes dourados por todo lado e a ovação durou uns bons dois minutos. Brian e Roger foram os últimos a deixar o palco, e era possível ver o quão honrados e humildes estavam por ver que as pessoas ainda os querem ver, mesmo não estando lá Freddie. Uma longa vida para o Queen!

NOTA: Um honky-tonk (também chamado de honkatonk, honkey-tonk ou tonk) é um tipo de bar com acompanhamento musical (normalmente música country tocada ao vivo), típico do sul e sudoeste dos Estados Unidos, normalmente frequentado pela classe trabalhadora. (Wikipédia)

Fontes: Adam Lambert Fan Club e Lunatic’s Serenade

Tradução: Kady Freilitz

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