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12jul2014
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Houston Chronicle: “Com Lambert na liderança, o Queen traz de volta as memórias musicais com novo estilo” – (Houston – 09/07)
Com Lambert na liderança, o Queen traz de volta as memórias musicais com novo estilo Se havia dúvidas entre os fãs de Houston na noite de quarta-feira sobre Adam Lambert ficar no lugar do falecido Freddie Mercury, elas foram silenciadas quando o finalista do “American Idol” emprestou seus vocais arrebatadores para “Fat Bottomed Girls”.
A audiência, já entusiasmada com a abertura em “Stone Cold Crazy” e “Another One Bites The Dust”, atingiu o ápice nas harmonias trovejantes. Isso deu um tom eufórico pelo resto do show.
Lambert é um cantor formidável. Mas ele é mais do que um substituto para o Queen, a banda seminal inglesa cujos hits continuam a conquistar novas gerações de fãs. O poderoso vocal de Mercury ainda é o padrão de ouro para muitos cantores. (Quantos cantores de programas de talentos na TV tentaram cantar essas músicas?)
Mas Lambert é, de várias maneiras, a escolha ideal para o serviço. Ele é famoso, mas não exatamente um superstar. Ele tem hits mas ainda tem que achar marca sonora. E ele tem a medida certa de talento, carisma, coração rock n’ roll e – sim – glam. Poucos cantores atuais poderiam fazer isso.
Lambert foi ao palco com couro, tachas e óculos escuros, dominando o momento sem tirar nada do guitarrista Brian May e do baterista Roger Taylor, que ainda tocam com precisão e poder.
Lambert não pega o caminho fácil e transforma o procedimento em um karaokê do Queen. Ele deixa sua marca em cada música, uma pensada mistura de sexo e extravagância e sensibilidade moderna. (Ele estava ótimo com as mudanças de figurino). É um tributo à Mercury, com certeza, mas é algo diferente também.
Ele foi particularmente efetivo na grande “In The Lap Of The Gods… Revisited”, “Killer Queen” e versões intensas de “Somebody To Love” e “I Want It All”.
Um May visivelmente tocado teve um turno solo, só com o holofote e o violão, durante “Love Of My Life”, que terminou com um vídeo de Mercury interpretando a música. Foi um momento emocionante.
Taylor se juntou a May e dedicaram “’39” aos astronautas e funcionários da NASA, que eles haviam visitado mais cedo. E Taylor cantou “These Are The Days Of Our Lives” com uma montagem de momentos do Queen.
Os atos sem Lambert quase duraram demais, mas ele retornou para “Under Pressure” (com uma visível alta na reação da audiência). Isso iniciou um grande salto com “Who Wants To Live Forever” e os maiores hits da banda.
“Eu mal posso acreditar no incrível som que vocês fazem”, May disse à plateia. “Cantar traz magia, certo? Música traz magia.”
O sentimento parecia ser mútuo.
Clique aqui para conferir a galeria de fotos do show.
Fontes: Adam Lambert TV (1), Adam Lambert TV (2) e Houston Chronicle
Tradução: Carolina Martins C.
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