Site Oficial do Queen: Notas na Estrada – Parte 12

Confira a postagem de número 12 e provavelmente a última, do Assistente de Produção da turnê Queen + Adam Lambert, Nick, postada no Site Oficial do Queen no último sábado (28), no mesmo dia do show da Turnê Queen + Adam Lambert em Vancouver (Canadá):

28 de Junho de 2014

Queen Online sobre a Turnê: Notas na Estrada – Parte 12

Como prometido, 50 fatos aleatórios da turnê norte-americana do Queen + Adam Lambert…

Último show para mim… triste!

Nick

***

Há 13 caminhões puxando o palco e o equipamento nessa turnê.

A equipe é composta por britânicos, americanos, canadenses, um irlandês e um neo zelandês.

Nosso carpinteiro chefe, Keano, era um cirurgião de árvores na minha vila, Writtle em Essex.

O show foi gravado por 5 câmeras todas as noites.

Jil, nosso coordenador de produção, trabalhava para o Lord of The Dance Michael Flatley.

Há 285.994 ações de luz por show – sendo movidas, ligadas e desligadas.

Adam cantou “Bohemiam Rhapsody” em sua audição para o American Idol.

Pete, o chefe do refeitório, cozinhava para Kurt Cobain.

Ele também trabalhou para Dave Grohl no Foo Fighters, Them Crooked Vultures e Queens Of The Stone Age.

Brian tem 18 amplificadores Vox AC 30 na turnê com ele.

Rob, nosso designer de palco, vai de bicicleta do hotel para o local do show sempre que pode.

Parece que estamos seguindo Cher e Heart pelas mesmas arenas, sempre achamos traços deles.

Quando Rufus Taylor conheceu Paul McCartney quando pequeno, achou mais fácil o chamar de “Cara dos Beatles” do que lembrar seu nome.

Eu tive que trazer pasta Marmite, Chocolate Buttons e barras de chocolate UK Mars [ver nota 1] para alguns colegas que vivem em LA agora.

Há 44 pessoas nessa turnê, divididos em equipe de produção, montadores, carpinteiros, e equipes de iluminação, vídeo, áudio, FX e backline.

O primeiro show ao vivo de Adam com o Queen foi na Praça da Independência em Kiev, na frente de 300.000 pessoas.

Nós temos 4 ônibus levando as 44 pessoas. 12 em cada ônibus.

O próximo trabalha para Robin, que trabalha com as luzes, é com Oprah Winfrey.

Nós estamos levando 36 toneladas de equipamento pela estrada.

Nosso impressor no escritório de produção se chama Malcolm.

Eu inventei o último fato.

Nós temos 4 canhões de confete – nem sempre usados.

Neil Fairclough e eu poderíamos falar sobre o Queen e música em geral por 6 semanas sem parar.

Benji, que trabalha com as luzes, também trabalhou na turnê americana do Queen Extravaganza.

Há 27 modelos de camisetas para escolher na loja da turnê.

Eu entrevistei Rufus e Neil para o podcast oficial do Queen.

Eu não tirarei fotos dos camarins dos membros da banda para postar aqui.

O carpinteiro Andy Bews foi o baterista do 100 Reasons no início dos anos 2000 e eu já fiz uma resenha do álbum de estreia deles.

Cores dos roupões usados após o show – Brian: preto, Roger: preto, Spike: cinza claro, Neil e Rufus: azul escuro, Adam põe uma camiseta limpa.

Leah, que trabalha na equipe de Adam, costumava trabalhar para o falecido Jeff Buckley.

Roger costuma usar de 6 a 8 pares de baquetas por show – mesmo sendo conhecido por usar apenas um.

Você consegue um bom corte de cabelo em Calgary. Obrigado Mohammad.

Nós demoramos cerca de 3 horas e meia para tirar tudo do local do show.

Há mais de 1000 caixas sendo transportadas nesta turnê. Eu não contei.

Eu estou colecionando os setlists impressos durante meu tempo aqui.

Antes do show em Edmonton, a plateia fez uma “ola mexicana”.

Esse é o maior tempo que já passei sem meus filhos.

O pai de Adam foi um DJ na estação de rádio em sua faculdade e ele tocava MUITAS músicas do Queen.

“Fields Of Gold” do Sting é sempre usada para testar o equipamento de áudio antes da checagem de som. É boa para checar os tons.

Nós estamos trazendo equipamento elétrico especial para converter a energia americana às nossas necessidades britânicas.

Em Calgary, Brian e Roger receberam a “Freedom of the City” [ver nota 2].

Nós usamos cerca de 40 funcionários locais em cada show… e cada um deles ganha uma camiseta Queen + Adam Lambert para usarem e guardarem.

Os VIPs e quem senta ao lado do palco fazem um passeio pelos bastidores antes do show.

Há mais de 30 milhas (48,28 km) de cabo em cada show.

Há mais de 1 milhão de pixels na tela do palco principal.

Neil só usa uma palheta em “Under Pressure” e usou as mesmas três palhetas desde os ensaios em LA.

Os ventiladores dourados que Adam usa em “Killer Queen” – eu mesmo os pintei.

Antes do soundcheck, Pete toca “I Believe In A Thing Called Love”, do The Darkness.

Eu comi o melhor cachorro-quente da minha vida – um “Japa Dog” – em Vancouver.

Enquanto escrevo essa atualização, tenho apenas mais 9 horas nessa turnê.

Clique aqui para ler a Parte 1, aqui a Parte 2, aqui a Parte 3, aqui a Parte 4, aqui a Parte 5, aqui a Parte 6, aqui a Parte 7, aqui a Parte 8, aqui a Parte 9, aqui a Parte 10, e aqui a Parte 11.

NOTAS:

[1] São guloseimas típicas da Inglaterra. Marmite é tipo um creme que se passa no pão ou torrada, feito de um derivado de levedura de cerveja. Chocolate Buttons é uma marca de chocolate, em forma de botão. UK Mars é outra marca popular de chocolate britânica.

[2] Freedom of the City: é uma honra concedida por um município para um membro valioso da comunidade quando uma celebridade está de visita.

Fonte: The Official Queen Online

Tradução: Carolina Martins C.
Agradecimentos: Sandra Saez
Criação da Arte (Miniatura): Teresa Calado

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