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30jun2014
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Telegram: “O Queen pode trabalhar com Adam Lambert? Pergunte a AC/DC, Van Halen”
O Queen pode trabalhar com Adam Lambert? Pergunte a AC/DC, Van Halen Muitos fãs se arrependem de nunca ter visto Queen em concertos. Mas vale a pena comprar um ingresso para ver o Hall da Fama do Rock and Roll apresentar-se sem o ícone do rock Freddie Mercury, que morreu em 1991?
Os fãs vão descobrir isso quando Queen – com a estrela do “American Idol” Adam Lambert nos vocais – for se apresentar em San Jose em 1º de Julho. Não é uma combinação sem precedentes, Lambert se apresentou com a banda no MTV Video Music Awards em 2011, e deu início a uma turnê norte-americana de 24 dias com a banda no dia 19 de Junho.
É o exemplo mais recente de uma banda tentando triunfar – assim como aumentar sua conta bancária – sem seu vocalista icônico. Os resultados variam enormemente ao longo das décadas, indo do extremamente decepcionante (o Doug Yule com Velvet Underground ) para o incrivelmente bem sucedido (Brian Johnson com o AC/DC).
Claro, é difícil imaginar Queen sem Mercury, ele com aquela voz que atingia quatro oitavas e com movimentos teatrais no palco, chegou a ser um dos artistas de rock mais aclamados da história. No entanto, esta não é a primeira vez que Queen tentou fazer uma turnê com um cantor substituto. A banda tocou por vários anos, começando em 2004, com o ex-vocalista do Bad Company, Paul Rodgers.
Em honra a Queen e Lambert, decidimos fazer uma retrospectiva de algumas outras bandas que continuaram sem o seu membro mais visível. Nós não nos preocupamos com as bandas que fizeram uma mudança no início de suas carreiras – como Pink Floyd e Pantera. Em vez disso, nós nos concentramos em grupos que mudaram vocalistas depois que eles já estavam bem estabelecidos no mundo da música.
Aqui está algumas bandas que se atreveram a fazer a mudança:
AC/DC
A mudança: Bon Scott morreu em 1980 com a idade de 33 anos, depois de ajudar a estabelecer AC/DC como uma das melhores bandas de rock do mundo na década de 70. Brian Johnson imediatamente intercede e leva a banda de rock pesado australiano para uma nova era.
O resultado: Foi uma grande missão tentar substituir Scott, um vocalista igualmente magnífico e ameaçador de trás dos hinos tais como “Dirty Deeds Done Dirt Cheap”, “Highway to Hell” e, melhor de tudo, “It’s A Long Way To The Top (If You Wanna Rock n’ Roll)”. No entanto, Johnson rapidamente provou ser digno ao desafio. Ele se juntou à banda a tempo para gravar o álbum imortal “Back In Black” em 1980, que se tornou um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos. O disco também produziu uma das melhores músicas da banda, incluindo “Hells Bells”, “Shoot to Thrill”, “You Shook Me All Night Long” e a faixa-título. Não doeu que a voz de Johnson era muito semelhante ao de Scott (Scott tinha alegadamente visto Johnson cantar e o admirava). Desde então, Johnson levou a banda por mais oito álbuns, todos os quais foram certificados multiplatina.
VAN HALEN
A mudança: o vocalista original David Lee Roth e o guitarrista extraordinário Eddie Van Halen simplesmente não estavam na mesma página, em meados dos anos 80. Mas o guitarrista é o rei nesta banda, o que significava que era hora de Roth sair e Sammy Hagar entrar em cena.
O resultado: Pergunte a 10 pessoas para citar uma banda que mudou vocalistas e, provavelmente, nove vão responder com Van Halen (o 10º vai admitir ter vivido em um planeta diferente, nos últimos 40 anos). Esta é a marca registrada de mudanças de tudo que é rock, onde a banda de rock pesado do sul da Califórnia foi de um vocalista icônico para outro, sem nunca perder o ritmo nas paradas da Billboard. Hagar liderou o grupo através de quatro tremendamente bem-sucedidos, dolorosamente medíocres álbuns antes de sair (pelo menos pela primeira vez) em 1996. Até o dia de hoje, ainda há debate sobre qual versão do VH é melhor – o poderoso rock clássico de Diamond Dave ou o descartável pop de Hagar. Claro, nós preferimos não fornecer nenhuma dica sobre de que lado estamos.
GENESIS
A mudança: Peter Gabriel precisava ser livre e Phil Collins estava pronto para estar no comando. Este último assumiu quando Gabriel partiu após a obra-prima de prog-rock em 1974, “The Lamb Lies Down on Broadway”.
O resultado: Collins já tinha as mãos cheias – literalmente falando – como o baterista da banda. No entanto, ele estava mais do que pronto para estar em foco depois que Gabriel saiu para fazer uma carreira solo. Genesis foi uma banda de art-rock de sucesso sob Gabriel, mas tornou-se uma banda muito maior de vendas com Collins no comando, uma vez que eventualmente, se afastou das músicas complexas e álbuns conceituais em direção a um som que favoreceu o Top 40 de rádio. Não surpreendentemente, muitos fãs antigos ficaram horrorizados, mas muitos fãs novos veio a bordo.
BLACK SABBATH
A mudançar: A poderosa banda parecia estar em suporte de vida, uma vez que engasgou e cuspiu o álbum “Never Say Die!” em 1978 e a subsequente turnê. Drogas e álcool afetavam a banda, particularmente o cantor Ozzy Osbourne, seriamente e era hora de uma mudança drástica – e trocando Osbourne por Ronnie James Dio certamente qualificou como drástica.
O resultado: A mudança beneficiou todos os envolvidos. Osbourne encontrou nova vida como um artista solo, superando facilmente os seus números de vendas de Sabbath tais como o multiplatina “Blizzard Of Ozz”. Dio solidificou sua posição entre os maiores vocalistas de rock pesado de todos os tempos. E Sabbath recuperou o foco que perdeu durante o final dos anos 70. Dio ficou apenas por dois álbuns o “Heaven And Hell” em 1980 e o “Mob Rules” em 1981. Mas ambos foram obras-primas. Osbourne mais tarde se reuniu com a banda.
FLEETWOOD MAC
A mudança: O Mac estava em fluxo constante – especialmente no microfone – durante seus primeiros oito anos. A banda finalmente recrutou a Stevie Nicks e Lindsey Buckingham em tempo para seu 10º álbum de estúdio em 1975, o “Fleetwood Mac”, e o resto é história do rock n’ roll.
O resultado: Sob a orientação de Peter Green, Fleetwood Mac encontrou algum sucesso como uma banda de blues-rock nos anos 60 No entanto, ele não estava indo a nenhum lugar nos anos 70 – até que ele juntou forças com o promissor duo Buckingham Nicks. Buckingham foi um guitarrista talentoso e um vocalista decente, mas foi Nicks que realmente fez a maior diferença. Sua voz requintada ajudou a empurrar a banda para o estrelato em “Fleetwood Mac” – e mais adiante com o mega-platina “Rumors” em 1977.
JOURNEY
A mudança: A banda de Bay Area relutantemente passou de Steve Perry para Steve Augeri em 1998, mas os fãs ainda queriam um vocalista que soava como Perry… Eles conseguiram em 2007 com Arnel Pineda.
O resultado: Fale sobre viver o sonho. Pineda estava em uma banda de rock nas Filipinas que cobriu Journey. Neal Schon viu alguns dos clipes da banda no YouTube e pediu a Pineda se ele realmente queria se juntar a Journey. A mudança pareceu revigorar tanto Journey como seus fãs. A banda já gravou dois novos álbuns com Pineda – ambos os quais esteve no Top 20 da Billboard – e reservou datas em grandes eventos em todo o país, incluindo 26 de Julho no Shoreline Amphitheatre em Mountain View e 29 de Julho em Concord Pavilion. É um bom rumo de acontecimentos, mas por favor “Dont Stop Believin'”, que algum dia Perry vai reingressar a Journey.
Fontes: @brianmaycom e Telegram
Tradução: Sandra Saez
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