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23jun2014
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Rolling Stone: “Início da turnê de Queen e Adam Lambert: 5 coisas que aprendemos”
Início da turnê de Queen e Adam Lambert: 5 coisas que aprendemos A banda de rock da realeza e o novo vocalista abrem em grande estilo a sua estreia nos EUA, no United Center, em Chicago
Já na época das audições para o American Idol, quando cantou “Bohemian Rhapsody” para os jurados com todo aquele falsete explosivo, era visível que Adam Lambert iria despertar a atenção do Queen. A sua performance – brilhante, – com a banda no final da temporada só veio a solidificar o fato cada vez mais óbvio: este cantor e toda a extensão vocal em oitava quase impossível de atingir e o dom teatral está claramente em dívida de gratitude para com o falecido Freddie Mercury.
Aprovada e sem qualquer surpresa, a rápida junção de Lambert com o grupo lendário, no papel de vocalista no MTV Video Music Awards 2011 e durante uma pequena turnê na Europa, aconteceu mais tarde. Na noite passada, no início da turnê norte-americana com 24 datas, que arrasou o United Center, em Chicago, tornou a união Lambert e Queen oficial.
“É uma loucura isto ter saído do American Idol”, admitiu Lambert recentemente numa entrevista à Rolling Stone. Agora, se o cantor, em alguma ocasião, ficou desorientado pela sua sorte, isso não foi visível na quinta-feira à noite: A abertura da turnê foi um espetáculo de grande calibre. Aqui estão cinco coisas que nos ensinou:
Adam Lambert não é Freddie Mercury, mas o homem sabe cantar.
Não é a primeira vez que o Queen tenta substituir o vocalista icônico: Todos, desde Wyclef Jean a Robbie Williams ou Paul Rodgers, da Bad Company, que esteve em turnê com a banda durante a maior parte do início da década, tomaram o seu lugar. Desde o seu atrevido dueto com o público em “Another One Bites the Dust” à sua abordagem exagerada a “Killer Queen”, abrindo o espetáculo numa espreguiçadeira roxa e com um falso gole de champanhe, Lambert provou quão brilhante é como substituto. Foi como se tivesse destinado a ser encontrado.É uma pena não ter cantado mais a capella, dessa forma: “Somebody To Love” induziu arrepios graças às acrobacias vocais de Lambert. E só para não dizer mais nada da sua magia vocal durante “Bohemian Rhapsody” e “We Are The Champions”,
O Queen não se restringe no espetáculo
O Queen apresenta um espetáculo rock, que mais parece um ao estilo de Vegas. Um arco-íris de luzes de palco estonteante: conferido. Lasers vermelhos e verdes a decorar a arena numa tonalidade natalícia: com certeza. Uma plataforma elevatória para a bateria, onde Taylor durante um destruidor encore de “We Will Rock You” atingiu as pessoas? Claro. Um banho de brilhantes dourados para acabar a noite? Poderia faltar? Este aparato todo sempre para o melhor.O Queen tem uma mala cheia de sucessos… e de algo mais.
Para além dos clássicos, o Queen conseguiu uma enorme resposta de faixas como a calma “Who Wants To Live Forever”, a ao estilo da Broadway “The Show Must Go On” e a ritmada “In The Lap Of The Gods”. O melhor risco? Uma reinterpretação de “Love Kills” de Mercury, uma faixa solo de 1984, que o vocalista fez com Giorgio Moroder para a versão restaurada do filme mudo de 1927, Metropolis. Aqui, a banda acalmou atuando como um trio na frente da passarela. A voz de Lambert flutuava mesmo por baixo das plataformas elevatórias da cobertura superior: “Abençoado seja”, disse ele num brinde a Mercury. “Mas nós fazemos uma versão nossa.”May e Taylor são talentos supremos subestimados
Lambert fez os cabeçalhos, mas a sua voz não teria nenhum apoio, se Brian May e Roger Taylor não fossem profissionais. Na noite passada, o primeiro esteve em sintonia com David Gilmour durante uma introdução de guitarra longa brilhante de “Tie Your Mother Down” e soltou mais agudos e distorção do que muitos esperavam. O último, entretanto, manteve as suas baquetas na mão toda a noite, tocando batidas fortes marciais durante “Another One Bites The Dust” e “Radio Gaga”.O departamento de roupa passou por muito
Vamos ser honestos: O que é um espetáculo do Queen sem um figurino espetacular? Pela nossa conta, Lambert usou oito trajes diferentes durante as duas horas de show. Os seus colegas de banda? Eles ficaram pelo traje mais tradicional – camisa e calças – mas não se preocupem: May vestiu uma capa dourada durante “Bohemian Rhapsody”. Foi só uma prova.
Fontes: Adam Lambert TV e Rolling Stone
Tradução: Kady Freilitz
Wow!!! Faço minhas todas as palavras da revista. Nenhuma dúvida sobre nada que foi dito… ADOREI!!! <3
Adam Adam Adam…lindo lindo lindo