Lições aprendidas por Lindsey Parker no Workshop de Randy Jackson do American Idol 2014

Lindsey Parker – que geralmente escreve em sua coluna do Reality Rocks do Yahoo! Music – considerada uma das fãs mais conhecidas e declaradas de Adam Lambert da mídia, decidiu passar pela experiência no Workshop de Randy Jackson no American Idol, como sendo a “32ª participante não oficial”, já que na verdade eram 31 os participantes oficiais. Confira o seu relato publicado na Rolling Stone um dia antes (17) do Workshop ir ao ar na FOX americana, conforme já publicamos aqui (Top 15 Girls) e aqui (Top 15 Boys):

Workshop de Randy Jackson do American Idol 2014: Lições Aprendidas

Randy Jackson pode não ser mais um jurado no “American Idol”, mas ele ainda está dentro nessa temporada como mentor. Com o programa com um Top 31, Randy está de volta para deixar esses candidatos preparados para o programa, com os assistentes Chris Daughtry e Adam Lambert (dois dos candidatos que fizeram mais sucesso sem ganhar). E sendo uma pessoa que passou por esse workshop, eu posso dizer que Randy não ficou mais calmo durante seu tempo fora do programa.

Sim, você leu corretamente. Eu passei por todos os estágios rigorosos do treinamento de Randy – eu fui a 32ª participante não oficial – e eu aprendi algumas coisas nessa experiência única.

1. A escolha das músicas é importante
Com medo na frente do diretor musical Michael Orland e Dorian Holley, eu cantei minha música de karaokê “I Touch Myself”. Michael não gostou e explicou que o arranjo musical não estava combinando. E ele não disse, mas provavelmente essa não era uma das músicas familiares e amigáveis para um programa como o Idol. Nenhuma adolescente ou mãe de 40 anos (a maior parte da audiência do programa) votaria em alguém que cantasse isso, a menos que fosse Adam Lambert.

Então eu tive que fazer uma mudança de último minuto – algo que atingiu alguns candidatos em temporadas passadas. Eu queria algo dos anos 80, de preferência cantado por uma mulher. “Que tal Heart?” Michael sugeriu ao tentar me ajudar.

NÃO. Depois de anos acompanhando o Idol eu sei muito bem que apenas Carrie Underwood pode cantar “Heart”. Eu mesma nunca tentei cantar nada além de “Alone”.

2. Não esquecer as letras, é mais fácil dizer do que fazer
Por anos eu vi pessoas cometendo na semana de Hollywood o que Simon Cowell diz ser o pior pecado: Esquecer a letra das músicas mais memoráveis do catálogo do Idol. Mas quando fui cantar “True Colors” – uma música que cantei diversas vezes em karaokês – minha memória se tornou como a de um peixe. (No karaokê, a letra é mostrada em uma TV, e isso não ocorre no treinamento do Randy).

Eu pratiquei várias vezes até que tive que apelar lendo a letra do meu iPhone. “Agora você percebe”, disse Michael sorrindo. “Agora você vê o quão fácil é esquecer a letra”.

Depois ele me deu um CD com a gravação do meu ensaio e a segunda música estava nomeada como “Erro”.

3. American Idol mexe com as emoções

Depois eu fui a uma sala treinar meus movimentos no palco com a treinadora Melissa Garcia.

Nesse momento eu já havia decorado “True Colors”. Melissa me instruiu a cantar para um espelho gigante na parede oposta, entrar na emoção da música e manter meus olhos abertos (aparentemente eu os fecho quando estou nervosa).

E então eu comecei a chorar.

Eu não conseguia cantar sem desafinar. Eu sabia que deveria ter cantado “I Touch Myself”, eu nunca choro durante essa música!

Agora eu entendi porque Brooke White chorava o tempo todo na sétima temporada.

4. Nem todos estão lá para ganhar

Todos no treinamento foram super simpáticos comigo, talvez mais do que com os outros 31 participantes. Michael me disse que eu tenho afinação e minha falta de timidez é boa. Melissa disse que eu tenho presença de palco. Dorian gritou “linda” durante minha apresentação e sugeriu que eu me juntasse à um coral ou teatro. Eles me ajudaram e no final do dia eu queria fazer a audição para a 14ª temporada.

Então eu peguei meu carro, ouvi meu CD e Meu Deus. Não estava nada bom.

Eu poderia culpar as bebidas que havia tomado antes, o nervosismo, a inexperiência, a escolha da música, ou alguma doença. Teve um motivo pelo qual Dorian disse para eu me juntar a comunidade teatral, eu não consigo cantar profissionalmente.

Então eu fui para casa envergonhada, sem passagem para Hollywood, sem bilhete dourado, mas definitivamente mais sábia depois do treinamento. O que o Top 31 tem que vencer não é fácil. Quem irá para os programas ao vivo? Nós saberemos nas próximas semanas.

Clicando aqui, você pode conferir no início do artigo, um vídeo em que é mostrado um pouco de como foi a experiência de Lindsey no workshop.

Fontes: @14gelly e Rolling Stone

Tradução: Carolina Martins C.

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