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23Maio2013
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Artigo e Entrevista na Revista Teens (Singapura) – Maio/2013
Confira o artigo abaixo publicado na edição de Maio da Revista Teens de Singapura. A entrevista é parte da entrevista realizada pela Rádio HOT Fm 91.3 em Março, quando Adam Lambert estava em Singapura para a realização de um show, conforme publicamos aqui.
Conhecendo o Sr. Glambert O ex-participante do American Idol, Adam Lambert conta para Cheryl Ong como a competição o impulsionou de um talento tespiano individual para um astro global
No momento em que Adam Lambert adentrou o cômodo sua presença eletrizante carregou a atmosfera com alto astral. Com seu topete – que é a sua marca -, lápis de olho, unhas pintadas de preto e seu espírito extraordinário, sua personalidade fora do palco é tão extravagante como no mesmo. Cumprimentado a mídia com um sorriso elétrico e um alegre “É uma festa!”, o bem disposto e flexível cantor nunca abandonou o espírito de glam-rocker, mesmo quando abnegou perguntas sobre aquela crítica infame de “Os Miseráveis” durante uma entrevista no pretensioso W Hotel. Ao contrário do roqueiro emo que causou ondas de choque na indústria musical com sua aura viciante no “American Idol”, pessoalmente o astro de 1,85m tem genes divertidos o suficiente para ser um comediante de stand-up.
Você conquistou tantas coisas tão jovem. Há alguma outra coisa que você sonha em realizar?
Eu quero continuar no ramo das artes. Se algo relacionado à câmera acontecer algum dia, como um filme ou algo na TV seria muito divertido.Qual seria o papel dos sonhos para você?
Talvez algo engraçado [ou] uma comédia. Bom, eu acho que um vampiro é algo muito previsível, nesse ponto, não é? [Risos] Talvez uma comédia sobre vampiros. Seria legal. Eu assistia “True Blood” – é engraçado. Algo com por trás das câmeras seria divertido. Eu quero fazer designs. Eu gostaria de fazer coisas por trás das câmeras também. Talvez algo relacionado à moda, ou [até] dirigir algo em algum momento.Você recentemente se enroscou em uma polêmica por conta de suas opiniões sobre “Os Miseráveis”…
Não vamos falar disso. Eu já falei sobre isso. [Risos] Eu sempre tenho opiniões. E eu acho que ser um artista e ter uma opinião são coisas que combinam muito bem. Uma das dificuldades de ser um artista pop no mundo de hoje é que, se você tem uma opinião contrária, todos ficam muito pessoalmente ofendidos. Mas eu não pretendo ser ofensivo ao discordar de algo que alguém sente. Eu só quero discutir sobre. Eu acho que conversando, se dedicando, um pequeno debate amigável é muito bom para o cérebro, para o espírito e para as artes. Sabe, é bom ter opiniões fortes.Você tem uma identidade muito forte com toda a sua marca de estilo glam-rock. Você sempre foi seguro assim na adolescência?
Bom, sim e não. Eu acho que por ser um artista e crescer fazendo teatro, você tem que fingir ser auto-confiante. Faz parte do espetáculo, ter que subir no palco e agir como “Eu saquei, está tudo bem.” Por baixo disso tudo eu sempre tive problemas, e ainda passo por alguns problemas pessoais. Eu acho que arte do que faço é tentar inspirar pessoas, fazê-las se sentirem mais fortes, poderosas e sexys, então é mais algo que eu projeto. Mas eu passo por minhas próprias preocupações e problemas com aparência como todo mundo. Quando eu era uma criança, um adolescente, eu não era tão confiante como eu sou agora, eu definitivamente cresci muito mais, eu acho que experiências e relacionamentos nos ensinam muito. Amigos, família, parceiros. Eles mudam quem você pensa que é quando se olha no espelho.Você tem rituais antes de entrar no palco?
Não faço nada muito estranho, eu não sacrifico nenhum filhote de cabra atrás do palco. [Risos] Geralmente eu bebo chá. [Minha dieta] é muito mais vegetariana. Eu faço alguns aquecimentos, quando eu posso eu tento me exercitar antes, ajuda o sangue a circular.Seu álbum mais recente é chamado de “Trespassing”. Você se sentiu culpado por este ou quaisquer outros delitos notáveis???
Delitos notáveis [risos]? Não, eu estou bem. “Trespassing” é uma metáfora para descobrir o novo, se arriscar e enfrentar algo que você não necessariamente enfrentaria, ou entrar em uma comunidade ou situação onde você não é necessariamente bem vindo de braços abertos, mas que se deve ter fé em si mesmo e andar para frente. Assim é a realidade do meu estilo de vida, do meu ponto de vista. Estando na indústria do entretenimento, me arriscando no “Idol” e com diferentes projetos que assumi nos últimos anos, tudo isso tem sido um desafio. Então, “Trespassing” é como um chamado para todos irem em frente.Você sente que seus amigos trespassam seu espaço pessoal às vezes?
Oh, as pessoas trespassam meu espaço pessoal o tempo todo! Você esteve no aeroporto no outro dia [risos]? Faz parte do jogo.Sendo um ícone de moda, quais são suas preferências ao se vestir?
Eu amo alta moda; Eu amo as coisas que estão nas passarelas. Eu também gosto de coisas que, obviamente, são completamente inesperadas, que você não necessariamente usaria para estar chique, algo que é um pouco estranho. Eu não levo a moda tão a sério, no sentido de que às vezes eu estou ridículo, às vezes eu pareço louco. E isso faz parte da minha expressão, quero me libertar e ser expressivo, e talvez inspirar um sorriso em alguém. Nem tudo é feito para ser dito, “Oh sim, isso cai muito bem.” Você sabe, é música, música pop. E eu estou viajando, porque não usar alguma coisa louca com plumas só porque eu quis? É divertido.Você cresceu diferente e único. Como você lidou com valentões na escola que lhe irritavam porque você era diferente?
Eu era meio solitário. A minha forma de lidar com a diferença era me isolando, que não é o melhor caminho. Eu acho que, ao ficar mais velho, no colegial, eu percebi que viver em comunidade é algo muito importante. Se você encontra uma atividade que realmente ama há a chance de você encontrar alguém que também ame muito, e isso cria um vínculo. E essa foi a minha salvação. Me envolver com o teatro, o coral, fotografia, conselho estudantil, coisas que reúnem pessoas que pensam da mesma forma, e nós nos demos bem. E nós celebrávamos uns aos outros porque podíamos criar juntos, não importava quais eram as nossas preferências [e diferenças].Você já estava muito envolvido com a música como uma profissão antes de participar do “Idol”. O quão diferente você acha que sua jornada musical teria sido se você não tivesse participado da competição?
Ela mudou tudo, eu sou muito grato ao “Idol”. Eu estava fazendo muitos teatros, então comecei a me interessar por gravar músicas, escrever as minhas próprias, comecei a trabalhar com diferentes compositores e produtores em LA e sentir como era estar na indústria, conversar com pessoas que tiveram um contrato que foi cancelado e foram contratadas novamente e aprendi muito sobre os negócios e senti como era. Eu provavelmente podia ter dado mais tempo para isso, mas como eu percebi que alguém como eu, diferente como era, com 27 anos na época, e com o teatro como plano de fundo, as chances de ser contratado por uma grande gravadora eram muito pequenas. Então eu pensei: “O que eu posso fazer para mudar a minha situação?” E quando um teste para o “Idol” surgiu em uma conversa entre eu e meus amigos eu pensei que aquele seria um ótimo jeito de me garantir, na plataforma da televisão, que é enorme. Conquistar muitas pessoas, e deixar nas mãos delas. E se elas gostam do que eu faço, provavelmente uma gravadora gostaria do que eu faço, uma vez que eles estão muito preocupados em ganhar dinheiro [Risos].
Fontes: Adam Lambert Fan Club (1), Adam Lambert Fan Club (2), Adam Lambert Fan Club (3) e Adam Lambert Fan Club (4)
Tradução: Elisa Ferrari
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